Em dia de novas declarações de dirigentes do Fed, os mercados externos tiveram alguma volatilidade diante das incertezas sobre a inflação nos EUA e os próximos passos da autoridade monetária americana. Mas esse cenário externo se somou ao local, já mais cauteloso em meio ao desconforto com a reforma do Imposto de Renda e seus impactos fiscais, bem como com o quadro de saúde do presidente Jair Bolsonaro, resultando em alta do dólar e dos juros futuros, com queda da Bolsa. Assim, depois de três pregões consecutivos de alta, o Ibovespa teve correção em queda, de 0,73%, aos 127.467,88 pontos, alinhado ao comportamento da maioria dos pares externos. Em Wall Street, a queda do petróleo pesou sobre as empresas de energia, o que fez o S&P 500 ceder, em dia de baixa também para o Nasdaq. No câmbio, o dólar exibiu alta global e, em relação ao real, avançou 0,60%, aos R$ 5,1147 no mercado à vista, deixando em segundo plano a influência baixista pela expectativa de entrada de recursos para IPOs. O comportamento da moeda americana, o quadro de incerteza sobre a reforma do IR e também de risco político puxaram os juros futuros para cima, ainda que o avanço tenha perdido um pouco de intensidade na reta final.
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