EXTERIOR PIORA, DÓLAR BATE EM R$ 5,60, MAS BOLSA VOLTA A SE DESCOLAR E SOBE

Blog, Cenário
A tarde foi marcada por uma piora em praticamente todos os ativos, com os investidores vendo um acordo por mais estímulos nos EUA cada vez mais distante e diante da crescente preocupação com uma segunda onda de covid-19 na Europa. Não por acaso, o dólar voltou a subir diante do real, os juros futuros, que vinham em queda devido às recentes medidas de Banco Central e Tesouro, terminaram não muito longe dos ajustes e as principais bolsas americanas cederam. A exceção foi, mais uma vez, o Ibovespa, que em dia de vencimento de opções e do índice futuro, retomou o nível de 99 mil pontos. O clima geral, no entanto, foi de maior cautela, após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, dizer que a aprovação de um pacote fiscal antes da eleição presidencial seria "difícil". Para completar, a França decretou toque de recolher nas principais regiões para conter o avanço da pandemia de coronavírus, se unindo a outros países, como Reino Unido, Espanha e Holanda, que já voltaram a adotar medidas restritivas. Tais notícias amplificaram as perdas dos principais índices acionários de Wall Street e, por aqui, ainda que agenda e noticiário domésticos estivessem mais tranquilos, o dólar chegou a superar R$ 5,60 na máxima da tarde, encerrando o dia com valorização de 0,36%, a R$ 5,5986. Os juros futuros ainda recuaram, mas de forma bastante moderada e ainda reagindo, sobretudo, às recentes mudanças nas compromissadas e no leilão de títulos do Tesouro, que tiraram um pouco da pressão recente dos investidores sobre os papéis pós-fixados. A Bolsa brasileira chegou a reduzir os ganhos logo no começo do período vespertino, após as declarações de Mnuchin. Depois, no entanto, o Ibovespa deixou esse quadro negativo de lado e se apegou à trégua dos ruídos políticos e na ausência de fatos negativos sobre a questão fiscal para subir 0,84%, aos 99.334,43 pontos - maior patamar desde 17 de setembro.    
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  CÂMBIO O dólar firmou alta nos negócios da tarde, chegando a superar os R$ 5,60. Com a agenda doméstica esvaziada, mas as preocupações fiscais ainda no radar, foi o noticiário externo, em sua maioria negativo, que guiou o mercado de câmbio hoje, ajudando a ofuscar os dados positivos do setor de serviços e do fluxo cambial de outubro. Nos Estados Unidos, a Casa Branca admitiu publicamente a dificuldade de aprovar um pacote de estímulos antes das eleições de 3 de novembro. Do outro lado do Atlântico, com os casos de coronavírus em alta na Europa, a França começa um toque de recolher a partir de sábado (17), por quatro semanas.   Após cair a R$ 5,53 pela manhã, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,36%, cotado em R$ 5,5986. Na máxima, foi a R$ 5,60. No mercado futuro, o dólar para novembro subia 0,49% às 17h, em R$ 5,6020. O volume de negócios foi mais fraco hoje, somando pouco mais de US$ 12 bilhões.   No mercado doméstico, a notícia positiva do dia foi o avanço de 2,9% do setor de serviços em agosto, terceiro mês seguido de crescimento. Mas no câmbio, o noticiário negativo externo acabou ofuscando o resultado do segmento e mesmo o fluxo cambial positivo nesta primeira metade de outubro, em US$ 234 milhões até o dia 9, segundo o Banco Central. Em setembro, houve saída líquida de US$ 3,5 bilhões.   "Os mais importantes catalisadores para o mercado de moedas esta semana são as conversas sobre estímulo em Washington, as negociações do Brexit e as novas restrições na Europa", avalia a diretora de câmbio da gestora americana BK Asset Management, Kathy Lien. Ela ressalta que a Europa está em plena segunda onda de casos, com vários países adotando restrições, como Holanda e Espanha, enquanto no Congresso americano é cada vez menos provável um acordo antes das eleições.   Na tarde desta quarta, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, admitiu que os republicanos e democratas estão distantes de um acordo e um entendimento antes da eleição de novembro será "difícil". Neste momento, o dólar passou a ganhar força ante moedas fortes e emergentes. Em seguida, o assessor econômico do presidente Donald Trump, Larry Kudlow, disse que as negociações prosseguem, mas declarou que os senadores republicanos podem não apoiar a proposta de pacote da Casa branca.   "As conversas sobre o pacote de estímulo chegaram a um beco sem saída", avaliam os estrategistas de moedas do banco americano Brown Brothers Harriman (BBH).   Já no mercado local, o noticiário em Brasília segue esvaziado sobre as reformas e o ajuste fiscal. A agência de classificação de risco Moody's alertou que, em seu cenário-base para 2021, espera a retomada das reformas, sobretudo as de curto prazo, para melhorar o perfil de gastos públicos do País, como a PEC Emergencial, que estabelece controles para as despesas. "Já estamos em outubro, o importante é que reformas avancem neste ou no próximo ano", disse a vice-presidente e analista sênior do rating soberano do Brasil da Moody's Investors Service, Samar Maziad. A analista ressaltou que não há muito espaço dentro do teto para acomodar mais gastos sociais e que o mecanismo precisa ser mantido.   Neste ambiente de incerteza externa e interna, investidores estrangeiros elevaram ontem posições compradas em dólar futuro, que ganha com a valorização da moeda americana, em 16 mil contratos, ou US$ 800 milhões, de acordo com dados da B3 monitorados pela corretora Renascença. Estas posições vinham caindo nos últimos dias, com o saldo chegando a 12 mil contratos anteontem, mas após o ajuste ontem, subiram para 28 mil. (Altamiro Silva Junior - [email protected])   cgi     17:34   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.59860 0.3639 5.60510 5.53660 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5601.500 0.48435 5608.000 5538.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5604.000 0.39412 5604.000 5604.000     JUROS Os juros futuros desaceleraram o ritmo de recuo e bateram algumas máximas à tarde, alinhados ao aumento da cautela nos mercados internacionais, que também acelerou a alta do dólar, além do início da movimentação em torno do leilão do Tesouro amanhã, para completarem a quarta sessão consecutiva em baixa. A ação coordenada do Banco Central e Tesouro iniciada no fim da semana passada ainda continua produzindo efeitos positivos na curva, dada a percepção de que as autoridades estão se mobilizando para aliviar a pressão no mercado de renda fixa. Embora o cenário fiscal se mantenha desafiador, a trégua dos ruídos políticos também contribuiu para acalmar os investidores.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 encerrou em 4,55%, voltando aos níveis do fechamento do mês passado, de 4,605% ontem no ajuste. O DI mais líquido, para janeiro de 2022, encerrou com taxa de 3,19%, de 3,234% ontem. A do DI para janeiro de 2025 terminou na máxima de 6,42% de 6,43%4 ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2027 caiu de 7,384% para 7,36%.   As questões técnicas pautadas pelas mudanças nas operações compromissadas e nos prazos dos títulos a serem ofertados pelo Tesouro prevaleceram mais um dia, na medida em que também os representantes das autarquias têm comentado as medidas e se dispondo a esclarecer alguns pontos.   Ontem, o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, participando de Live da Genial Investimentos, negou demora da instituição em atuar diante da elevação dos prêmios de risco em papéis mais longos ou ter sido lenta ao corrigir distorções entre a curva das LFTs - que tem maior inércia - e a curva de outros papéis. “A abertura da curva foi muito rápida, mas acompanhamos de perto e não faltou diligência nem comunicação da parte do Tesouro”, disse.   Nesta quarta-feira, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, negou que com as medidas da sexta-feira o BC esteja forçando os agentes a comprarem títulos. "Tudo que a gente fez foi pensando em reduzir os prazos de execução da política monetária de forma a não concorrer com a atuação do Tesouro Nacional, que por questões arbitrais tem sido mais curta", afirmou, em videoconferência da Renascença DTVM & Panamby Capital.   Para o mercado, os discursos estão corretos e as medidas, acertadas, dentro de um escopo restrito de atuação, mas, segundo um gestor, "todos sabemos" que a situação é mais grave do que o governo pode admitir publicamente.   O sócio da Vinci Partners Jose Carlos Carvalho avalia que a distorção do mercado só deve ser corrigida no ano que vem, com a normalização do déficit. Em debate virtual promovido pelo BTG, ele comentou que o Tesouro vem inundando o mercado com títulos para financiar um déficit primário que, nas suas contas, vai se aproximar de 11% do PIB neste ano. “É muito difícil financiar isso”, afirmou. “Toda quinta-feira tem leilão que vai abrir a curva [de juros]. Falta certeza no mercado de que isso acaba em dezembro. Quando há dúvidas sobre a duração, o que já é difícil de financiar fica ainda mais difícil”, acrescentou Carvalho, que acredita numa redução do déficit para 3% do PIB no ano que vem, o que deve acalmar os investidores.   De todo modo, ao menos o Tesouro parece estar conseguindo ganhar algum tempo com tais sinalizações e os efeitos no mercado de títulos, sobretudo LFT, já são perceptíveis, com melhora de demanda e desaceleração dos deságios no secundário. Paulo Nepomuceno, operador de renda fixa da Terra Investimentos, afirma que a atuação conjunta deve diminuir a pressão de curto prazo, mas joga o problema mais à frente. "O BC e o Tesouro estão fazendo o que podem e o mercado está dando algum crédito de que vai se conseguir administrar o curto prazo. Mas o cenário tem apontado sempre para um dia pior do que o outro", afirmou, alertando para o risco elevado de se encurtar demais a dívida.   Amanhã, o Tesouro realiza o primeiro leilão de títulos pós e prefixados após a mudança no cronograma e profissionais da área de renda fixa observaram montagem de posições já nesta tarde na expectativa pela operação de amanhã. Em vez da LFT para 1/3/2023, a oferta será de LFT para 1/3/2022. (Denise Abarca - [email protected])     17:34   Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 5.07 Hot Money (%a.m) 0.56 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90     MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York pioraram à tarde, após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, dizer que a aprovação de um pacote fiscal antes da eleição presidencial seria "difícil", e fecharam em baixa pelo segundo dia consecutivo. O diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, por sua vez, negou que o governo esteja abandonando as negociações. Na França, o presidente Emmanuel Macron decretou toque de recolher nas principais regiões para conter o avanço da covid-19. A temporada de balanços corporativos, que começou nesta semana, também gera volatilidade. Com a incerteza em alta, os investidores migraram do mercado acionário para a renda fixa, o que levou a um achatamento da curva de juros dos Treasuries. No mercado cambial, o dólar foi pressionado pela força da libra, em meio a expectativas de que Reino Unido e a União Europeia fechem um acordo sobre o Brexit. Entre as commodities, o petróleo fechou em alta, após a Agência Internacional de Energia (AIE) manter as projeções para o recuo da demanda neste ano.   "Os comentários de Mnuchin de que um acordo de resgate [fiscal] pré-eleitoral seria difícil de alcançar minaram as expectativas de um compromisso no curtíssimo prazo", avaliam os analistas Ian Lyngen e Jon Hill, do BMO Capital Markets. O secretário do Tesouro americano declarou que há uma "distância" entre os partidos no que se refere aos estímulos. Na sequência, Kudlow disse à CNBC que os governistas estão "frustrados" com o impasse, mas negou que as negociações "tenham morrido". "Apesar da retomada das negociações fiscais na semana passada, um acordo pré-eleitoral continua improvável", afirmam profissionais do Citigroup. Os analistas destacam que os republicanos planejam um projeto de lei direcionado a setores específicos, mas que não deve haver apoio bipartidário.   As bolsas de Nova York, que abriram em leve alta, foram pressionadas pelo impasse fiscal e passaram a recuar. No fechamento da sessão, o índice Dow Jones caiu 0,58%, a 28.514,00 pontos, o S&P 500 cedeu 0,66%, a 3.488,67 pontos, e o Nasdaq registrou baixa de 0,80%, a 11.768,73 pontos. "Após uma alta de cerca de 10% para o S&P 500 desde a baixa de setembro, não é nenhuma surpresa que os mercados façam uma pausa para consolidar os ganhos", dizem analistas da corretora americana LPL Financial. A divulgação de balanços nos EUA também gera volatilidade nas bolsas. Entre as companhias que informaram resultados hoje, Goldman Sachs subiu 0,20% e Wells Fargo recuou 6,02%.   Os temores com a segunda onda de covid-19 na Europa também seguem em foco. Na França, o governo declarou emergência sanitária e o presidente, Emmanuel Macron, informou que haverá toque de recolher em Paris e outras localidades. A incerteza generalizada levou os investidores à renda fixa, o que pressionou os juros dos Treasuries para baixo. No final da tarde em NY, o juro da T-note de 2 anos caía a 0,129% e o da T-note de 10 anos recuava a 0,723%.   Entre os dirigentes do Federal Reserve que discursaram hoje, o presidente da distrital de Dallas, Robert Kaplan, afirmou que a inflação nos EUA poderia chegar em "cerca de 2,25%", de acordo com o novo conceito da instituição de meta de inflação média.   No câmbio, o dólar depreciou em comparação com as principais moedas, mesmo em um ambiente de busca por segurança, pressionado pela força da libra, em meio às negociações do Brexit. O primeiro-ministro, do Reino Unido, Boris Johnson, disse querer um acordo, mas lamentou a falta de progresso nas tratativas, após uma conversa telefônica com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A líder, por sua vez, declarou que busca um pacto comercial, mas não a qualquer preço. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA ante seis rivais, registrou baixa de 0,16%, a 93,382 pontos.   O petróleo, por sua vez, fechou em alta após a AIE manter sua projeção de queda para a demanda global da commodity em 8,4 milhões de barris por dia (bpd) neste ano. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para novembro encerrou com ganho de 2,09%, a US$ 41,04 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para dezembro subiu 2,05%, a US$ 43,32 o barril.(Iander Porcella - [email protected])       BOLSA   Com variação de pouco mais de mil pontos entre a mínima e a máxima da sessão, o Ibovespa conseguiu recuperar a linha dos 99 mil pontos nesta quarta-feira, mantida no fechamento, apesar do desempenho negativo em Nova York. Em dia de vencimento de opções e do índice futuro reforçando o volume, o Ibovespa encerrou em alta de 0,84%, aos 99.334,43 pontos, entre 98.501,44 e 99.570,80 pontos ao longo da sessão, com giro financeiro a R$ 45,7 bilhões. No mês, os ganhos chegam agora a 5%, com perdas no ano a 14,10%. Na semana, o desempenho do Ibovespa (+1,90%) supera até aqui o do melhor índice de NY no período, o Nasdaq (+1,63%).   Novas declarações de autoridades americanas, à tarde, contribuíram para deixar Wall Street no vermelho nesta quarta-feira, pelo segundo dia. O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que entendimento sobre novo pacote fiscal permanece distante, e difícil de alcançar antes da eleição de novembro, enquanto o presidente Donald Trump voltou a responsabilizar os adversários pela falta de avanço. "Os democratas apenas querem dinheiro para socorrer estados governados por eles", reiterou Trump.   Com as declarações, e a piora do humor em NY, o Ibovespa oscilou para baixo dos 99 mil pontos, mas não demorou muito para recuperar a marca. O sentimento no exterior também se deteriorou com a adoção de novas restrições, como toque de recolher em cidades da França, em meio à segunda onda de Covid-19 na Europa.   Ao final, os ganhos na B3 se mostraram menos disseminados do que o observado mais cedo, com desempenho misto em commodities (Vale ON +1,38% e Petrobras PN -0,79%, apesar de alta de 2% no Brent) e bancos (Santander + 1,23% e Itaú PN -0,29%), o que não impediu que o índice fechasse não distante da máxima da sessão. Na ponta do Ibovespa, JBS subiu 9,20%, à frente de PetroRio (+8,02%) e de Rumo (+5,52%), enquanto, na face oposta, Hering cedeu hoje 2,22%, seguida por Lojas Americanas (-1,98%), Lojas Renner (-1,78%) e Magazine Luiza (-1,58%), que havia sido a segunda maior alta do dia anterior, com foco no desdobramento da ação, nesta quarta-feira.   "Setores associados à demanda por consumo, como carnes e varejo, têm mostrado bom desempenho, o que reflete um cenário de atividade mais favorável. Já se fala em falta de produtos, como geladeiras, para datas fortes do comércio, como a Black Friday", diz Ari Santos, operador de renda variável da Commcor.   "Hoje, no vencimento do índice, teve uma virada de mão, com os comprados se sobrepondo aos vendidos. O Ibovespa saiu de 105 mil no melhor momento da recuperação, chegando aos 93 mil e, acima dos 95 mil, voltou a se ver disposição melhor para compras. Mas há muita indefinição ainda, sobre quando se terá vacina da Covid e, aqui, sobre a situação fiscal", aponta Santos.   A relativa tranquilidade no cenário doméstico, sem novos ruídos na política e na condução do fiscal, contribui para que os investidores voltem a mostrar algum apetite por ações, com definições essenciais, como o renda Cidadã, tendo sido adiadas para depois das eleições municipais. Assim, em alta pelo segundo dia, o Ibovespa manteve hoje o maior nível de fechamento desde 17 de setembro (100.097,83 pontos) e, no intradia, o melhor desde o dia 18 do mesmo mês (100.101,91).   "Pelo lado gráfico, o Ibovespa superou ontem uma importante marca, de 98,4 mil pontos, o que abre um canal de alta que pode levá-lo aos 101 mil ou mesmo aos 103 mil pontos. O mercado está muito concentrado no curto prazo e o retorno do estrangeiro em outubro, com ingressos líquidos de recursos na B3 nos dias 7, 8 e 9, contribui para alavancar este movimento", observa Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.   "Pelo lado dos fundamentos, os últimos dados sobre varejo e serviços contribuem para firmar percepção de uma retomada melhor do que se antevia, o que é reforçado pela flexibilização das medidas restritivas nos estados. Os dados contribuem também para uma boa expectativa para os balanços do terceiro trimestre, que começam a chegar amanhã, com CSN", acrescenta.   Monteiro ressalva que algumas importantes variáveis permanecem em aberto, como o desenlace da eleição americana e o que de fato será delineado para o Renda Cidadã, após as eleições municipais no Brasil. "A situação fiscal é conhecida e inspira cautela. Fora do curto prazo, há muita coisa importante para ser definida ainda", diz. (Luís Eduardo Leal - [email protected])     17:21   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 99334.43 0.84425 Máxima 99570.80 +1.08 Mínima 98501.44 -0.00 Volume (R$ Bilhões) 4.57B Volume (US$ Bilhões) 8.21B         17:34   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 99345 1.27944 Máxima 99570 +1.51 Mínima 97905 -0.19            
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