ATIVIDADE GLOBAL FRACA TRAZ AVERSÃO A RISCO E INVESTIDOR LOCAL OLHA RUÍDO POLÍTICO

Diante da percepção de que uma eventual retomada da atividade global pode demorar mais do que o esperado, após dados muito ruins nos Estados Unidos, o dia foi marcado por aversão ao risco. Mas o pregão de vencimento de opções e do Ibovespa futuro, por aqui, ajudou o recuo do mercado acionário local a ficar bem aquém do que foi verificado em Nova York, onde os principais índices cederam ao redor de 2%. E apesar do Livro Bege, conhecido à tarde, sinalizar um cenário bastante negativo para a economia americana, o recuo das bolsas chegou a ser bem maior no começo do dia, mas o petróleo, depois de uma primeira metade de negócios muito negativa, terminou misto e aliviou a fuga do risco. Ainda assim, o petróleo WTI fechou no menor nível em 18 anos. De volta ao Brasil, o Ibovespa acabou com recuo de 1,36%, aos 78.831,46 pontos, depois de, pela manhã, ter tocado na mínima de 77.545,67 pontos. Petrobras e Vale, com peso importante no índice, também cederam. O dólar também foi impactado pelo clima negativo no exterior com os indicadores piores do que o esperado, mas acabou em um nível bem inferior ao verificado pela manhã, quando chegou a se aproximar de R$ 5,27. No fim, a moeda à vista teve valorização de 0,99%, a R$ 5,2416. Em meio às incertezas fiscais e políticas no Brasil, com votações de gastos extras para o governo e ruídos sobre a saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, os juros passaram o dia sem uma direção definida, os vencimentos curtos e médios acabaram perto dos ajustes, enquanto os longos acabaram em baixa, depois que o dólar perdeu um pouco de fôlego e houve pequena melhora nos mercados internacionais. Em meio a isso, os investidores seguem de olho no Senado, que vai analisar o chamado Orçamento de Guerra, que permitirá ao Banco Central comprar e vender títulos públicos e privados no mercado secundário.

 

 

MERCADOS INTERNACIONAIS

As bolsas de Nova York reduziram perdas à tarde, mas fecharam em baixa, após um pregão marcado pela aversão a risco gerada pelas incertezas da pandemia de coronavírus. O Livro Bege do Federal Reserve apontou queda abrupta na atividade econômica dos Estados Unidos e expectativas de que as condições piorem. Para analistas, a confiança em uma recuperação rápida da economia americana diminuiu. Dirigente do Fed, Neel Kashkari também aposta em um processo lento de retomada. O pessimismo dos investidores, em meio a balanços fracos de grandes bancos e projeções do FMI para a recessão mundial, manteve desde cedo o dólar em alta ante outras moedas fortes e os juros dos Treasuries em baixa, em um movimento de busca por segurança. No mercado de energia, o petróleo WTI fechou no menor nível em 18 anos, após uma sessão volátil, com aumento nos estoques americanos e previsão de queda recorde na demanda global pela commodity.

 

“A atividade econômica contraiu-se brusca e abruptamente em todas as regiões dos EUA como resultado da pandemia de Covid-19”, diz o Livro Bege, um sumário das condições econômicas no país. O documento, divulgado na tarde desta quarta-feira, apontou também cortes nos empregos, recuo na inflação e expectativas de empresários de que as condições piorem nos próximos meses. “O Livro Bege foi esmagadoramente pessimista”, comenta Kathy Lien, diretora-gerente de estratégia de câmbio do BK Asset Management. Para Jon Hill, do BMO Capital Markets, o panorama apresentado pelo relatório mostra que a confiança em uma recuperação rápida dos EUA, em forma de “V”, diminuiu. Presidente da distrital de Minneapolis do Fed, Neel Kashkari disse hoje que a retomada econômica no país deve ser lenta. “Nós não sabemos quanto tempo isso durará, sei que é frustrante”, declarou.

 

O “pessimismo” do Livro Bege se somou a uma série de indicadores da economia americana que haviam sido divulgados pela manhã. As vendas no varejo caíram 8,7% em março ante fevereiro, o maior recuo mensal já registrado, e a produção industrial encolheu 5,4% em igual período, maior queda desde 1946. Para a consultoria britânica Capital Economics, embora as medidas de distanciamento social afetem principalmente o setor de serviços, a indústria também terá uma desaceleração “significativa”.

 

Com o sentimento dos investidores em baixa, as bolsas de Nova York fecharam em queda, embora tenham reduzido perdas durante a tarde. No fechamento da sessão, o índice acionário Dow Jones caiu 1,86%, a 23.504,35 pontos, o S&P 500 recuou 2,20%, a 2.783,36 pontos, e o Nasdaq cedeu 1,44%, a 8.393,18 pontos. Desde cedo, o tom era de aversão a risco no mercado de ações americano, após lucros trimestrais menores do que o esperado de grandes bancos, como Goldman Sachs, Citi e Bank of America. Os investidores ainda digeriam, também, as projeções divulgadas ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), de queda de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2020. Hoje, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, voltou a dizer que a crise do coronavírus será a pior desde a Grande Depressão, em 1929. Já o Instituto Internacional de Finanças (IIF) divulgou que a saída de capital de países emergentes já chegou a US$ 100 bilhões desde o início da crise.

 

A busca por segurança levou a um aumento da demanda por Treasuries e à consequente queda nos rendimentos. No final da tarde em Nova York, o juro da T-note de dois anos recuava a 0,198% e o da T-note de dez anos, a 0,634%. No mercado cambial, o dólar subiu ante outras moedas fortes. “Com as ações em queda e o rendimento dos Treasuries caindo, há apenas uma explicação para a demanda voraz por dólares e é a aversão ao risco”, afirma Kathy Lien, do BK Asset Management. Segundo a especialista, mesmo que alguns países reabram suas economias em meados de maio, como já se começa a discutir, as fronteiras devem permanecer fechadas por mais algum tempo e as regras de distanciamento social podem permanecer em vigor pelo resto do ano. “Tudo isso deve ser negativo para o dólar, mas pode ser ainda pior para o resto do mundo, o que explica por que o dólar atrai investidores quando os fundamentos dos EUA estão fracos”, acrescenta. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante seis divisas principais, subiu 0,58%, a 99,461 pontos.

 

No setor de energia, o petróleo caiu ao menor nível em 18 anos, após uma sessão volátil, em que a os estoques nos EUA aumentaram mais do que o esperado e a Agência Internacional de Energia (AIE) previu queda recorde de 9,3 milhões de barris por dia na demanda da commodity em 2020. Na New York Mercantile Exchange, o WTI para maio fechou em queda de 1,19%, a US$ 19,87 o barril, no valor mais baixo desde fevereiro de 2002. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para junho recuou 6,45%, a US$ 27,69 o barril.

Fonte: Iander Porcella – [email protected]

 

BOLSA

Em dia de vencimento de opções e do Ibovespa futuro, o índice à vista acentuou ainda que moderadamente as perdas no fechamento, em baixa de 1,36%, aos 78.831,46 pontos, com correção bem mais amena do que a observada nos mercados de Nova York e da Europa. Na semana, o Ibovespa passa a acumular ganho de 1,48% e, no mês, de 7,96%, cedendo agora 31,83% no ano. Em sessão bem pouco volátil se comparada a vencimentos anteriores, o volume financeiro superou os observados em março e fevereiro, quando haviam atingido, respectivamente, as marcas de R$ 58,9 bilhões e R$ 74,6 bilhões – em janeiro, a leitura foi mais fraca, a R$ 32,2 bilhões. Hoje, o giro totalizou R$ 97,4 bilhões, com folga o maior do ano.

 

Entre as blue chips, Petrobras PN fechou o dia em baixa de 2,09% e a ON, de 3,26%, enquanto Vale ON cedeu 3,01%. Os bancos e as siderúrgicas também tiveram desempenho negativo na sessão, com destaque para Gerdau PN (-2,16%) e Santander (-4,10%). Na ponta do Ibovespa, Gol PN subiu 7,16%, Natura, 6,78%, e Cogna, 6,78%. No lado oposto, BR Malls caiu 4,12%, Santander cedeu 4,10% e Bradesco ON, 3,94%. Na mínima de hoje, o Ibovespa foi a 77.545,67 pontos e, na máxima, a 80.034,78 pontos.

 

No exterior, os índices acionários foram derrubados por balanços americanos, especialmente os de bancos, aquém das expectativas, por dados sobre as vendas do varejo e a produção industrial dos EUA ainda piores do que se temia e por novo alerta da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre a demanda global pelo petróleo, que pressionou em especial os preços do Brent, a referência global.

 

“O rompimento do presidente Donald Trump com a OMS também foi um fator de estresse, porque adiciona um elemento a mais de incerteza em momento em que ainda não há controle da doença”, diz Marcio Gomes, analista da Necton, referindo-se também a dificuldade de o Ibovespa se manter acima da linha tecnicamente relevante dos 80 mil pontos, embora tenha se aproximado e mesmo rompido tal referência, ontem.

 

“Os investidores aos poucos têm voltado, de forma seletiva, demonstrando preferência por empresas que, mesmo na crise, têm demonstrado resiliência, especialmente em função do caixa”, acrescenta o analista, referindo-se em particular a ações do setor de varejo e consumo, como Magazine Luiza (+2,26%) e BRF (+1,22%).

 

Outro fator, doméstico, que pode acrescentar tensão adicional é a virtual saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, antecipada, hoje, pelo pedido de demissão do secretário de Vigilância e Saúde, Wanderson de Oliveira. Segundo o próprio ministro disse nesta quarta-feira a parlamentares, a efetivação de sua saída deve ocorrer entre hoje e amanhã.

 

“Embora muito disso já esteja no preço, quando vier a confirmação pode haver algum ruído”, observa Gomes, da Necton, tendo em vista que a relação entre o governo e o Congresso anda estressada, como visto nas alterações efetivadas pela Câmara ao programa de socorro a estados e municípios. Mandetta pertence ao DEM, mesmo partido dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. O mercado também acompanha de perto a votação do Orçamento de Guerra, no Senado.

Fonte: Luís Eduardo Leal – [email protected]

 

 

Índice Bovespa   Pontos   Var. %

Último 78831.46 -1.36001

Máxima 80034.78 +0.15

Mínima 77545.67 -2.97

Volume (R$ Bilhões) 9.73B

Volume (US$ Bilhões) 1.85B

 

Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. %

Último 79410 -0.86142

Máxima 80090 -0.01

Mínima 77630 -3.08

 

 

CÂMBIO

Indicadores bem piores que o esperado da economia americana divulgados hoje trouxeram novas preocupações sobre os efeitos do coronavírus na atividade econômica mundial e nos resultados das empresas. O reflexo imediato foi a busca de proteção no dólar, que se fortaleceu tanto ante divisas fortes, como o euro, e nos emergentes. No mercado doméstico, o dólar chegou a bater no pior momento em quase R$ 5,27, mas o ritmo de valorização se desacelerou na parte da tarde, acompanhando certo alívio visto também lá fora. No final do dia, o dólar à vista terminou com alta de 0,99%, cotado em R$ 5,2416. No mercado futuro, o dólar para maio era negociado na casa dos R$ 5,25, em alta de 1,61% no final da tarde.

 

Nos Estados Unidos, as vendas no varejo despencaram 8,7% em março, nível recorde de queda. A produção industrial recuou 5,4%, a maior baixa mensal desde 1946 e o índice de atividade manufatureira do Federal Reserve de Nova York recuou para o menor nível da história. Além disso, alguns balanços corporativos divulgados desde ontem, sobretudo dos grandes bancos americanos, vêm trazendo resultados mais fracos que o previsto.

 

Os números recentes vieram em um momento de já elevada preocupação com a atividade econômica mundial após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter alertado ontem para a chance de o Produto Interno Bruto (PIB) mundial registrar o pior desempenho anual desde a recessão de 1929.

 

“O terrível cenário econômico alimenta o sentimento de fuga de risco e fortaleceu o dólar hoje”, afirmam os estrategistas de moedas do banco americano Brown Brothers Harriman (BBH). Além do dólar, o franco suíço e o iene japoneses, duas moedas consideradas como porto seguro pelos investidores internacionais também ganharam força hoje.

 

Nos emergentes, a fraqueza das moedas hoje perante o dólar pode ser medida pelo WisdomTree Emerging Currency Strategy, fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) com divisas da região, que caiu 1% em Nova York.

 

Neste momento, ninguém tem certeza de como se dará a recuperação da economia mundial quando as paralisações começarem a serem relaxadas, se em forma de “V”, “U” ou “W”, afirma o gestor e diretor do BTG Pactual, Will Landers. Por conta da crise, ele contou em evento hoje que reduziu a exposição em seus fundos ao Brasil e está buscando neste momento de maior incerteza ativos mais defensivos.

 

Os dados mais recentes do Banco Central divulgados hoje seguiram mostrando saída de capital do Brasil. Só na semana passada, saíram US$ 233 milhões pelo canal financeiro. No mês de abril, até o dia 9, as saídas somam US$ 3,5 bilhões por este canal.

 

Nos emergentes, os dados do Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 450 maiores instituições financeiras do mundo, com sede em Washington, mostram que a saída de recursos de investidores estrangeiros dos mercados de bolsa e renda fixa desde o início da crise do coronavírus, em 21 de janeiro, bateu em US$ 100 bilhões hoje. O lado positivo é que esta semana os fluxos voltaram a ficar positivos, o que não acontecia desde o início de fevereiro.

Fonte: Altamiro Silva Junior – [email protected]

 

 

Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima

Dólar Comercial (AE) 5.24160 0.9923 5.26790 5.21720

Dólar Comercial (BM&F) 5.1988 0

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5249.000 1.57716 5273.500 5221.000

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5249.000 1.11418 5251.000 5248.500

 

 

JUROS

Após uma manhã sem definir tendência clara, os juros futuros de longo prazo se firmaram em queda à tarde, mais precisamente na última hora da sessão regular, em movimento alinhado à redução da aversão ao risco no exterior, que também trouxe o dólar abaixo dos R$ 5,25. A ponta curta, que vinha recuando nos últimos dias com o aumento das apostas de queda da Selic, hoje experimentou alguma realização e fechou de lado, assim como os vértices intermediários rondaram os ajustes praticamente o dia todo. De maneira geral, os investidores operaram com um olho no exterior e outro em Brasília, na expectativa pela sessão do Senado que vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra, que, entre outros pontos, permitirá ao Banco Central comprar e vender títulos públicos e privados no mercado secundário.

 

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 encerrou em 3,045%, estável ante o ajuste de ontem (3,042%) e a do DI para janeiro de 2022 fechou em 3,70%, mesmo nível do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 7,12%, de 7,252%.

 

A sessão do Senado para avaliar a PEC está em andamento e os parlamentares querem votar o texto ainda hoje em dois turnos. Mais uma vez, a confiança de que a proposta será aprovada para que o BC atue o quanto antes acabou se sobrepondo aos alertas fiscais pós-aprovação do plano de socorro aos Estados na Câmara, que continuaram chegando hoje. O mercado considera que a entrada do BC pode dar grande alívio aos prêmios sobretudo com uma atuação mais firme com títulos longos, mesmo tendo o relatório do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) reduzido o poder de fogo da autoridade monetária.

 

“A economia do Brasil precisa desesperadamente de estímulo e a pressão está no Congresso para permitir que o banco central compre títulos corporativos”, diz o analista de mercado financeiro da OANDA, Edward Moya.

 

O pacote de socorro aos Estados e municípios aprovado pela Câmara foi considerado pela equipe econômica como um cheque em branco para o gasto dos governos regionais. Pela manhã, o Tesouro alertou que pode ter dificuldade para emitir dívida com o objetivo de financiar o projeto que recompõe perdas de ICMS e ISS para os entes, sugerindo que a União pode entrar em grave crise de endividamento, caso a proposta também seja aprovada pelo Senado.

 

Por enquanto, disse hoje o secretário Mansueto Almeida, o Tesouro tem colchão de liquidez para lidar com o aumento de gastos, sem a necessidade de “correr” ao mercado para se financiar. Porém, no segundo semestre, provavelmente terá de voltar ao mercado de forma mais “agressiva” para ofertar títulos. Vale lembrar que o Tesouro tem tido dificuldade em vender papéis longos, tendo suspendido há algumas semanas leilões de NTN-F, que são os títulos prefixados mais longos da dívida pública. Ao mesmo tempo, é sintomático que tenha elevado a oferta de LFT, tradicionalmente demandado em períodos de forte instabilidade.

 

Um gestor de fundos explica que, no raciocínio do mercado, a aprovação da PEC vai fazer a curva desinclinar até um ponto que gere conforto para que o BC continue reduzindo a Selic. “Nesse caso, a curva ‘desempina’ sem interferência direta do BC, o que abre espaço para mais cortes”, disse.

 

Outros profissionais, porém, acreditam que o mercado está minimizando o risco fiscal. Para o analista de Mercados da Harrison Investimentos, Renan Sujii, os ajustes que estão sendo realizados colocam em risco a agenda de reformas nos próximos anos, ao mesmo tempo em que cresceu a preocupação de que não ficarão limitados a 2020. “O mercado, não só de juros como a Bolsa também, parece anestesiado, achando que o pior já passou. Vejo o mercado desconectado com a realidade, descolados do fundamento”, disse.

 

Ao mesmo tempo, as previsões para a economia brasileira continuam piorando e produzindo revisões em baixa também para a inflação. O BTG Pactual cortou a projeção para o PIB do Brasil em 2020, de 1,5% para 4,0%, e para o IPCA, houve redução de 2,7% para 2,3%.

 

Para o BNP Paribas, o balanço da pandemia é deflacionário para os emergentes. “Apesar dos ruídos de curto prazo, em geral a inflação nos emergentes permanecerá baixa e estável, o que é um bom termômetro para aplicar em juros na América Latina, países do leste europeu e Ásia-Pacífico”, afirma o banco.

Fonte: Denise Abarca – [email protected]

 

 

Operação

CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 3.48

Capital de Giro (%a.a) 7.02

Hot Money (%a.m) 0.82

CDI Over (%a.a) 3.65

Over Selic (%a.a) 3.65

 




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