IBOVESPA BATE RECORDE, DÓLAR CAI A R$ 5,21 E CURVA DE JUROS PERDE INCLINAÇÃO

A combinação de exterior positivo com perspectivas domésticas mais favoráveis empurrou o Ibovespa para novo recorde de fechamento, fez o dólar perder quase 15 centavos na semana e reduziu a inclinação da curva a termo de juros para o menor nível em dois meses e meio. Os últimos dias foram profícuos em revisões do PIB para cima e em dados indicando uma situação fiscal um pouco melhor do que o antecipado. Tais fatos acabaram conduzindo a uma reprecificação dos ativos brasileiros, que culminou no desempenho desta sexta-feira, também positiva no exterior com ajustes de posições antes do feriado do Memorial Day, que manterá os mercados fechados em Wall Street. No mercado acionário, alta firme de Petrobras, após recomendação de compra pelo JPMorgan, foi determinante para o avanço de 0,96% do Ibovespa, aos 125.561,37 pontos, deixando para trás o pico de encerramento histórico anterior, de 8 de janeiro (125.076,63 pontos). Os bancos também ajudaram, compensando o recuo dos papéis de energia em meio ao aumento dos riscos trazidos pela crise hídrica. Na semana, a Bolsa ganhou 2,42%, elevando os ganhos no ano para 5,50%. Já no caso do câmbio, o dólar mais fraco no exterior e a visão mais otimista com o quadro fiscal brasileiro, consolidada pelo resultado do governo central conhecido ontem, continuaram provocando desmonte de posições contra o real no mercado futuro da B3, o que ajudou a cotação do dólar à vista encerrar o dia com desvalorização de 0,82%, a R$ 5,2121. Esse cenário, os yields dos Treasuries em queda e o IGP-M pressionado sugerindo a possibilidade de ajuste mais intenso da Selic formaram a combinação perfeita para mais um dia de queda nas taxas de juros intermediárias e longas, levando o diferencial entre as taxas de janeiro 2022 e janeiro 2027 a ceder a 340 pontos, o menor nível no fechamento desde 18 de março. Em Nova York, neste último pregão de maio devido ao feriado de segunda, os ganhos prevaleceram, mesmo que de forma comedida, com os investidores à espera da bateria de indicadores da próxima semana, inclusive do mercado de trabalho americano.

BOLSA

O Ibovespa chega ao fim da semana renovando máxima histórica intradia e de fechamento na mesma sessão. Hoje, o índice da B3 fechou em alta de 0,96%, a 125.561,37 pontos, superando o recorde de encerramento anterior (125.076,63), de 8 de janeiro, e elevando a 125.697,58 pontos a referência histórica para o intradia. Faltando a sessão de segunda-feira para o encerramento do mês, os ganhos de maio chegam a 5,61%, o terceiro consecutivo, na sequência de avanços de 1,94% em abril e de 6,00% em março. Na semana, o Ibovespa acumulou ganho de 2,42%, vindo de leve avanço de 0,58% na anterior. Nesta sexta-feira, emendou a terceira alta diária, elevando os ganhos do ano a 5,50%. O giro financeiro foi de R$ 30,4 bilhões nesta sessão, em que o Ibovespa saiu de mínima a 124.284,00, com abertura aos 124.366,71 pontos.

“O forte desempenho de Petrobras (ON +5,78%, PN +4,17%) foi decisivo para que o Ibovespa chegasse a essas novas máximas, com a recomendação de compra para as ações feita pelo JPMorgan. Mas temos ainda fatores de risco, como a possibilidade de crise hídrica, que traria efeito para as tarifas de energia em momento em que a inflação ainda preocupa – e, no limite, o próprio ritmo da retomada econômica”, diz Cássio Bambirra, sócio da One Investimentos. “Com o fechamento do mês em Nova York hoje, pelo feriado na segunda-feira nos Estados Unidos, os dados sobre a inflação americana também contribuíram para alívio nesta sexta.”

“Esses novos recordes foram muito impulsionados por Petrobras: suas ações sofreram desde as preocupações sobre eventual intervenção do governo na política de preços (no ano, PN cai 1,57% e a ON, 4,27%). Aqui, o mercado parece não ter se preocupado muito com o IGP-M alto e, por enquanto, tem deixado de lado também a crise hídrica”, diz Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo. A ON de Petrobras liderou o Ibovespa nesta sessão de máximas históricas, à frente de WEG (+4,85%) e de Petrobras PN. No lado oposto, Sabesp teve queda de 4,74%, após o governo de São Paulo indicar que não dará prosseguimento à privatização.

Analistas gráficos apontam que, tendo se firmado acima dos 123 mil pontos, o Ibovespa ganhou dinamismo para buscar novas máximas, favorecido por perspectiva mais positiva aqui e no exterior: num caso como no outro, os dados econômicos parecem indicar que o pior momento da pandemia ficou para trás, ao menos sobre o ritmo de atividade. Com as preocupações sobre a inflação dos EUA relativamente acomodadas após a reiteração nesta semana, por diversas autoridades do Federal Reserve, de que as pressões sobre os preços são transitórias, os juros longos americanos retrocederam, contribuindo para que os índices de Nova York acumulassem ganhos de até 2,06% (Nasdaq) no intervalo.

No Brasil, as mais recentes leituras sobre a arrecadação federal e o resultado das contas do governo central ajudam a firmar a percepção de que a situação fiscal não é tão ruim quanto se chegou a temer, o que estimula descompressão adicional sobre o câmbio e a curva de juros. “A dívida bruta deve fechar o ano a 85% do PIB, e não a 87% como se previa. Nos Estados Unidos, deve encerrar 2021 a 100% do PIB, chegando a 117% em 2031, superando o recorde, ainda da Segunda Guerra Mundial. O mercado está de olho no Orçamento de US$ 6 trilhões para 2022, do Biden, bem superior ao último do Trump, de US$ 4,8 trilhões. A questão é: quem vai pagar esta conta?”, observa Alexandre Brito, sócio da Finacap Investimentos, acrescentando que a elevação da arrecadação tributária deve ser o caminho escolhido.

“O que tem prevalecido no momento, como vimos nesta semana, foi o apetite por risco, com o mercado focado no médio prazo, destravado pelos Estados Unidos, que está entregando uma retomada forte com o avanço da vacinação. A normalização aos poucos começa a se refletir no Brasil em ações ligadas à mobilidade, como as de administradoras de shoppings, como a BR Malls, e de companhias aéreas, como Azul – ao final de um período em que se viu correção nos índices de materiais básicos, com o ajuste dos preços de commodities, especialmente o minério”, acrescenta Brito.

Aqui, além do grau de correção adicional das commodities, um novo fator de risco emerge, com potencial para afetar não apenas as ações de geradoras e distribuidoras, mas também o setor de transmissão de energia elétrica: a perspectiva de pior seca em 111 anos para uma matriz baseada, amplamente, em hidreletricidade. “É um segmento que, em geral, já vinha abaixo da média do Ibovespa, e tende a sofrer mais”, diz Brito.

Com máximas renovadas hoje, o mercado financeiro reduziu a expectativa otimista para o desempenho do Índice Bovespa na próxima semana, como mostra o Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira. O levantamento aponta que 63,64% dos participantes da pesquisa esperam alta do índice de ações para o período de 31 de maio a 2 de junho, contra 69,23% dos que apostavam em avanço do indicador para esta semana. Também houve redução nas apostas de queda, que passaram de 15,38% para 9,09%. Por outro lado, o porcentual dos que esperam oscilação do Ibovespa próxima da estabilidade subiu de 15,38% para 27,27%. (Luís Eduardo Leal – [email protected])

17:25

Índice Bovespa   Pontos   Var. %

Último 125561.37 0.96071

Máxima 125697.58 +1.07

Mínima 124284.00 -0.07

Volume (R$ Bilhões) 3.03B

Volume (US$ Bilhões) 5.81B

17:26

Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. %

Último 125735 0.91091

Máxima 125880 +1.03

Mínima 124350 -0.20

CÂMBIO

O dólar engatou nesta sexta-feira o terceiro dia seguido de queda, acumulando desvalorização de 2,64% na semana. Uma combinação de dólar mais fraco no exterior e melhora do cenário para a economia brasileira, o que por si já provoca uma redução do rombo fiscal, ao menos no curto prazo, fez a moeda americana sair de perto dos R$ 5,40 na segunda-feira para testar mínimas hoje na casa dos R$ 5,21, encerrando o dia no menor patamar desde 14 de janeiro.

A visão mais otimista com o quadro fiscal este ano e a perspectiva de economia mais aquecida, além de trazerem fluxo externo para o mercado local, provocaram forte desmonte de posições contra o real no mercado futuro da B3. Só os estrangeiros reduziram em US$ 2 bilhões suas posições compradas, que ganham com a alta do dólar.

O dólar acumula queda de 4,05% em maio. Se confirmada até o pregão de segunda-feira, será a maior desde novembro de 2020. Hoje o dólar à vista encerrou em queda de 0,82%, a R$ 5,2121. O dólar futuro para junho, que vence na segunda-feira, cedia 0,52% às 17h, cotado em R$ 5,2135.

Indicadores mistos nos Estados Unidos, divulgados hoje e nos últimos dias, vêm ajudando a reforçar a visão de que a economia americana ainda precisará de estímulos extraordinários por mais algum tempo. Hoje o presidente Joe Biden enviou o orçamento para o ano fiscal de 2022 de US$ 6 trilhões.

A economista-chefe da corretora Stifel, Lindsey Piegza, alerta que, embora com indicadores mistos da atividade, a leitura de inflação americana pelo índice PCE, a medida preferida pelo Fed, mostra uma inflação anual de 3,6%, acima da meta do banco central americano (2%) e a maior desde 2008. Entre indicadores, os gastos com consumo cresceram 0,5% em abril, enquanto a renda das famílias caiu 13%.

No mercado doméstico, após números melhores que o previsto dos últimos indicadores, cresceu a expectativa pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na terça-feira (1). Os estrategistas do Goldman Sachs que antes esperavam queda para a atividade no período, agora projetam avanço de 0,6% no trimestre. O otimismo também é forte com a divulgação do resultado do setor público pelo Banco Central, com expectativa de superávit de R$ 17 bilhões em abril, ajudado pela forte arrecadação do mês. Nesta semana, o saldo positivo de R$ 16 bilhões do governo central ajudou a valorizar o real.

“Os dados correntes de atividade continuaram motivando revisões do PIB de 2021 para cima, o que juntamente com resultados e projeções fiscais melhores deram fôlego adicional para a moeda brasileira”, comenta a economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, em uma análise semanal. Além disso, ela ressalta que a balança comercial continuou robusta e investimentos em carteira de estrangeiros voltaram a mostrar recuperação nas últimas semanas.

Neste ambiente mais positivo com o Brasil, embora com a crise hídrica no radar, investidores estrangeiros fizeram forte movimento de redução de posições contra o real na B3, incluindo contratos em dólar futuro, minicontratos e cupom cambial (DDI). Só ontem, esta redução nas apostas compradas chegou a US$ 1,6 bilhão, de acordo com dados da B3 monitorados pela corretora Commcor. Nos últimos 5 dias até ontem, o saldo total comprado nestes contratos caiu de US$ 27,6 bilhões para US$ 25,6 bilhões, um dos menores níveis dos últimos meses. Em abril, no auge da incerteza com o orçamento de 2021, este saldo bateu em US$ 34 bilhões.

Nesta sexta-feira, fatores técnicos também ajudaram na queda, contribuindo para o real ter novamente o melhor desempenho no mercado internacional de moedas, considerando as 34 divisas mais líquidas.

Operadores comentam que o feriado na segunda-feira nos Estados Unidos, que reduz a liquidez mundial, antecipou para hoje parte da disputa pela definição do referencial Ptax de maio, usado em contratos cambiais e balanços de empresas. “Teve pressão forte dos vendidos hoje”, conta um trader, falando sobre os investidores que ganham com a queda da moeda americana e aproveitaram o dia de bom humor aqui e no exterior para forçar as cotações para baixo. Tanto que mínimas foram batidas minutos antes dos períodos de coletas dos preços pelo Banco Central, ressalta ele.

Análise técnica dos estrategistas do alemão Commerzbank observa que o dólar pode tentar como próximo alvo romper os R$ 5,19, mínima batida no começo do mês. Se conseguir romper este nível, pode buscar os R$ 5,12, nível visto pela última vez em janeiro. (Altamiro Silva Junior – [email protected])

JUROS

Os juros terminam a sexta-feira com forte descompressão nos trechos médios e longos, derivada de uma semana benigna nas taxas no exterior e de percepção de uma situação fiscal doméstica menos ruim. Esse cenário se somou ainda a uma percepção de ameaça inflacionária local no curto prazo, diante de dado forte do IGP-M de maio e da crise hídrica, levando a uma desinclinação substancial da curva. O diferencial entre as taxas de janeiro 2022 e janeiro 2027 cedeu a 340 pontos-base, o menor nível no fechamento desde 18 de março deste ano (328 pontos).

A taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 passou de 5,001% ontem a 5,03% hoje. O janeiro 2023 caiu de 6,588% a 6,585%. O janeiro 2025 recuou de 7,895% a 7,79%. E o janeiro 2027 cedeu de 8,524% a 8,43%.

O impulso na ponta mais curta do DI veio do noticiário diário pesado em torno de ameaças inflacionárias, alimentando apostas de um ajuste mais intenso na Selic. Primeiro, pelo risco de a crise hídrica se agravar ainda mais, dada a constatação do governo sobre o alerta de emergência para cinco Estados (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás), onde se concentram as principais hidrelétricas do País. Depois, pelo salto acima do consenso do mercado para o IGP-M de maio (avanço na margem de 4,10%, acima da mediana esperada de 4,0%), com aceleração em todos os componentes do índice.

Vale ressaltar que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou ontem à CNN Brasil, que a autoridade monetária está vigilante quanto à inflação. “Vamos fazer o que for preciso para garantir que o BC atinja sua meta de inflação”, disse.

Os contratos médios e longos, contudo, passaram ao largo desse movimento, estendendo o movimento de baixa visto nas últimas sessões. Há quem aponte que parte da causa é uma curva com excesso de prêmio, acumulado quando da tensão do mercado com a questão orçamentária em março/abril. Mas há também outros fatores.

O estrategista-chefe do banco digital modalmais, Felipe Sichel, chama a atenção para quatro variáveis: uma reavaliação de que a dívida/PIB deve se reduzir este ano, ainda que mantenha uma “trajetória complexa”; algum acerto entre governo e base aliada no Congresso, como prova o aceite para a privatização da Eletrobras; estabilização externa nos preços de commodities; e a percepção generalizada de que o debate de ‘tapering’ (redução da compra de bônus) ainda é prematuro, por mais que dirigentes do Federal Reserve tenham verbalizado a intenção de fazê-la em breve. “No geral, há uma confluência de fatores que está auxiliando em uma leitura menos tensa da situação pelo mercado de juros”, avaliou.

A próxima semana, aliás, é chave para algumas dessas variáveis. Na terça-feira, o IBGE divulga o PIB do primeiro trimestre, para o qual Sichel estima alta de 0,7% na margem, e na quarta-feira, a produção industrial de abril, já podendo aqui ter efeitos da segunda onda da covid-19.

Ambos podem dar sinais sobre quais bases a atividade econômica brasileira se assenta e para onde vai de agora adiante no restante do ano. No exterior, o grande destaque é o relatório de emprego (payroll) de maio, após um dado acima da expectativa em março e outro frustrante em abril. (Mateus Fagundes – [email protected])

17:26

Operação   Último

CDB Prefixado 31 dias (%a.a) 3.73

Capital de Giro (%a.a) 6.21

Hot Money (%a.m) 0.61

CDI Over (%a.a) 3.40

Over Selic (%a.a) 3.40

MERCADOS INTERNACIONAIS

As bolsas de Nova York fecharam o último pregão do mês em alta, enquanto os juros dos Treasuries recuaram. Em maio, mês marcado por temores de inflação e de aperto monetário, o S&P 500 e o Dow Jones acumularam ganhos, mas o Nasdaq recuou. Hoje, estiveram em foco divulgações de dados econômicos e o orçamento de 2022 dos Estados Unidos, mas o que prevaleceu foram os ajustes de posição dos investidores antes do feriado de Memorial Day, na segunda-feira, quando os mercados permanecerão fechados. O dólar chegou a perder força ante os pares após a Casa Branca informar os detalhes do orçamento, mas o índice DXY terminou a sessão perto da estabilidade. O petróleo, por sua vez, encerrou em queda, com as atenções ainda voltadas para o possível retorno do acordo nuclear de 2015 com o Irã.

“Os mercados parecem ter precificado as mudanças nas expectativas inflacionárias e tornaram-se menos responsivos aos novos dados de inflação”, dizem analistas da LPL Financial ao comentar a alta das bolsas hoje mesmo após o índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) registrar avanço acima do esperado por analistas em abril.

No fechamento, o Dow Jones subiu 0,19%, a 34.529,45 pontos, o S&P 500 avançou 0,08%, a 4.204,11 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 0,09%, a 13.748,74 pontos. Em um mês marcado pelo aumento da preocupação com as pressões de preços, e também pela primeira sinalização do Federal Reserve sobre a redução de estímulos, Dow Jones e S&P 500 registraram alta de 1,93% e 0,55%, respectivamente. O Nasdaq, contudo, caiu 1,53%.

“Parece que o foco mudou rapidamente para a dinâmica do final do mês”, comenta o analista John Briggs, do NatWest Markets, ao citar os ajustes de portfólio nos mercados de ações e de renda fixa antes do fim de maio e do feriado de segunda-feira, 31. No final da tarde em NY, depois de inverter o sinal, o juro da T-note de 2 anos caía a 0,136%, o da T-note de 10 anos cedia a 1,582% e o do T-bond de 30 anos tinha baixa a 2,262%.

Os rendimentos dos títulos da dívida pública americana recuaram mesmo com a divulgação do orçamento de US$ 6 trilhões do governo Joe Biden para 2022. No documento, a Casa Branca prevê um déficit fiscal de US$ 1,84 trilhão no próximo ano e estima que a dívida pública alcance 111,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Na avaliação do Instituto Internacional de Finanças (IIF), apesar da dinâmica atual, os retornos dos Treasuries devem aumentar “acentuadamente” quando a retomada econômica dos EUA ficar “mais clara”.

Após a publicação do orçamento, o dólar renovou mínimas intraday ante os principais pares, mas o movimento não se sustentou. No fechamento, o índice DXY, que mede a variação da divisa americana contra seis rivais, subiu 0,07%, a 90,031 pontos, perto da estabilidade.

“Os próximos números do emprego na próxima semana oferecerão outra medida sobre o progresso [econômico] no sentido de reengajar os 8 milhões de trabalhadores que permanecem deslocados pela pandemia”, dizem analistas do BMO Capital Markets, em referência ao payroll de maio, que é considerado importante para a precificação dos próximos passos do Fed.

O petróleo, por sua vez, caiu na sessão, mas acumulou ganhos na semana. Os investidores continuaram de olho nas negociações para a retomada do acordo nuclear do Irã com potências globais, que pode levar a uma alta da oferta da commodity. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para julho fechou em queda de 0,79%, a US$ 66,32, enquanto o Brent para agosto recuou 0,69%, a US$ 68,72. (Iander Porcella – [email protected])




1 comment

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