NEGOCIAÇÕES POR MAIS ESTÍMULOS NOS EUA TRAVAM, BOLSAS VIRAM E CAEM NA HORA FINAL

Blog, Cenário
O rumo dos mercados acionários, tanto aqui quanto em Nova York, mudou completamente na hora final de negócios. Depois de o sentimento positivo prevalecer em boa parte do pregão, amparado pela notícia sobre uma vacina contra a covid-19 registrada pela Rússia e por expectativas em relação às negociações por mais estímulos nos EUA, uma mudança de percepção em relação a este último fato determinou a fuga do risco. No fim da tarde, o líder republicano do Senado americano, Mitch Mcconnell, afirmou que as negociações com democratas por uma nova rodada de estímulos fiscais estão travadas. Foi o que bastou para colocar todos os índices de ações de Wall Street em queda, inclusive o S&P 500, que chegou perto da máxima história intraday durante o pregão de hoje. Até então, ações de setores que seriam beneficiados com controle da pandemia trazido por uma eventual vacina, como o de aviação e de cruzeiros, avançavam. E também por conta da notícia sobre a vacina, o ouro, que vinha em rali, caiu mais de 4%. O Ibovespa, que parecia ter estacionado nos 103 mil pontos pela segunda sessão seguida, foi profundamente contaminado por essa virada final e renovou sucessivas mínimas, se aproximando de perder o nível de 102 mil pontos. As principais blue chips - Petrobras, Vale e bancos - terminaram no vermelho, conduzindo a queda de 1,23% do índice, aos 102.174,40 pontos. Os juros futuros, que já vinham descolados do otimismo externo, mantiveram a toada de alta, ainda em reação ao aumento do risco fiscal, o que significa nova inclinação da curva a termo. Comentários sobre estender benefícios e o estado de calamidade desagradam os investidores. A ata do Copom também destacou a questão fiscal, trouxe a ideia de uma pausa no afrouxamento monetário, mas não fechou a porta para novos cortes, o que manteve os vencimentos de DI mais curtos perto da estabilidade. Já o dólar, que caiu ante o real na maior parte da sessão, manteve o sinal negativo, mas a intensidade diminuiu depois da piora em Nova York. A moeda, que passava por uma correção após quatro pregões de alta, reagindo ao noticiário mais ameno no exterior, operava abaixo de R$ 5,40 e recuava mais de 1% pouco antes das 16h, mas terminou valendo R$ 5,4156 no mercado à vista, com desvalorização de 0,93%.  
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  MERCADOS INTERNACIONAIS O mercado acionário americano inverteu subitamente o sinal na última hora do pregão e fechou em baixa, após o líder da maioria republicana no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, demonstrar pessimismo sobre as negociações em Washington por um novo pacote fiscal. Também havia expectativa no mercado pelo anúncio da companheira de chapa do democrata Joe Biden na disputa pela Presidência, que será a senadora Kamala Harris. Durante a maior parte da sessão, porém, prevaleceu o otimismo com a informação de que a Rússia pode ter registrado a primeira vacina contra a covid-19, e o índice acionário S&P 500 chegou perto da máxima histórica intraday. O ouro, que vinha em rali, caiu mais de 4%, e os juros dos Treasuries subiram. No mercado cambial, o dólar vinha em queda ante outras divisas fortes, mas passou a subir no final da tarde. O petróleo chegou a avançar, em meio ao otimismo, mas fechou em baixa, com dúvidas sobre a recuperação da demanda.   "Por enquanto, todos os olhos ainda estão em Washington, enquanto os mercados aguardam algum tipo de acordo sobre estímulo fiscal, com milhões de americanos prestes a ser despejados", escreveu no começo do pregão o analista Boris Schlossberg, da BK Asset Management. Naquele momento, o tom ainda era de otimismo entre os investidores, mas o mercado acionário americano piorou perto do horário de fechamento, justamente após sinais dados por McConnell de que ainda há impasse nas negociações entre republicanos e democratas para o pacote de estímulos trilionário.   Após o fechamento do mercado, Biden anunciou que a senadora Kamala Harris, da Califórnia, será sua vice-presidente na chapa democrata que disputará a Casa Branca com o presidente Donald Trump em novembro.   Com a virada nos minutos finais de negociação, o índice S&P 500 recuou 0,80%, a 3.333,69 pontos, depois de quase ter alcançado a máxima histórica intraday, e o Dow Jones caiu 0,38%, a 27.686,91 pontos. O Nasdaq, que já vinha em queda, registrou perdas de 1,69%, a 10.782,82 pontos, pressionado por uma correção nas ações de empresas de tecnologia, que até agora foram as que mais obtiveram ganhos durante a crise.   O otimismo que prevaleceu durante o dia foi impulsionado pelo anúncio de uma possível vacina da Rússia contra a covid-19, ainda que a efetividade da imunização seja questionada por especialistas. A OMS, por exemplo, quer mais informações para verificar se a vacina é eficiente e segura. Além disso, repercutia bem no mercado a declaração dada ontem pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de que considera um corte em impostos sobre rendas médias e ganhos de capital.   A menor busca por segurança levou a uma correção no ouro, que havia engatado um rali nas últimas semanas. Na Comex, divisão para metais da Nymex, o contrato do metal precioso para dezembro caiu 4,58%, a US$ 1.946,30 a onça-troy, perdendo a marca de US$ 2 mil por onça-troy, alcançada na semana passada.   Os investidores também desfizeram posições em Treasuries e, com isso, os juros subiram. No final da tarde em Nova York, o rendimento da T-note de 2 anos subia a 0,152% e o da T-note de 10 anos avançava a 0,632%.   O petróleo, que chegou a se beneficiar do bom humor do mercado, encerrou o dia em baixa. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para setembro recuou 0,79%, a US$ 41,61 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para outubro perdeu 1,09%, a US$ 44,50 o barril. Ainda há dúvidas sobre a recuperação da demanda pela commodity energética.   No mercado cambial, o dólar inverteu o sinal no final do pregão e passou a subir em relação a rivais. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante seis divisas fortes, avançava 0,12%, a 93,698 pontos, no final da tarde em Nova York. Durante a maior parte da sessão, no entanto, o euro havia sido beneficiado pela divulgação do índice de expectativas econômicas da Alemanha, que subiu de 59,3 pontos em julho para 71,5 pontos em agosto, acima do esperado por analistas. (Iander Porcella - [email protected])   BOLSA   Na véspera do vencimento de opções sobre o índice, o Ibovespa parecia ter estacionado hoje nos 103 mil pontos pela segunda sessão, em dia que se mostrava modorrento, com variação de pouco mais de 1.000 pontos entre a mínima e a máxima na ausência de catalisadores, especialmente domésticos, que o conduzissem mais acima ou de fatores que o induzissem a uma realização abaixo da resistência dos 105 mil pontos. Contudo, depois de 16h, acompanhando guinada negativa em NY, o índice de referência da B3 perdeu sustentação, chegando a 102.174,26 pontos na mínima da sessão, às 16h53, com máxima a 104.408,92 pontos, pela manhã. Ao final, mostrava queda de 1,23%, a 102.174,40 pontos, praticamente no piso do dia, com perda de 0,58% na semana e de 0,72% no mês - no ano, cede 11,65%.   Petrobras (PN -1,58% e ON -1,70%) e bancos (BB -1,45% e Santander -1,81%), que operavam no azul mais cedo, passaram a acentuar perdas, retirando o suporte que proporcionavam ao Ibovespa na sessão. Destaque também para queda de 3,09% em Vale ON, a quarta maior desta terça-feira entre os componentes do índice. Na ponta negativa, Cosan caiu 3,43%, seguida por Braskem (-3,25%) e Sabesp (-3,15%), com Gol (+8,45%), Azul (+7,07%) e CVC (+6,54%) no lado oposto, em dia de anúncio da Rússia sobre a conquista de vacina para a Covid-19, talvez um passo em direção à normalização da vida, pós-pandemia. O giro financeiro da sessão totalizou R$ 28,6 bilhões.   Levando consigo o Ibovespa, a reviravolta em Nova York foi atribuída a comentários do líder republicano no Senado, Mitch McConell, indicando estar travada a negociação com os democratas sobre nova rodada de estímulos fiscais nos EUA. Ao fim, os três índices de NY fecharam no negativo, com destaque para perda de 1,69% no Nasdaq que, desde mais cedo, flertava com ajuste negativo na sessão, enquanto o S&P 500, que parecia se reaproximar de terreno recorde, ao fim mostrou baixa de 0,80%. A expectativa para o anúncio do nome da vice na chapa democrata de Joe Biden à eleição do novembro nos EUA também pode ter contribuído para a cautela perto do fim da sessão. Com o pregão aqui já encerrado, foi anunciado que a vice será a senadora Kamala Harris.   "O segundo semestre tende a ser mais volátil, com a eleição americana, que passa a ser o foco de todos", observa Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da Levante. "Por aqui, está faltando um norte claro para o investidor - algum movimento que balance, para cima ou para baixo", acrescenta. "Os balanços do segundo trimestre não foram um mar de sangue, mas a recuperação da economia anda devagar no Brasil, diferentemente do que acontece nos EUA, onde já se observa retomada do emprego, com geração de vagas."   Alguns fatores domésticos, como a confirmação na ata do Copom da possibilidade de juros ainda menores nos próximos meses, e, no exterior, a indicação de que vacinas contra a Covid-19 podem estar disponíveis antes do que se antecipava, são um alento para uma parte dos analistas. Na ata do Copom, veio a confirmação de que a porta segue aberta para Selic a 1,75% ao ano, o que implica juros reais negativos ou muito perto disso, um fator que favorece o prosseguimento da migração de recursos para a renda variável.   "Além disso, os balanços do segundo trimestre não vieram tão ruins quanto se temia, e alguns setores, mais correlacionados ao PIB, como o de concessionárias de rodovias, já mostram recuperação (de fluxo de tráfego). A retomada tende a se acentuar com juros ainda mais baixos, estimulando segmentos como o da construção", aponta Marcel Zambello, analista da Necton, acrescentando que uma realização de até 3% seria natural para o Ibovespa, considerando a progressão observada no índice desde abril.   "No exterior, as bolsas já estão retornando a níveis pré-pandemia, antecipando uma recuperação em V para a economia global", diz Zambello, observando também que, ainda que questionada, a vacina da Rússia é um progresso, no sentido de que pode vir acompanhada por outras vacinas, "quem sabe ainda neste terceiro trimestre, antes do que se antecipava".(Luís Eduardo Leal - [email protected])     17:23   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 102174.40 -1.22779 Máxima 104408.92 +0.93 Mínima 102174.26 -1.23 Volume (R$ Bilhões) 2.85B Volume (US$ Bilhões) 5.26B         17:38   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 102330 -0.73722 Máxima 104655 +1.52 Mínima 101840 -1.21       JUROS Na contramão do bom humor generalizado nos mercados nesta terça-feira, os juros oscilaram entre a estabilidade nos vencimentos de curto e médio prazos e alta no trecho longo, sem que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) pudesse dar um norte claro para a curva. O documento pouco agregou ao cenário de apostas para a Selic, com a precificação ainda apontando cerca de 80% de chance de manutenção para setembro. O único consenso é o de que a taxa básica não deve subir tão cedo, mas nem por isso uma nova flexibilização já estaria contratada, com os diretores destacando o risco de "reduções adicionais" trazerem maior instabilidade aos preços dos ativos. A questão fiscal, endossada pela ata também como condição importante a ser observada para o futuro da política monetária, continuou pesando na ponta longa e inclinando a curva, com os agentes na expectativa pela reunião entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no fim da tarde para discutir a agenda econômica.   A taxa do contato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 fechou em 1,870%, de 1,875% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2022 passou de 2,692% para 2,68%. A taxa do DI para janeiro de 2025 subiu de 5,483% para 5,56% e a do DI para janeiro de 2027, de 6,443% para 6,54%.   Segundo o gerente da Mesa de Reais da CM Capital, Jefferson Lima, a ata fez preço no começo da sessão, pela confirmação de que a Selic deve seguir em níveis baixos por um período prolongado, mas durante o dia surgiram várias leituras do documento, o que limitou essa reação inicialmente positiva. "O mercado passou o dia tentando interpretar a ata", disse.   Na avaliação do economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, a ata foi "confusa" e não conseguiu ditar a dinâmica da curva, que, na dúvida, segue respondendo mais à questão fiscal, apesar de hoje o apetite ao risco no exterior estar favorecendo ações e moedas emergentes. "A ata é dúbia. Parece que o BC quis fazer um hedge, abrindo cenários alternativos para não fechar totalmente a porta para os cortes", disse.   Parte do mercado passou a trabalhar com a ideia de que o BC pode fazer uma pausa nos cortes em setembro e, a depender do quadro fiscal, retomar a queda da Selic no encontro seguinte, depois que a ata citou que "novas reduções de juros demandariam maior clareza sobre a atividade e inflação prospectivas e poderiam ser temporalmente espaçadas”.   O Bank of America (BofA), que esperava Selic estável, alterou a projeção, passando a prever corte para 1,75% em outubro, com pausa em setembro para monitorar os riscos fiscais. "A ata trouxe um tom mais 'dovish' do que o comunicado, esclarecendo que, no evento de mais cortes, eles seriam espaçados. Também esclareceu que a assimetria de riscos vem do fiscal, mas notou que, apesar disso, a inflação permanece abaixo da meta", diz o banco, em relatório.   Na medida em que o BC admitiu ver riscos à estabilidade financeira no caso de novos cortes se não houver maior solidez fiscal, é o noticiário em torno desse assunto e também da agenda de reformas que seguirá no foco do investidor. Por isso, há expectativa sobre a reunião de hoje entre Guedes e Maia. Segundo apurou o Broadcast, a equipe econômica prepara uma força-tarefa no Congresso em defesa do teto de gastos, diante da forte pressão para mudança da regra. A ideia é apresentar dados que mostrem a atual situação fiscal e quais consequências do abandono do mecanismo neste momento. Um roadshow está sendo preparado pelo Ministério da Economia.   O desconforto com as questões fiscais vem empinando a curva há vários dias e hoje algumas medidas de inclinação chegaram aos maiores níveis desde o fim de junho, como é o caso do spread entre os DIs janeiro de 2027 e janeiro de 2025 (98 pontos-base) e janeiro de 2027 e janeiro de 2023 (273 pontos). (Denise Abarca - [email protected])     17:36   Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.89 Capital de Giro (%a.a) 7.02 Hot Money (%a.m) 0.82 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90       CÂMBIO O dólar teve um dia de fraqueza frente ao real assim como ante a maioria das moedas de países emergentes. A divisa dos Estados Unidos chegou a ser cotada, na mínima, a R$ 5,3729, mas ao final do dia se recuperou um pouco para encerrar a sessão a R$ 5,4156, em queda de 0,93%. O avanço na reta final da sessão de negócios teve como mote a sinalização de mais uma travada nas negociações por mais estímulos à economia americana.   Mas, de acordo com profissionais que acompanham esse mercado, durante todo o dia, havia prevalecido o ambiente de percepção um pouco mais otimista sobre o entendimento a respeito do pacote trilhonário no Congresso dos Estados Unidos, o registro de uma vacina contra a Covid-19 pela Rússia e, especificamente no caso do Brasil, algum alívio sobre o andamento das reformas. Além disso, questões técnicas também permearam o dia, levando à realização dos investidores pelo fato de que o dólar vinha se mantendo no nível dos R$ 5,40.   Do dia 31 de julho até ontem, o real estava desvalorizado em 4,75%, atrás apenas do peso chileno (5,60%), segundo cálculos de Otávio Aidar, estrategista-chefe e gestor de moedas da Infinity Asset.   Para ele, especialmente o movimento de hoje está mais ligado ao exterior, do dólar frente a moedas de emergentes. Desde reunião do Fed no final do mês passado, tivemos dias piores para as moedas emergentes, que sofreram nesses últimos dias. No Brasil, preocupações com gasto público foram uma questão adicional. Hoje, o ambiente positivo tem como base as expectativas sobre os estímulos dos Estados Unidos - volta da negociação entre Democratas e Republicanos -, aceleração do processo de vacina e a China dizendo que vai cumprir o combinado da fase 1 do acordo com os Estados Unidos.   "Tudo isso contribuiu para melhorar o desempenho das moedas emergentes, e o Brasil está indo melhor do que todos, uma vez que a percepção é a de que há uma propensão maior de andamento das reformas", disse Aidar.   Hoje a XP investimentos divulgou pesquisa mostrando que a aprovação da reforma tributária na Câmara e no Senado até o fim de 2020 tem probabilidade alta de ocorrer na opinião de 56% dos deputados consultados. Foram ouvidos 146 deputados, com representatividade da composição da Câmara, entre 20 e 31 de julho. Excluídos os parlamentares de partidos de oposição, o porcentual que acredita em aprovação da reforma este ano sobe para 59%, destaca a XP. A segunda matéria que tem mais chance de ocorrer ainda este ano, na visão dos deputados ouvidos, é o programa Renda Brasil, a que 42% dos consultados atribuem chance alta de se transformar em norma até dezembro. Desconsiderando os parlamentares da oposição, essa fatia cai para 40%. O pacto federativo é classificado com chance alta por 35% dos deputados e a PEC emergencial, por 34%.   "Por mais que o ambiente internacional tenha sido positivo, muitas vezes nós atrapalhamos, mas não foi o caso hoje porque, por aqui, vemos que o ambiente político está menos tensionado", avaliou Aidar.   Na avaliação de Fernando Bergallo, da FB Capital, não é possível inferir que o movimento de hoje seja um ponto de inflexão. "Está mais para um movimento de realização de um dólar que veio de R$ 4,80 em junho. Não quer dizer que seja teto, mas R$ 5,40 vem parecendo ponto de realização técnica", afirmou ele, para quem as preocupações com a questão fiscal e o cenário defensivo ainda são pano de fundo. "O mercado vai ficar em compasso de espera sobre questões como o auxílio-emergencial tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos", disse, lembrando que o dólar ainda está se mantendo alto, não tendo havido movimento forte de desvalorização.   A volatilidade tem sido a marca constante das sessões no mercado de câmbio. Hoje, a divisa americana oscilou perto de R$ 0,10, tocando a mínima de R$ 5,3729 e a máxima, R$ 5,4628.   A queda do dólar ocorreu ainda que a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada hoje tenha indicado que há possibilidade de haver mais um corte na taxa básica juros, com o câmbio atendendo mais aos sinais externos.   "Estamos passando por um ambiente novo. O Brasil sempre foi acostumado a ter taxa alta, em 2014, taxa acima de 14% e agora está com taxa a 2%, vai ter mais volatilidade. Aí muda a dinâmica. Se antes estávamos falando de uma moeda que, só de carrego, tinha 10%, hoje estamos falando de algo próximo de zero.   O Credit Default Swap (CDS) de cinco anos do Brasil, em dia mais favorável aos ativos de risco no exterior era negociado em 205 pontos, após chegar ontem em 211 pontos, de acordo com cotações da IHS Markit.   (Simone Cavalcanti - [email protected])     17:38   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.41560 -0.9275 5.46280 5.37290 Dólar Comercial (BM&F) 5.4203 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5401.500 -1.55823 5467.500 5376.500 DOLAR COMERCIAL 5466.000 10/08            
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