INCERTEZAS COM FISCAL E DÍVIDA DETERIORAM ATIVOS LOCAIS EM DIA POSITIVO NO EXTERIOR

Os ativos domésticos encerram a semana descolados do exterior e com mais uma rodada de deterioração da percepção de risco em relação ao Brasil. Os investidores embutem nos preços a situação fiscal delicada e indefinida, que acabou resultando na recente pressão sobre a dívida pública, com encurtamento de prazos e aumento de custos já para o montante bilionário que o Tesouro precisa rolar no começo de 2021. Ainda que nenhuma grande novidade tenha aparecido, as dúvidas sobre o respeito ao teto de gastos em 2021 seguem no radar dos agentes, o que significa juros futuros em alta, dólar novamente perto de R$ 5,65 e Ibovespa em queda, complemente na contramão dos pares americanos. No caso das taxas dos DIs, os contratos curtos e os do miolo da curva, onde estão localizadas as grandes posições sujeitas tanto ao risco fiscal quanto à mudança na política monetária, são os mais castigados. Até porque, ainda que a inflação esteja dentro da meta, a pressão recente nos IGPs já tem levado diversas casas a revisarem as estimativas para o IPCA. Nesse ambiente, a moeda dos EUA não apenas teve valorização de 0,34% nesta sexta-feira, a R$ 5,6435 no mercado à vista, como encerrou a semana com avanço de 2,12%, elevando a alta acumulada em 2020 novamente para perto de 41%. No mercado acionário, o Ibovespa cedeu 0,75%, aos 98.309,12 pontos, enquanto a maior parte dos índices em Wall Street e na Europa tiveram ganhos, impulsionados por indicadores positivos e pela informação de que a farmacêutica Pfizer poderá pedir aprovação emergencial de uma vacina contra a covid-19 em novembro. E a queda da Bolsa local só não foi maior porque as ações das siderúrgicas, após o resultado positivo de CSN, e das exportadoras, de olho no avanço do dólar, limitaram o movimento. Mas apesar disso, a semana foi positiva para o Ibovespa, que subiu 0,85%.

 

 

JUROS

Os juros futuros não sustentaram à tarde o movimento de queda visto até o final da manhã e fecharam a sexta-feira em leve alta, retomando a tendência que o mercado considera como “natural” em meio ao cenário fiscal incerto e à forte pressão sobre a dívida pública. As taxas pioraram junto com o real, com o dólar se firmando acima dos R$ 5,60 na etapa vespertina e o mercado evitando passar o fim de semana exposto ao risco prefixado. Os vértices mais afetados foram os contratos curtos e os do miolo da curva, onde estão localizadas as grandes posições sujeitas tanto ao risco fiscal quanto à mudança na política monetária e também que coincidem com as ofertas do Tesouro.

 

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 encerrou na máxima de 4,82%, de 4,695% ontem no ajuste. O DI para janeiro de 2022 encerrou em 3,38%, 3,315% ontem, e o DI para janeiro de 2025 fechou com taxa em 6,64%, de 6,595% ontem. A taxa do DI para janeiro de 2027 subiu de 7,534% para 7,57%. Como os vencimentos curtos e intermediários mais pressionados nos últimos dias, a curva perdeu inclinação desde sexta-feira. O spread entre os DIs para janeiro de 2023 e janeiro de 2027 fechou hoje em 275 pontos, de 286 pontos no fim da semana passada.

 

Após uma manhã marcada pela volatilidade, os juros começaram a tarde em queda moderada, enquanto o dólar ainda hesitava perto da estabilidade, mas na medida em que a moeda americana passou a ganhar força a curva também reagiu. “Não tivemos nada de novo à tarde, é mesmo o câmbio servindo de proxy para os DIs”, disse o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.

 

Vitor Carvalho, sócio da LAIC-HFM, afirmou que, pelo volume fraco, hoje parecia ‘segunda-feira’ e, em função da proximidade do fim de semana, o mercado ficou mais leve e com pouco giro. “Já tivemos uma boa onda de stop loss em setembro, é muito difícil ficar doado nesse contexto de incerteza”, disse. Na sua visão, uma melhora poderia ocorrer caso a agenda de reformas andasse ou houvesse algum avanço nas discussões do Renda Cidadã.

 

Assim, diante dos fundamentos frágeis da economia e com a enorme preocupação sobre a rolagem da dívida de mais de R$ 630 bilhões que vence no primeiro semestre de 2021, o alívio visto entre o fim da manhã e o início da segunda etapa parecia mesmo ter vida curta. “Não tem muito motivo para melhora, o risco fiscal cresce à cada dia”, afirmou Carvalho.

 

A agenda trouxe mais um índice de inflação acima das estimativas, mas que não chega a alterar cenários para a Selic ou mexer com os preços dos ativos. O IGP-10 de outubro subiu 3,20%, quando o teto das previsões na pesquisa do Projeções Broadcast era de 3,02%.

 

O mercado até tem revisado para cima expectativas de inflação em 2020, mas que ainda assim têm ficado aquém da meta de 4%, o que por ora sustenta o forward guidance do Banco Central, de que os juros seguirão por muito tempo em níveis estimulativos, ao menos enquanto não houver mudança na orientação da política fiscal. O BNP Paribas elevou hoje a projeção para o IPCA de 2020 de 2,5% para 3,0%, mas manteve a expectativa em 3,0% para 2021, que é para onde está voltada a política monetária.

 

A curva de juros, segundo o Haitong Banco de Investimentos, precificava nesta tarde 15% de chance de alta de 25 pontos-base na Selic no próximo Copom e 85% de probabilidade de um aperto de mesma magnitude na reunião de dezembro. (Denise Abarca – [email protected])

 

 

17:34

 

Operação   Último

CDB Prefixado 31 dias (%a.a) 1.92

Capital de Giro (%a.a) 5.07

Hot Money (%a.m) 0.56

CDI Over (%a.a) 1.90

Over Selic (%a.a) 1.90

 

 

CÂMBIO

O dólar fechou a semana com valorização de 2,12%, após acumular perdas na semana passada. Preocupações com a situação fiscal do Brasil voltaram a pesar e a impedir melhora do real, mesmo com o exterior positivo, como foi nesta sexta-feira, dia que marcou a quarta alta seguida da moeda americana no mercado doméstico. O dólar caiu ante a maioria das moedas mundiais, mas subiu no Brasil, em meio às crescentes dúvidas sobre o respeito ao teto de gastos em 2021 e ainda a discussão sobre o elevado montante de vencimento da dívida pública no começo do próximo ano.

 

No fechamento, o dólar à vista encerrou a sexta-feira em R$ 5,6450, com alta de 0,34%. No ano, a moeda americana sobe 40,7%. No mercado futuro, o dólar com liquidação para novembro subia 0,54% às 17h, negociado em R$ 5,6465, em dia com o volume mais fraco da semana, de US$ 9 bilhões.

 

JPMorgan, Citigroup, Société Générale, Commerzbank, Barclays e Bank of America estão entre os bancos internacionais que fizeram alertas recentes sobre a situação fiscal do Brasil a seus clientes. “Incertezas fiscais provavelmente vão permanecer no foco no Brasil e na África do Sul”, comentam os economistas do inglês Barclays. Em Nova York, os estrategistas do Citi avaliam que o risco fiscal está contendo a apreciação do real. O banco americano calcula que a moeda brasileira está 15% mais depreciada do que sugerem os fundamentos globais da economia brasileira.

 

Apesar de a atividade econômica do Brasil estar retomando em nível rápido e melhor que seus pares, a analista de moedas e mercados emergentes do Commerzbank, Alexandra Bechtel, destaca que este fato não tem ajudado a retirar pressão do câmbio. “A incerteza sobre os desdobramentos das finanças nacionais permanece alta e provavelmente vai continuar a criar pressão para o real”, avalia ela. O banco alemão prevê o dólar em R$ 5,60 no final do ano, R$ 5,20 na metade de 2021 e R$ 5,00 em dezembro.

 

Novas preocupações de que o governo brasileiro possa violar o teto de gastos, ou mesmo desistir do mecanismo, vão seguir pressionando o real, comenta a analista do Commerzbank. Mesmo que o governo tenha insistido recentemente que vai respeitar o teto, Alexandra Bechtel ressalta que os detalhes de como isso será feito não estão claros. Ela avalia que Jair Bolsonaro vai seguir pressionando o ministério da Economia por mais gastos sociais, na medida em que foram as transferências de renda aos mais pobres que ajudaram a aumentar sua popularidade em meio à pandemia.

 

No mercado internacional, o dólar caiu de forma generalizada hoje, em dia marcado pela busca por ativos de risco, em meio a bons indicadores americanos, como venda no varejo de agosto, que surpreenderam, e a noticia de que a Pfizer pedirá aprovação em novembro para o uso emergencial de uma vacina contra a covid-19 nos EUA. Com isso, as bolsas americanas e europeias subiram, mas o Ibovespa, assim como o real, teve dia de enfraquecimento por conta das preocupações fiscais.

 

Apesar da queda do dólar hoje no mercado externo, os últimos dias foram de alta para a divisa dos EUA. Foi a primeira semana de ganhos para a moeda americana depois de três de queda, calcula o banco Western Union. A segunda onda de coronavírus na Europa e a volta de medidas de restrição em países como Inglaterra e França, além da crescente visão de que o pacote de estímulo americano ficou mesmo para depois das eleições fizeram os investidores buscarem refúgio na moeda americana. (Altamiro Silva Junior – [email protected])

 

 

17:34

 

Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima

Dólar Comercial (AE) 5.64350 0.3378 5.64750 5.59890

Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5654.000 0.67664 5657.000 5600.500

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5654.000 0.60498 5654.000 5632.500

 

 

BOLSA

 

O Ibovespa perdeu a carona do dia majoritariamente positivo na Europa e em Nova York, onde dados favoráveis sobre o varejo e a confiança do consumidor americano contribuíram para que Wall Street interrompesse perdas que haviam se estendido por três sessões. Na B3, mesmo com o estrangeiro de volta às compras até o dia 14 de outubro, acabou por prevalecer nesta sexta-feira temores sobre a situação fiscal, que desperta a atenção do mercado para os vencimentos do Tesouro no primeiro quadrimestre de 2021 – a percepção começa a ser de que o BC precisará elevar os juros para atrair interesse ao financiamento da dívida.

 

Ao fim, o Ibovespa mostrava perda de 0,75%, aos 98.309,12 pontos, na mínima da sessão, saindo de máxima a 99.171,96, com abertura a 99.054,06 pontos. Na semana, o ganho ficou limitado a 0,85%, ainda assim o segundo semanal consecutivo, colocando o avanço acumulado em outubro a 3,92% nesta virada para a segunda quinzena do mês, após perdas de 4,80% em setembro e de 3,44% ao longo de agosto. O giro financeiro desta sexta-feira foi de R$ 22,5 bilhões.

 

“Seria interessante se o Copom, na próxima reunião, desse sinal sobre a possibilidade de aumento da Selic, apesar da tranquilidade que tem mostrado sobre a inflação. A sinalização contribuiria para acalmar o mercado e melhorar as condições para os vencimentos do primeiro trimestre, de R$ 640 bilhões. A taxa de juros para janeiro de 2022 estava hoje em 3,4% ou 3,5%. Esta Selic a 2% não está servindo para muita coisa”, diz Marcelo Serrano, sócio-gestor da Unnião Investimentos. “O mercado tem exigido prazos mais curtos e taxas maiores do governo, que tem sido obrigado a pagar mais, inclusive nas prefixadas.”

 

Nesta sexta-feira na B3, a reação positiva ao balanço da CSN (+0,41% no fechamento), na inauguração da temporada do terceiro trimestre, colocou o setor de siderurgia entre os destaques pelo segundo dia (Usiminas +4,33%), mais uma vez em contraponto ao desempenho ruim de commodities (Petrobras ON -2,48%, PN -2,13%) e de bancos (Santander -3,12% e Bradesco ON -2,66%). Na ponta do Ibovespa, Braskem subiu hoje 5,58%, seguida por Suzano (+4,61%) e Usiminas. No lado oposto, Cogna caiu 4,17%, à frente de Yduqs (-3,30%) e Santander.

 

“O fiscal é o nosso principal problema e tem sido acompanhado com lupa pelo investidor doméstico, que hoje tem participação muito maior no financiamento da dívida, e pelo estrangeiro. O tempo corre contra a situação fiscal e, se não resolver, a dívida vai pra 100% do PIB. É um cenário que tem se deteriorado gradativamente”, diz Mauro Morelli, estrategista da Davos Investimentos, chamando atenção para a inflação que, mesmo sem ter decolado de forma preocupante, traz um “desconforto no descasamento entre IGP-M e IPCA”. “O próximo movimento do BC sobre a Selic tende a ser de alta, não neste ano, mas provavelmente no segundo semestre (de 2021), talvez mesmo antes, no segundo trimestre”, acrescenta.

 

A perspectiva de Morelli, contudo, é positiva para o Ibovespa, que pode vir a atingir os 110 mil pontos em horizonte de três a seis meses, em movimento acompanhado por volatilidade. Nas próximas semanas, fatores de risco externos, como a segunda onda de covid-19 na Europa e especialmente o desenlace da eleição americana, continuarão a exigir atenção e cautela. “Saímos dos 94 mil para os 98, 99 mil, mas tem faltado força. No início da semana, S&P 500 e Nasdaq estavam perto do topo, com o Ibovespa abaixo dos 100 mil pontos”, acrescenta. “Há um pequeno aumento de aversão aos emergentes como um todo, não só com o Brasil.”

 

Neste contexto, o mercado financeiro está ligeiramente mais cauteloso sobre o desempenho das ações no curtíssimo prazo, segundo o Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira. Entre 13 participantes, 23,08% acreditam que a próxima semana será de perdas para o Ibovespa, porcentual levemente maior do que os 18,75% da pesquisa anterior. Contudo, a expectativa de ganhos para a Bolsa no período entre 19 e 23 de outubro, segue amplamente majoritária, com 61,54%, de 62,50% no último Termômetro. Por fim, a previsão de estabilidade caiu de 18,75% para 15,38%.(Luís Eduardo Leal – [email protected])

 

 

17:21

 

Índice Bovespa   Pontos   Var. %

Último 98309.12 -0.75205

Máxima 99171.96 +0.12

Mínima 98309.12 -0.75

Volume (R$ Bilhões) 2.24B

Volume (US$ Bilhões) 4.00B

 

 

 

 

17:34

 

Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. %

Último 98430 -0.67608

Máxima 99425 +0.33

Mínima 98285 -0.82

 

 

 

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Volta

 

MERCADOS INTERNACIONAIS

As bolsas de Nova York perderam fôlego nos minutos finais do pregão, com investidores ajustando posições antes do fim de semana, e fecharam sem direção única, mas ainda registraram ganhos pela terceira semana consecutiva. Por um lado, o otimismo no mercado foi impulsionado pela informação de que a farmacêutica Pfizer poderá pedir aprovação emergencial de uma vacina contra a covid-19 em novembro e por um crescimento acima do esperado das vendas no varejo dos Estados Unidos. De outro, permanece a cautela com o avanço da covid-19 na Europa e o impasse fiscal em Washington. Com menos busca por segurança, os juros dos Treasuries subiram e o dólar se enfraqueceu em relação a divisas fortes. A moeda americana, entretanto, acumulou ganhos na semana. O petróleo, por sua vez, foi pressionado por preocupações com a demanda e encerrou em baixa. Na Europa, o premiê britânico, Boris Johnson, disse que o Reino Unido se prepara para um Brexit sem acordo comercial com a União Europeia, mas o mercado ainda espera um entendimento bilateral.

 

“Os otimistas estão assumindo a liderança nesta manhã, deixando de lado o ressurgimento de casos de covid-19 na Europa”, escreveram no começo do pregão analistas da corretora americana LPL Financial. O bom humor do mercado, entretanto, arrefeceu à tarde e levou as bolsas de Nova York a fechar sem direção única. O índice acionário Dow Jones subiu 0,39%, a 28.606,31 pontos, o S&P 500 avançou 0,01%, a 3.483,81 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,36%, a 11.671,56 pontos. Na comparação com sexta-feira passada, os índices registraram alta de 0,07%, 0,19% e 0,79%, respectivamente. Foi a terceira semana consecutiva de ganhos para os dois primeiros e a quarta para o Nasdaq. A ação da Boeing, que registrou alta de 1,89% depois da notícia de que deve retomar o uso da aeronave 737 MAX na Europa ainda neste ano, sustentou a alta no Dow Jones. No entanto, os papéis de Amazon e Apple, outras companhias que têm peso importante nos índices, recuaram 1,98% e 1,40%, respectivamente.

 

O otimismo que prevaleceu na primeira etapa da sessão, mas acabou se reduzindo no final da tarde, fora sustentado pelo anúncio da Pfizer de que pode pedir autorização de emergência para sua potencial vacina contra a covid-19 no próximo mês e pelo resultado das vendas no varejo americano em setembro, que cresceram 1,9% na comparação mensal, acima do esperado por analistas. Economista-chefe da High Frequency Economics (HFE), Rubeela Farooqi pondera que a sustentabilidade do consumo é incerta, “dada a falta de apoio governamental adicional e um alto nível contínuo de demissões”.

 

Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que está “pronto” para assinar um pacote fiscal, mas o impasse entre republicanos e democratas permanece. “As negociações de estímulo sobre um pacote de alívio fiscal continuaram nesta semana, mas um acordo permaneceu indefinido”, avaliam analistas do banco americano Wells Fargo.

 

Com menos busca por segurança no mercado, os juros dos Treasuries avançaram e o dólar se enfraqueceu. No final da tarde em Nova York, o rendimento da T-note de 2 anos subia 0,141% e o da T-note de 10 anos registrava alta a 0,741%. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA ante uma cesta de seis divisas fortes, caiu 0,18%, a 93,682 pontos, mas registrou ganho de 0,67% na semana.

 

O petróleo, por sua vez, não foi beneficiado pelo maior apetite por risco e recuou, em meio a preocupações com a demanda. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) teme que a aceleração da pandemia no mundo e o aumento da produção da commodity na Líbia causem um excedente de oferta em 2021. Na New York Mercantile Exchange(Nymex), o barril do WTI para novembro caiu 0,19%, a US$ 40,88. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para dezembro recuou 0,53%, a US$ 42,93 o barril.

 

Na Europa, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que o país se prepara para um Brexit sem acordo comercial com a UE. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, por sua vez, informou que os negociadores do bloco irão a Londres na próxima semana para intensificar as tratativas. Analistas de mercado ouvidos pela repórter Aline Bronzati acreditam que as chances de um entendimento ser alcançado diminuíram, mas ainda esperam um acerto. Leia mais na reportagem publicado no Broadcast às

 

 

 

 

 




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