BOLSA SOBE 2,51% COM BANCOS, PETRÓLEO E EXTERIOR, ENQUANTO JUROS E DÓLAR CAEM

Blog, Cenário
Se a performance dos ativos locais vinha, nos últimos dias, consistentemente pior do que os pares externos, hoje essa situação mudou um pouco, sobretudo no mercado acionário. Não que a cautela em relação ao quadro fiscal tenha saído de cena. Mas a ausência de novas notícias ruins já abriu espaço para alguma recomposição nos preços. Os papéis dos bancos brasileiros tiveram alta expressiva nesta quinta-feira, catapultados por recomendações de compra, uma vez que têm exibido desempenho aquém da média do mercado. E a Petrobras, com o contínuo avanço do petróleo, também deu sua contribuição positiva. Além disso, em um ambiente de retornos baixos, a renda variável segue em destaque e ganhando novos entrantes. Com tudo isso e o exterior positivo, o Ibovespa, após cair em três das quatro sessões anteriores, encerrou o dia com avanço de 2,51%, aos 97.919,73 pontos. Os principais índices americanos também subiram, mas encerraram com ganhos um pouco mais comedidos do que os vistos mais cedo, em uma desaceleração que ocorreu após a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, rejeitar um pacote fiscal reduzido que forneceria apenas ajuda financeira a companhias aéreas. As ações do setor de energia, no entanto, mantiveram o suporte aos mercados, sustentadas pela forte alta do petróleo. Em um pregão de maior apetite por risco, o Tesouro realizou uma oferta mais moderada de títulos prefixados longos e optou por colocar um lote maior de LTNs de curto prazo, o que possibilitou a queda dos juros futuros a partir do fim da manhã, sobretudo nos vértices intermediários. Para ajudar ainda mais nesse recuo das taxas, o dólar também teve um dia de alívio ante o real e se firmou em queda no período vespertino, em um pregão de fortalecimento das divisas emergentes. No fim, a moeda dos EUA cedeu 0,65% no mercado à vista, a R$ 5,5886.  
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  BOLSA Em desempenho superior ao de Nova York, o Ibovespa ganhou vigor no meio da tarde, acentuando ganhos acima de 2%, nas máximas do dia, com o impulso proporcionado pelas ações de bancos e de commodities, setores de grande peso na B3. Assim, vindo de resultados negativos em três das quatro sessões anteriores, o índice conseguiu fechar na casa dos 97 mil pontos pela primeira vez desde 24 de setembro, com giro financeiro a R$ 26,5 bilhões no encerramento. Saindo de mínima na abertura a 95.529,57 pontos, foi a 97.937,72 pontos na máxima desta quinta-feira, no maior nível intradia desde 28 de setembro, para fechar aos 97.919,73, em alta de 2,51%, a maior desde 1º de setembro (2,82%) e o maior nível de fechamento desde 18 de setembro (98.289,71). Na semana, o Ibovespa avança 4,15% e, no mês, 3,51% - no ano, cede agora 15,33%   Muito atrasadas em 2020, as ações de bancos, com Santander (+8,11%) e Itaú (+6,04%) à frente, sustentaram o desempenho do Ibovespa na sessão, em momento em que os investidores buscam alternativas descontadas e com boa perspectiva, ainda que de longo prazo. Destaque também para Petrobras (PN +3,28%, ON +3,42%) e Vale ON (+1,86%). Na ponta do Ibovespa, IRB, após dois dias de perdas na casa de dois dígitos, subiu hoje 20,19%, seguida pela Unit do Santander, por Itaú PN e Bradesco ON (+5,67%). No lado oposto, Usiminas cedeu 2,55%, B2W, 1,61%, e Eletrobras ON, 1,44%.   "A avaliação do UBS para os bancos brasileiros divulgada hoje, com perspectiva de lucro maior e custo de risco melhor no terceiro trimestre, ajudou o setor como um todo, em especial Itaú, mantida a preferência da instituição pelo banco entre os grandes pares brasileiros", observa Bruno Musa, sócio da Acqua Investimentos. "A análise é de que a inadimplência vai ter um impacto menor sobre os resultados do setor do que se antevia para o terceiro trimestre."   "Vale lembrar que os múltiplos (dos bancos) estão bem atrativos, como destacado por grandes bancos de investimento ainda no final do mês passado. Além disso, no nível atual, os 'dividend yields' projetados para o ano que vem chegam à casa de 7%, dependendo da ação, e o setor ainda mantém desempenho bem abaixo do Ibovespa: o índice financeiro recua no ano 26%, enquanto o Ibovespa cede 15%", diz Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.   No quadro mais amplo, Musa, da Acqua, aponta que os ganhos no Ibovespa se acentuaram no momento em que saíam os dados sobre seguro-desemprego no Brasil referentes a setembro, em forte queda ante o mesmo mês do ano passado, mas ainda em expansão quando se considera o acumulado nos nove primeiros meses de 2020. "É preciso tomar esses dados com cuidado porque a concessão do auxílio emergencial pode estar reduzindo o número de pessoas em busca de trabalho no momento", acrescenta, chamando atenção também para o desempenho positivo das vendas do varejo em agosto, divulgado pela manhã, que já contribuía para o avanço do Ibovespa nesta quinta-feira.   A percepção de fundo é de que a volatilidade deve continuar dando o tom aos negócios na B3 nas próximas semanas, com a incerteza relacionada ao desenlace das eleições americanas e à definição, apenas depois das eleições municipais no Brasil, do Renda Cidadã, programa que deverá substituir o auxílio emergencial a partir de 2021. Hoje, em mais uma guinada de posição, o presidente Donald Trump disse que não comparecerá ao debate virtual que estava programado com o democrata Joe Biden.   No ponto extremo, a preocupação é de que a eleição de 3 de novembro se transforme em contestação judicial que atrasaria a promulgação do resultado. Mas tal cenário tende a perder força na medida em que a preferência por Biden tem se cristalizado nos chamados 'swing states', como são conhecidos os estados americanos que alternam preferência entre republicanos e democratas. No voto popular, a liderança de Biden sobre Trump tem ficado entre 9% e 14%. (Luís Eduardo Leal - luis.leal@estadão.com)     17:22   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 97919.73 2.50556 Máxima 97937.72 +2.52 Mínima 95529.57 0.00 Volume (R$ Bilhões) 2.65B Volume (US$ Bilhões) 4.72B         17:30   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 97735 2.07844 Máxima 98100 +2.46 Mínima 95535 -0.22     MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York reduziram os ganhos após a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, rejeitar um pacote fiscal reduzido que forneceria apenas ajuda financeira a companhias aéreas, mas ainda fecharam o pregão em alta, apoiadas por ações do setor de energia, em um dia de rali do petróleo. Os preços da commodity subiram com projeções otimistas da Opep e a perspectiva de redução da oferta à medida que o furacão Delta avança pelo Golfo do México. O dólar operou perto da estabilidade em relação às principais divisas, mas com viés de baixa à tarde, levemente pressionado pela libra. Com foco em declarações de dirigentes do Federal Reserve, os juros dos Treasuries recuaram. Enquanto isso, de acordo com analistas, Wall Street começa a ficar mais confortável com uma vitória de Joe Biden na eleição presidencial de novembro, desde que isso signifique mais estímulos à economia.   "Queremos um pacote completo, não um projeto reduzido", afirmou Pelosi em uma coletiva de imprensa no início da tarde. A democrata disse à Bloomberg que ainda está otimista sobre um acordo por mais estímulos fiscais, mas havia rejeitado na coletiva a possibilidade de aprovar apenas medidas voltadas ao setor aéreo. Segundo o site Politico, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse a Pelosi que está "extremamente motivado" a buscar um entendimento bipartidário sobre o pacote fiscal.   As bolsas de Nova York iniciaram o pregão em alta, diante do otimismo com as negociações nos EUA, mas reduziram os ganhos após as declarações da presidente da Câmara. Mesmo assim, encerraram no azul. O índice acionário Dow Jones subiu 0.43%, a 28.425,51 pontos, o S&P 500 avançou 0,80%, a 3.446,83 pontos, e o Nasdaq registrou alta de 0,50%%, a 11.420,98 pontos. O subíndice do setor de energia liderou os ganhos (+3,78%) no S&P 500, em um dia de rali do petróleo.   A commodity energética, por sua vez, foi impulsionada pela perspectiva de redução na oferta. O furacão Delta avança pelo oeste do Golfo do México e deve atingir o sudoeste da Louisiana, nos EUA, entre hoje e amanhã. Segundo o Commerzbank, 30% da produção já foi interrompida na região. Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) destacou, em relatório, que a recuperação econômica na segunda metade de 2020 é "perceptível", embora tenha reduzido suas projeções para o setor de petróleo no médio prazo. Com isso, o contrato do WTI para novembro subiu 3,10%, a US$ 41,19 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para dezembro avançou 3,22%, a US$ 43,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).   Na visão do analista Boris Schlossberg, da BK Asset Management, as ações também subiram hoje em reação ao debate realizado ontem entre os candidatos a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris (democrata) e Mike Pence (republicano), "pois nenhum dos candidatos deu um golpe decisivo e os investidores em ações continuaram a apostar na vitória de Biden e na perspectiva de um grande estímulo". Em relatório enviado a clientes, o analista Ian Lygen, do BMO Capital Markets, especula quem poderia ser escolhido pelo democrata para chefiar o Departamento do Tesouro. Ele cita o nome da dirigente do Fed Lael Brainard e afirma que haveria uma "cooperação mais forte" entre o Tesouro e a autoridade monetária caso ela fosse nomeada.   Em meio a discursos de dirigentes do Fed, os juros dos Treasuries recuaram. No final da tarde em Nova York, o rendimento da T-note de 2 anos cedia a 0,144% e o da T-note de 10 anos caía a 0,769%. "Espero que, seja quem for eleito, vá ao Congresso e aprove um grande pacote fiscal", declarou Eric Rosengren, presidente da distrital de Boston do Fed. Além dele, Robert Kaplan (Dallas) também endossou o apelo por mais estímulos do governo. Um termômetro da tendência de recuperação da economia dos EUA, os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram 9 mil, a 840 mil, mas a previsão de analistas era de que recuasse a 825 mil.   No mercado cambial, o dólar operou praticamente estável na comparação com outras moedas fortes, mas apresentou tendência de baixa à tarde, com a libra forte em meio às negociações do Brexit. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA ante seis rivais, recuava 0,04%, a 93,593 pontos, no final da tarde em Nova York. (Iander Porcella - [email protected]) Volta   JUROS A oferta moderada de títulos prefixados longos pelo Tesouro e o ambiente externo favorável à tomada de risco acomodaram os juros futuros em baixa a partir do fim da manhã até o encerramento da sessão, com movimento mais expressivo nos vértices intermediários, após certa volatilidade na abertura dos negócios. O Tesouro voltou a ofertar grande volume de LTN, mas concentrado no papel curto, o que reduziu o tamanho do risco do leilão e permitiu alívio nas taxas futuras. À tarde, o recuo se aprofundou em meio ao impulso dos mercados internacionais e com o dólar se distanciando da marca dos R$ 5,60. No entanto, sem novidades da arena fiscal e política, os agentes tratam o fechamento da curva hoje como ajuste e não tendência, até porque o nível de inclinação segue elevado.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a 3,19%, de 3,274% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 4,775% para 4,64%. O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 6,56% (6,665% ontem) e o DI para janeiro de 2027, com taxa de 7,54%, de 7,584%.   O dia começou com DIs longos pressionados para cima e os demais perto dos ajustes, enquanto o mercado estava na expectativa pelo anúncio das condições de oferta do Tesouro. Depois das 10h30, o sinal se inverteu, uma vez que a instituição optou por colocar o lote maior na LTN 1/4/2021, 25 milhões, com 3 milhões na LTN 1/10/2022 e 3,5 milhões na LTN 1/1/2024, somando 31,5 milhões. A oferta foi vendida integralmente.   "Basicamente o que respondeu pelo alívio da curva foi esse comportamento comedido do Tesouro, concentrando o risco no papel mais curto, e o bom humor no exterior. Houve melhora no comportamento das taxas, mas não reversão", disse o sócio-gestor da LAIC-HFM, Vitor Carvalho.   O espaço para devolução mais firme de prêmios continua esbarrando nas preocupações com o quadro fiscal, agora mais ainda com o adiamento das definições sobre o Renda Cidadã para depois das eleições municipais, ainda que o discurso do governo seja de respeito ao teto de gastos. "A probabilidade do descumprimento do teto segue no radar e o remanejamento das despesas ainda sendo discutido não alivia os juros futuros médios e longos do DI", afirma relatório da J&F Trust.   O mercado monitora ainda a possibilidade de desmembramento do ministério da Economia. O assunto voltou a ser discutido com a separação da secretaria de Previdência e Trabalho da pasta e a recriação do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para entregar para o Centrão. A medida é vista por parte dos analistas como um enfraquecimento do ministro Paulo Guedes. "Se levada adiante, a medida certamente será interpretada como um esvaziamento da influência de Paulo Guedes ou, talvez, até uma ação preparatória para um eventual desembarque do 'posto Ipiranga' do governo Bolsonaro", disseram analistas da Guide.   Pela manhã, a agenda trouxe as vendas do varejo em agosto acima da mediana dos analistas, mas desacelerando o ritmo ante julho. Os dados não afetaram o quadro de apostas para a Selic nos próximos meses até porque resta saber como vai se comportar o consumo a partir da redução do valor do auxílio-emergencial para R$ 300. O varejo restrito cresceu 3,4% na margem, depois da alta de 5,0% em julho, e atingiu o recorde da série iniciada em 2000. A mediana era de crescimento de 3,2%. No varejo ampliado, a alta foi de 4,6% ante julho, também acima da mediana, de 4,10%.   A probabilidade de alta para a Selic na curva até vem diminuindo nos últimos dias, a despeito dos alertas feitos pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em relação à necessidade de se manter a âncora fiscal para validar o foward guindance. Segundo o Haitong Banco de Investimento, os DIs apontavam hoje 28% de chance de aperto de 25 pontos-base da taxa básica no Copom de outubro e 75% de chance de elevação desta magnitude em dezembro. Na sexta-feira passada, a aposta de alta de 0,25 ponto porcentual da Selic no próximo Copom era majoritária (60% de chance) e tinha 100% de probabilidade na reunião de dezembro.   Nesta sexta-feira, logo na abertura da sessão, sai o IPCA de setembro, cuja mediana das estimativas é de 0,54%, de 0,24% em agosto. Um resultado fora do consenso pode mexer com os preços. Um gestor lembra que o mercado está muito comprado nas NTN-Bs curtas, como 2022 e 2023. (Denise Abarca - [email protected])     17:30   Operação   Último CDB Prefixado 32 dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 5.13 Hot Money (%a.m) 0.59 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90     CÂMBIO O dólar engatou queda nos negócios da tarde, após uma manhã volátil. A perda de força da moeda americana no exterior, em meio à renovadas expectativas por um pacote de estímulo nos Estados Unidos, ajudou a retirar pressão do câmbio no mercado doméstico. A ausência de noticiário negativo doméstico também ajudou e investidores aproveitaram para realizar ganhos recentes - dos cinco pregões deste mês até ontem, o dólar só caiu em um. Contudo, profissionais das mesas de operação, comentam que persiste o desconforto com o cenário fiscal brasileiro, tanto que a moeda não se distanciou dos R$ 5,60, por onde tem orbitado nos últimos dias.   No mercado à vista, após oscilar entre mínima de R$ 5,57 a máxima de R$ 5,64, o dólar fechou em queda de 0,65%, cotado em R$ 5,5886. Já o dólar futuro com liquidação em novembro era negociado em baixa de 0,41% às 17h, em R$ 5,5940, com volume financeiro de US$ 12 bilhões, o mais fraco desta semana até agora.   Embora tenha rejeitado um pacote isolado para o setor aéreo, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi a responsável hoje por enfraquecer o dólar ante emergentes e exportadores de commodities. "Estamos nas mesas de negociações, tivemos alguns progressos", disse, defendendo um pacote mais amplo.   Para a economista da corretora Stifel, Lindsey Piegza, com as eleições se aproximando, cresce a pressão em Washington para um acordo que aprove um pacote grande de estímulos para empresas e pessoas, especialmente com a atividade perdendo fôlego. Com a Câmara parada e o Senado postergando votações até ao menos o próximo dia 19, por causa de casos de coronavírus entre os senadores, ela acha pouco provável que um acordo saia por agora, mas os mercados parecem acreditar nessa possibilidade.   No mercado interno, as vendas no varejo surpreenderam e ajudaram a retirar pressão do câmbio. Modelo desenvolvido pelo Bank of America mostra que a recuperação da economia brasileira está ocorrendo em V e o Produto Interno Bruto (PIB) pode ter contração menor este ano, mais perto de 4% do que dos 4,9% previstos oficialmente pelo banco americano. O BofA alerta ainda sobre os riscos fiscais. O novo programa social do governo pode estimular o PIB em 2021, mas às custas de maior piora fiscal, o que pode pressionar a inflação e levar a alta de juros.   "O real permanece sujeito a numerosos riscos no curto e no médio prazo", comenta a analista de moedas do Commerzbank, You-Na Park-Heger. Ela prevê que a moeda brasileira vai seguir desvalorizada ao menos até meados de 2021, quando tem chance de cair abaixo de R$ 5,00. A analista ressalta que a delicada situação fiscal do Brasil não vai se resolver por agora e sempre fica no radar dos investidores a possibilidade de o ministro da Economia, Paulo Guedes, sair do governo.   Na movimentação técnica, a sinalização do governo, inclusive ontem por Guedes, de que o financiamento do programa Renda Cidadã vai ficar dentro do teto de gastos ajudou os investidores estrangeiros a reduzirem posições contra o real no mercado futuro. Ontem, cortaram apostas compradas em dólar futuro (que ganha com a valorização do dólar) em 17.160 contratos, o equivalente a US$ 858 milhões, de acordo com dados da B3 monitorados pela corretora Renascença.   Com a redução dos últimos dias, a posição comprada dos estrangeiros caiu para saldo de 31,7 mil contratos ontem, o menor nível desde 30 de julho (13,6 mil). Já os fundos locais fizeram movimentos marginais ontem, seguindo com posição vendida de 55 mil contratos em dólar futuro, ou seja, apostando na queda da divisa dos EUA. (Altamiro Silva Junior - [email protected])     17:30   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.58860 -0.6471 5.64700 5.57760 Dólar Comercial (BM&F) 5.5952 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5595.500 -0.38277 5651.000 5582.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5624.799 02/10              
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