RUÍDOS SOBRE FISCAL MANTÊM AVERSÃO A ATIVOS LOCAIS, ENQUANTO NY TEM DIA POSITIVO

Novos ruídos sobre a questão fiscal voltaram a impor cautela aos ativos locais, que ficaram completamente descolados dos pares externos, onde o otimismo com possíveis medidas pontuais de estímulos nos EUA, como para o setor aéreo, deu o tom dos negócios. Apesar de o ministro da Economia, Paulo Guedes, ter negado que o governo pretenda esticar o auxílio emergencial para o primeiro semestre de 2021, como circulou nas mesas de negócios no fim da manhã, trazendo forte estresse para os mercados, a verdade é que o quadro fiscal seguirá incerto. Até porque, a definição sobre o Renda Cidadã e a origem dos recursos para bancá-lo deve mesmo ficar para depois das eleições municipais. Ou seja, os investidores sabem que esse quadro de incerteza ainda irá perdurar por mais de um mês e, desta maneira, tendem a ter cautela adicional ao montar posições em ativos brasileiros. Para aumentar o cenário de dúvidas em relação ao quadro fiscal, sinais de que o governo pode recorrer a novo orçamento de guerra na hipótese de segunda onda de covid em 2021 fazem com que os agentes trabalhem com a hipótese de mais gastos à frente. Nesse ambiente, o dólar, que chegou a ceder para a casa de R$ 5,55 pela manhã, terminou o dia com valorização de 0,53% ante o real no mercado à vista, cotado a R$ 5,6250, enquanto cedeu em relação à maioria das demais divisas emergentes. A curva de juros também não escapou de uma piora. Apesar da leve queda nas taxas curtas e intermediárias, os vencimentos longos voltaram a subir, resultando em aumento da percepção de risco via mais inclinação para a curva. E o Ibovespa, apesar de ter encerrado o pregão perto do zero a zero, com ajuda de algumas exportadoras, de Vale e do setor siderúrgico, ficou totalmente descolado dos pares em Wall Street. Enquanto a Bolsa local cedeu 0,09%, aos 95.526,26 pontos, todos os principais índices de Nova York subiram quase 2%. E ainda que a ata do Fed não tenha definido novos rumos para os ativos, a autoridade monetária americana contribuiu para o apetite por risco, ao confirmar uma postura mais acomodatícia.

 

 

 

CÂMBIO

O real operou hoje descolado de outras moedas de países emergentes, em dia em que a influência do noticiário doméstico acabou ofuscando o exterior positivo. Com os investidores propensos a tomar risco no mercado internacional, o dólar caiu de forma generalizada, chegando a recuar mais de 1% no México, mas aqui o vai-e-vem sobre a situação fiscal do Brasil falou mais alto e a moeda americana acabou tendo novo dia de volatilidade, firmando alta na reta final dos negócios.

 

Após oscilar entre a mínima de R$ 5,55 e encostar em R$ 5,64, o dólar à vista fechou em alta de 0,53%, cotado em R$ 5,6250. No mercado futuro, o dólar com liquidação em novembro subia 0,57% às 17h, em R$ 5,6295, com volume de negócios somando US$ 16 bilhões, em linha com os últimos dias.

 

O noticiário fiscal dominou as atenções das mesas de câmbio. Primeiro, o dólar foi às máximas do dia com a notícia do portal da revista Veja de que o governo estudava prorrogar o auxílio emergencial até junho de 2021. Pouco depois, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou esta intenção e o dólar caiu para as mínimas.

 

Nos negócios da tarde, a moeda chegou a zerar a queda com a notícia publicada pelo Broadcast, com fonte do governo garantindo que a definição do financiamento do Renda Cidadã só sai mesmo após eleições, mas se não houver fonte de recursos dentro do teto, não haverá programa.

 

Para um ex-diretor do Banco Central, os ruídos sobre a situação fiscal do Brasil e a volatilidade acima da média no mercado só vão acabar quando o governo detalhar com clareza as fontes de financiamento do Renda Cidadã e como vai ficar o Orçamento de 2021. Sem essa clareza, diz ele, o dólar não sai do nível atual, em volta dos R$ 5,60, bem acima do que sugerem os fundamentos da economia, ao redor de R$ 5,00, calcula ele.

 

O risco de o governo esperar até depois das eleições para isso, avalia este executivo, é afetar negativamente a confiança dos investidores e consumidores, prejudicando a retomada da atividade nesta reta final de 2020.

 

“Com o presidente Bolsonaro interessado em que a Renda Cidadã comece no início de 2021, as preocupações sobre a quebra do teto de gastos não vão diminuir”, afirma o economista para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, William Jackson. Na avaliação do economista, o novo programa social do governo já provocou uma “confusão” no país e a pressão para mais flexibilidade fiscal em Brasília vai persistir, estressando os investidores. Ele espera o dólar acima de R$ 5,00 ao menos até o final de 2021.

 

Os estrategistas do Citigroup em Nova York ressaltam que essa montanha russa do noticiário fiscal nos últimos dias só contribui para aumentar a incerteza com o Brasil. O reflexo é a piora dos ativos, com o real perdendo força e a curva de juros a termo ficando mais inclinada. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em entrevista à rádio Jovem Pan, admitiu que um dos fatores para a perda de valor do real é o “ruído todo que vem do fiscal”.

 

No exterior, a quarta-feira foi de busca por ativos de risco. A perspectiva de um pacote de socorro para o setor aéreo americano, uma recuperação das perdas recentes e a sinalização de Trump de que está disposto a aprovar a distribuição de cheques de US$ 1.200 para os americanos ajudaram a elevar a busca por risco, ressalta o diretor do MUFG Union Bank, Christopher Rupkey, em e-mail a investidores. Assim, mesmo Trump enterrando ontem as chances de um pacote fiscal mais ambicioso antes das eleições, as notícias de hoje agradaram.

 

A ata do Fed reforçou o compromisso do banco central americano de seguir apoiando a atividade com estímulos extraordinários, mas alertou para riscos e para a perda recente de fôlego da economia. (Altamiro Silva Junior – [email protected])

 

 

17:30

 

Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima

Dólar Comercial (AE) 5.62500 0.5326 5.63900 5.55150

Dólar Comercial (BM&F) 5.5635 0

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5638.000 0.71454 5644.500 5555.000

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5610.363 02/10

 

 

 

JUROS

A quarta-feira foi marcada por volatilidade nos juros, que alternaram movimentos de alta e baixa ao sabor do noticiário em torno do cenário fiscal e político. No fechamento, tinham viés de queda até o miolo da curva e de alta nas demais. A trajetória indefinida das taxas ao longo do dia e o encerramento próximo aos ajustes anteriores ilustram bem o grau de incerteza que vem marcando os negócios, com o mercado bastante suscetível ao vaivém de declarações e especulações em torno do Renda Cidadã. Com o foco concentrado nos eventos domésticos, a ata do Federal Reserve, destaque da agenda, não chegou a mexer com a curva.

 

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou em 3,27%, de 3,355% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 4,825% para 4,77%. O DI para janeiro de 2025 fechou com taxa estável em 6,66% e a do DI para janeiro de 2027 terminou em 7,58%, de 7,554%. Desse modo, a curva voltou a ganhar inclinação, revertendo o movimento de redução que vinha mostrando nos últimos dias.

 

A sessão começou com declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertando sobre a questão fiscal, o que já trouxe pressão de alta às taxas na abertura, que ainda de manhã acentuou com informações de bastidor trazidas pelo site da Revista Veja, de que o governo estaria estudando prorrogar o pagamento do auxílio-emergencial até junho de 2021. No começo da tarde, o ministro da Economia, Paulo Guedes, desmentiu a informação, dizendo que a chance de isso ocorrer é “zero” e as taxas, então, desaceleraram a alta.

 

Já perto da última hora da sessão regular, os DIs passaram a cair com informações vindas de Brasília, em torno do compromisso fiscal do governo. Segundo fontes, integrantes do governo garantem estar descartada qualquer solução para o Renda Cidadã que fure o teto de gastos. O próprio presidente Jair Bolsonaro já teria comunicado a equipe que sem solução dentro do teto o programa não sairá. Diante da costura política difícil, uma definição, porém, deverá ocorrer só uma semana após as eleições municipais, segundo a previsão da equipe econômica.

 

“Essas manchetes foram o gatilho para o stop dos investidores tomados”, disse um gestor. De maneira geral, o volume negociado manteve-se, a exemplo dos últimos dias, expressivo, sobretudo nos vencimentos de curto e médio prazo, onde estão as posições que refletem a leitura da influência da política fiscal sobre a monetária. O DI para janeiro de 2022 girou 741 mil contratos, acima da média diária de 536.691 contratos dos últimos 30 dias.

 

As taxas passaram a cair, mas reduziram o ritmo no fechamento da sessão regular. Profissionais afirmam que para um movimento consistente de alívio nos prêmios é necessário haver ações concretas que vão além de declarações e defesa mais contundente do rigor fiscal que venha da área política e não só da econômica. “(Alívio nos prêmios) sustentável mesmo só se o presidente Bolsonaro defender o fiscal como tem defendido os programas sociais”, disse a gestora de renda fixa da MAG Investimentos, Patricia Pereira.

 

A desaceleração do recuo no fim da sessão também é vista como um possível movimento de preparação para o leilão de prefixados nesta quinta-feira, talvez menos acentuado do que em semanas anteriores, na medida em que o mercado tem tido dificuldade em antecipar o tamanho do risco da operação.

 

No Banco Inter, a avaliação é de que embora os prêmios atuais da curva sugiram oportunidades, o risco é elevado, em meio às tentativas de flexibilizar a âncora fiscal e da falta de avanços de reformas. “Mesmo que o governo volte atrás com a proposta da Renda Cidadã, não acreditamos em um fechamento imediato da curva”, afirma Fabiano Ferrari, da área de Estratégias e Pesquisas Econômicas.

 

“Acreditamos que os juros longos poderão ter queda caso a agenda de reformas avance, de fato, revertendo a trajetória da dívida pública. Mas com eleições se aproximando e cenário político conturbado, a volatilidade e os elevados prêmios devem prevalecer”, disse. (Denise Abarca – [email protected])

 

 

17:30

 

Operação   Último

CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.92

Capital de Giro (%a.a) 5.13

Hot Money (%a.m) 0.59

CDI Over (%a.a) 1.90

Over Selic (%a.a) 1.90

 

 

 

BOLSA

 

A incerteza sobre a situação fiscal doméstica descolou o Ibovespa do dia de recuperação em Nova York, onde os ganhos desta quarta-feira, perto de 2%, reverteram as perdas da sessão anterior. A falta de definição sobre o Renda Cidadã, os rumores, ainda que desmentidos pelo ministro Paulo Guedes, de extensão do auxílio emergencial a meados do próximo ano e mesmo sinais de que o governo pode recorrer a novo orçamento de guerra na hipótese de segunda onda de Covid em 2021 justificam a cautela dos investidores observada na maior parte da sessão.

 

No meio da tarde, contudo, fontes ouvidas pelo Broadcast em Brasília apontaram haver entendimento “técnico” sobre o que deve ser feito e que a definição sobre o financiamento ao futuro auxílio respeitará o calendário eleitoral, ou seja, o “timing político”. O Ibovespa, que até então mostrava perdas moderadas, voltou a terreno positivo e renovou máximas da sessão, mas acabou devolvendo os ganhos perto do fim, encerrando em leve baixa de 0,09%, aos 95.526,26 pontos, tendo oscilado entre piso de 94.880,65 e pico de 96.379,57, com giro financeiro a R$ 23,1 bilhões e abertura aos 95.615,82 pontos.

 

Na semana o índice avança 1,61% e, no mês, 0,98% – em 2020, cede 17,40%. As idas e vindas na costura do Renda Cidadã – que deve sair apenas depois das eleições municipais – e na discussão das fontes de financiamento ao futuro programa de auxílio contribuem, no entanto, para que o mercado engula com uma pitada de sal o recente compromisso do governo de construí-lo dentro do teto de gastos. “Há muito vai, não vai e até que se tenha a definição do que de fato será feito, o mercado continuará a ser movido pelo rumor. Não tem jeito”, diz um operador de renda variável.

 

“Chegamos a ter hoje uma leve alta, nada muito consistente, em cima de uma ação ou outra de peso, como Vale (+2,64% no fechamento) e Ambev (+1,42%). O mercado ainda não está muito convencido, então os movimentos seguem bem contidos, ainda em razão de incertezas como a eleição americana e a situação fiscal no Brasil. A fala do Guedes chegou a animar um pouco, mas o que se tem é volatilidade até que surjam definições”, diz Márcio Gomes, analista da Necton Investimentos.

 

Segundo fontes ouvidas hoje pelas jornalistas Adriana Fernandes e Jussara Soares, do Broadcast em Brasília, se não for encontrada uma fonte de financiamento para o Renda Cidadã, o programa não será executado. De acordo com as mesmas fontes, a decisão do presidente Bolsonaro é de fazer o Renda Cidadã dentro do teto constitucional.

 

“O mercado aguarda coesão, uma posição em direção única: ainda se percebe desgaste da equipe econômica, alguma perda de credibilidade com a pressão por gastos a partir da ala política, inclusive dentro do governo. O mercado não está comprador nesta situação atual, que favorece posições curtas, na falta de direcional – até junho, julho, estava pagando para que desse certo, mas já no início de agosto veio a luz amarela”, diz Thomás Gibertoni, especialista em investimentos da Portofino Multi Family Office.

 

Entre as empresas e setores, além de Vale e Ambev, destaque nesta quarta-feira para siderurgia, em especial Usiminas (+2,62%) e Gerdau PN (+3,23%), maior alta do Ibovespa na sessão, após melhora de recomendação – logo atrás veio Gerdau Metalúrgica, em alta de 3,19% no fechamento, e Vale ON (+2,64%). No lado oposto do Ibovespa, IRB teve novo dia de perda acentuada, hoje de 10,18%, seguido por CVC (-5,76%) e Cielo (-5,13%). (Luís Eduardo Leal – [email protected])

 

 

17:20

 

Índice Bovespa   Pontos   Var. %

Último 95526.26 -0.09284

Máxima 96379.57 +0.80

Mínima 94880.65 -0.77

Volume (R$ Bilhões) 2.30B

Volume (US$ Bilhões) 4.12B

 

 

 

 

17:30

 

Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. %

Último 95485 0.09434

Máxima 96430 +1.08

Mínima 94730 -0.70

 

 

 

MERCADOS INTERNACIONAIS

As bolsas de Nova York fecharam com alta forte, apoiadas pelo recuo parcial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na concessão de estímulos fiscais. Após descartar ontem negociar um grande pacote com a oposição, hoje ele – que continua a melhorar da covid-19, segundo seus médicos – disse que pode apoiar alguns estímulos, como para o setor aéreo. A ata do Federal Reserve (Fed), divulgada nesta tarde, confirmou a postura acomodatícia do banco central americano e contribuiu para o apetite por risco. Entre os Treasuries, os juros subiram na maioria, enquanto no câmbio o dólar caiu frente a outras moedas principais, sem muito impulso. Entre as commodities, o petróleo fechou em baixa, com o risco de desequilíbrio na oferta e demanda ainda no radar e ajustes após a alta de mais de 3% da sessão anterior.

 

A disposição de Trump em ceder em alguns pontos apoiou o apetite por risco hoje, embora um pacote fiscal mais robusto tenha sido barrado por ele antes das eleições. O presidente continua a melhorar de saúde, informou nesta tarde sua equipe médica, sem sintomas da covid-19 há mais de 24 horas.

 

Também nesta tarde, foi publicada a ata da mais recente reunião do Fed. O documento mostrou que os dirigentes viam incertezas “muito elevadas” à perspectiva, com o novo coronavírus, como era de se esperar, o fator crucial para o rumo da atividade. O Fed via recuperação no mercado de trabalho, mas ainda em nível inferior ao de antes da pandemia, e reafirmou seu compromisso em manter postura dovish, destacando por exemplo que suas compras de ativos têm contribuído para manter as condições financeiras relaxadas, apoiando a recuperação. Após a ata, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, afirmou que mais medidas fiscais tornariam a economia “mais forte” e destacou a incerteza trazida pela pandemia.

 

O CIBC destaca em relatório o fato de que a ata se refere a uma reunião anterior às mais recentes idas e vindas na negociação fiscal, por isso considera que ela traz poucas luzes sobre o próximo passo do Fed, e nota que as projeções do BC incluíam mais apoio fiscal. “Se o estímulo ficar menos generoso ou chegar depois, esses dirigentes teriam de ter uma perspectiva mais fraca”, conclui. O CIBC diz ainda que o fato de que o Fed não discutiu sobre o ritmo ou a duração das compras de bônus, como esperado por alguns no mercado, acabou por apoiar os juros dos bônus de mais longo prazo.

 

O MUFG, por sua vez, vê poucas novidades na ata e destaca que o Fed mantém o ritmo das compras de bônus, avaliando que o mercado acionário não gostará quando essas operações forem reduzidas. Já a Capital Economics diz que algumas avaliações dos dirigentes pareciam mais otimistas, na última reunião, com dados melhores do que o previsto. Com isso, a consultoria diz que não haveria motivo para o Fed considerar aumento em suas compras mensais de bônus. Para a Capital, porém, o avanço recente nos juros dos Treasuries mais longos é um lembrete de que o Fed pode não ter de confiar apenas em seu forward guidance para conter esses retornos.

 

Entre os Treasuries, os juros ficaram sem sinal único, mas os mais longos subiram, com Trump e Fed no radar. No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos caía a 0,148%, o da T-note de 10 anos subia a 0,786% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 1,591%.

 

Nas bolsas, houve ganhos com a perspectiva de mais apoio fiscal e Fed dovish, com todos os setores em alta. O Dow Jones fechou com ganho de 1,91%, em 28.303,46 pontos, o S&P 500 subiu 1,74%, a 3.419,45 pontos, e o Nasdaq avançou 1,88%, a 11.364,60 pontos.

 

Já no câmbio, o índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, recuou sem muito impulso, em baixa de 0,06%, a 93,630 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 106,07 ienes, o euro tinha alta a US$ 1,1764 e a libra avançava a US$ 1,2915, quase estável. Para o BBH, o dólar “segue vulnerável”, com chance de não haver estímulo fiscal antes da eleição e o desempenho econômico americano modesto.

 

Entre as commodities, o petróleo WTI para novembro fechou em baixa de 1,77%, em US$ 39,95 o barril, na Nymex, e o Brent para dezembro caiu 1,55%, a US$ 41,99 o barril, na ICE. Além de ajuste após a alta de mais de 3% na sessão anterior, continuou em foco o risco de excesso de oferta e dúvidas sobre a demanda, enquanto o relatório semanal de estoques nos EUA teve pouco impacto hoje. (Gabriel Bueno da Costa – [email protected])

 

 

 

 

 

 




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