IMPULSO DE COMMODITIES GARANTE NOVO RECORDE NOMINAL AO IBOVESPA E DÓLAR A R$ 4,90

O Ibovespa ganhou mais fôlego na etapa da tarde, movimento que fez com que o dólar virasse para o vermelho e encerrasse na casa de R$ 4,90. O principal índice de ações local renovou seu recorde nominal de fechamento, aos 131.083,82 pontos (+0,68%), em sintonia com o avanço de commodities no exterior. Lá, o petróleo subiu quase 2% depois de grandes petroleiras desviarem navios cargueiros do Mar Vermelho, onde embarcações foram alvo no fim de semana de ataques de rebeldes houthis, alinhados ao Irã. O setor de energia ganhou impulso mundo afora e aqui culminou em valorização de 2,05% da Petrobras ON e 1,24% da PN. Grandes bancos também foram destaque de alta. O fluxo de recursos para o Brasil apoiou a alternância de sinal no câmbio, levando o dólar à vista a R$ 4,9048 (-0,66%), menor nível desde 6 de dezembro. Os juros futuros haviam iniciado o dia sentindo a pressão das taxas externas, mas o efeito foi se dissipando com o apetite ao risco por ativos brasileiros. No fim da sessão, operadores citaram ainda apostas em suavização no tom da ata do Copom em comparação ao comunicado. O documento é divulgado amanhã às 8h. Externamente, dirigentes do Federal Reserve seguiram tentando modular o discurso com relação ao ciclo de queda nos juros, mas o efeito ficou mais limitado ao mercado de Treasuries. O rali de ações prosseguiu, com alta de S&P 500 (+0,45%) e Nasdaq (+0,61%). Por pouco menos de 1 ponto, o Dow Jones renovou pico histórico mais uma vez, pela quarta sessão seguida.

•BOLSA

•CÂMBIO

•JUROS

•MERCADOS INTERNACIONAIS

BOLSA

O Ibovespa renovou máxima histórica de fechamento nesta segunda-feira, aos 131.083,82 pontos, em alta de 0,68% na sessão. Hoje, oscilou dos 130.198,41 aos 131.447,26, saindo de abertura aos 130.202,35 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 22,6 bilhões nesta segunda-feira, bem mais acomodado do que na sessões anteriores. No mês, o Ibovespa avança 2,95%, colocando o ganho do ano a 19,46%.

Com agenda relativamente esvaziada nesta primeira sessão da semana, a alta em torno de 2% para o petróleo – após novo ataque de rebeldes do Iêmen a navio no Mar Vermelho, importante via de escoamento do petróleo do Oriente Médio – deu suporte às ações de Petrobras, que fecharam o dia com ganho de 2,05% (ON) e 1,24% (PN).

Assim como para os grandes bancos, o dia foi positivo também para Vale (ON +0,47%) e para o setor metálico (Gerdau PN +1,33%, CSN ON +2,77%), apesar da queda de 1,59% do minério de ferro em Dalian (China). Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque para Alpargatas (+6,36%), Braskem (+4,37%) e PetroRecôncavo (+3,75%), com Casas Bahia (-8,33%), Rumo (-2,67%) e Klabin (-2,32%) no lado oposto.

“Eventos econômicos importantes passaram e o mercado começa a diminuir liquidez. O dia foi de movimentações mais contidas, e o petróleo ajudou, com o setor de energia segurando o índice na sessão, assim como o metálico, apesar da queda do minério”, diz Pedro Canto, analista da CM Capital, destacando também a “puxada” do setor financeiro, o de maior peso no índice, ao longo da tarde.

A agenda volta a ganhar algum dinamismo amanhã, com a ata da última reunião do Copom no ano, de que se espera sinais adicionais da autoridade monetária sobre a perspectiva para a Selic, após comunicado da quarta-feira passada em que manteve a indicação de que a taxa de juros de referência continuará a cair ao ritmo de meio ponto porcentual nas próximas reuniões.

“A agenda de hoje foi bem fraca e o que ainda movimentou o mercado foi a inércia que vem da semana passada, com a sinalização dada pelo Fed quanto à possibilidade de corte de juros antes do que se pensava para os Estados Unidos”, diz Lucas Serra, analista da Toro Investimentos, chamando atenção para o fechamento da curva de juros futuros doméstica.

Serra destaca também a alta em torno de 2% para o petróleo Brent, que o recoloca na casa de US$ 78 por barril, em recuperação após ter sido negociado recentemente a US$ 73. “A retomada de ataques a embarcações no Mar Vermelho resulta em preocupações quanto ao fornecimento, pressionando as cotações para cima”, acrescenta.

O grupo armado Houthi, do Iêmen, afirmou hoje garantir que todos os navios – exceto os israelenses – que se dirigem a portos da região e de lá saem para outros portos do mundo estarão seguros, e que devem manter os dispositivos de identificação abertos. Pela rede X, o porta-voz da ala militar da milícia, Yahya Sare’e, fez as afirmações após ataques do grupo no Mar Vermelho, o que resultou em temores sobre o trânsito de navios na região, e também em alteração de rotas

18:21

 Índice Bovespa   Pontos   Var. % 

Último 131083.82 0.68106

Máxima 131447.26 +0.96

Mínima 130198.41 0.00

Volume (R$ Bilhões) 2.25B

Volume (US$ Bilhões) 4.56B

18:23

 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % 

Último 133170 0.64238

Máxima 133500 +0.89

Mínima 132370 +0.04

CÂMBIO

O dólar caiu 0,66% em relação ao real no segmento à vista, a R$ 4,9048, o menor nível desde 6 de dezembro. Segundo operadores, a baixa da moeda americana reflete um movimento de realização dos lucros, amparado pelo maior apetite global por risco. O aumento dos preços de commodities também favoreceu a divisa brasileira, com fluxo positivo para o País, segundo profissionais.

A divisa americana ficou próxima da estabilidade em relação ao real durante a maior parte da manhã, quando chegou a tocar a máxima de R$ 4,9513 (+0,29%), puxada pela demanda corporativa para remessas ao exterior. À tarde, passou a cair, até a mínima de R$ 4,8930 (-0,90%), sincronizada com a aceleração do ritmo de ganhos do Ibovespa, que renovou hoje a máxima histórica no fechamento, aos 131.083,82 pontos.

“Com as commodities puxando, vimos ações como Petrobras e Vale subindo e sustentando o Ibovespa, trazendo bastante fluxo para o Brasil”, afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. Com altas do petróleo entre 1,44% (WTI) e 1,83% (Brent), Petrobras ON ganhou 2,05% e Petrobras PN, 1,24%. Vale ON subiu 0,47%, ignorando a queda de 1,59% do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China.

O real teve hoje um desempenho mais positivo do que o de pares emergentes. O dólar fechou o dia em queda mais moderada, de 0,31%, na comparação com o peso mexicano e subiu 1,35% ante o rand sul-africano. E ficou mais próximo da estabilidade em relação a moedas de outros exportadores de commodities, como os dólares australiano (0,00%) e neozelandês (-0,03%). O índice DXY, que mede o comportamento da divisa americana ante seis moedas fortes, subia 0,01% às 18h14.

Segundo o especialista de câmbio da Manchester Investimentos Thiago Avallone, a queda do dólar reflete um movimento de correção, devido às altas das últimas duas sessões. Ele lembra que a agenda do governo no Congresso andou mais do que se esperava na semana passada, inclusive com a aprovação da reforma tributária e da medida provisória da subvenção de ICMS. Isso, ele diz, mostra um ambiente interno mais favorável.

“Parece que tivemos um movimento de correção nesta tarde, depois do dólar ter subido na semana passada mesmo com o andamento mais fluido da agenda do governo”, afirma Avallone. “A alta do petróleo também favorece a queda do dólar, porque o Brasil é exportador de commodities e existe uma demanda mundial muito forte. A valorização do real reflete a entrada de moeda estrangeira para cumprir com essas exportações.”

O diretor da corretora de câmbio Correparti, Jefferson Rugik, atribui a queda do dólar ante o real a um ajuste de posições. Ele destaca que o ambiente de procura global por risco, que levou a ganhos também das bolsas de Nova York, favoreceu um movimento de realização dos lucros com a moeda americana. Isso, diz o profissional, ainda reflete os sinais mais dovish do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na semana passada.

“A nossa Bolsa está valorizada hoje, as bolsas lá de fora trabalharam à procura de riscos, foi esse ajuste”, afirma Rugik.

Segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group, o mercado continua precificando o início do ciclo de afrouxamento monetário dos Estados Unidos em março, com probabilidade de 63,4%. Os investidores ignoraram declarações mais duras do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, que disse hoje que o mercado espera muito mais cortes do que os membros votantes do órgão no ano que vem.

Às 18 horas, o dólar futuro para janeiro de 2024 caía 0,73%, cotado em R$ 4,9030. O giro financeiro do instrumento, termômetro do apetite por negócios, somava pouco mais de US$ 12 bilhões.

O mercado ainda aguarda a divulgação de indicadores importantes ao longo da semana. Amanhã, investidores estarão atentos à ata do Comitê de Política Monetária (Copom) para dosar as expectativas sobre a trajetória da taxa Selic. Dados de inflação da zona do euro também estarão no radar. Na quinta-feira, os destaques ficam com a leitura final do PIB americano do terceiro trimestre e com o núcleo do índice de preços dos gastos com consumo (PCE), a medida de inflação preferida pelo Fed.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que a balança comercial teve superávit de US$ 1,070 bilhão na terceira semana de dezembro e acumula saldo positivo de US$ 4,698 bilhão no mês. Em 2023, o saldo é positivo em US$ 94,179 bilhões, de longe o maior da série histórica.

18:23

 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima 

Dólar Comercial (AE) 4.90480 -0.6562 4.95130 4.89300

Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0    

DOLAR COMERCIAL FUTURO 4896.000 -0.87062 4952.500 4892.000

DOLAR COMERCIAL FUTURO 4925.000 -0.76567 4965.000 4925.000

JUROS

A alta dos juros perdeu força durante a tarde, descolando as taxas da pressão das curvas globais, que hoje abriram. O apetite por ativos brasileiros se impôs ante às novas tentativas de dirigentes do Federal Reserve de esfriar a empolgação quanto ao ciclo de corte de juros nos EUA, que estimularam uma correção dos yields dos Treasuries. A curva local acompanhou com certa distância, dado o espaço para uma realização de lucros após a queima de prêmios registrada na semana passada. Os juros curtos tocaram mínimas à tarde, com apostas na suavização do tom da ata do Copom amanhã.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 fechou em 10,05%, de 10,07% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2026 ficou em 9,64%, de 9,66% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 9,74% (mínima), de 9,75%, e a do DI para janeiro de 2029 fechou estável em 10,18%.

O sinal de alta que prevaleceu nos juros dos Treasuries serviu de referência para as taxas longas em boa parte do dia, ainda que não na mesma intensidade, enquanto os demais prazos resistiam em partir para uma realização antes da divulgação da ata do Copom amanhã. No fim da tarde, apostas num tom mais suave do documento em relação ao comunicado levaram as taxas curtas para as mínimas.

“Temos ainda uma correção nas curvas em geral, que haviam fechado bastante após a mensagem do Fed e agora alguns dirigentes veem necessidade de corrigir as expectativas de redução de juros no primeiro semestre”, avalia André Alírio, gerente de Renda Fixa e Distribuição de Fundos da Nova Futura Investimentos. Após os presidentes de distritais John Williams (Nova York) e Raphael Bostic (Atlanta) terem na semana passada alertado sobre o excesso de otimismo, hoje os discursos dos presidentes da distritais de Chicago, Austan Goolsbee, e Cleveland, Loretta Mester, foram pelo mesmo caminho. No fim da tarde, o retorno da T-Note de dez anos subia a 3,95%.

Apesar das declarações, as apostas para o juro americano seguem majoritariamente (70% de chance) sendo de que o Federal Reserve vai abrir o processo de alívio em março, segundo a ferramenta do CME Group, que indicava ainda 36% de probabilidade de uma queda de total de 150 pontos-base ao longo do ano que vem. Por isso, o ajuste tanto aqui quanto lá foi moderado.

Gino Olivares, economista-chefe da Azimut Wealth Management, acha pouco provável que tais correções funcionem. “Em princípio, só uma nova fala do próprio Powell, ou uma sequência de dados negativos do lado da inflação ou positivos do lado da atividade, serão capazes de fazer os mercados reavaliarem o cenário. Tudo indica que no dia 13 houve uma falha na comunicação do Fed”, diz.

Na curva local, outro fator que contribuiu para limitar o movimento de realização é a melhora da percepção fiscal após o avanço da agenda econômica nos últimos dias. Na sexta-feira, a Câmara aprovou por margem bem acima dos 308 votos necessários (365 a 118) a reforma tributária, após décadas de discussão. Também já passou pela Câmara a Medida Provisória (MP) da subvenção do ICMS, principal aposta da Fazenda para manter em pé o arcabouço fiscal, que agora será apreciada pelo Senado. “Os agentes têm reconhecido o esforço do governo para garantir a meta de déficit zero e o Congresso também não tem se furtado a contribuir”, diz Alírio.

Nesse contexto, o Brasil tem atraído fluxo externo em grande volume. “A tendência natural da curva neste rali de fim de ano é de queda, com correções isoladas”, diz Alírio. Ele alerta, porém, que nas próximas duas semanas até o encerramento de 2023 o giro de contratos deve ficar cada vez mais escasso, como já foi visto hoje. “O grosso das posições já foi feito e alocações mais importantes agora devem ficar para 2024.”

Sobre a ata do Copom, amanhã, o mercado espera pelos detalhes sobre o plano de voo do Banco Central para a Selic. No comunicado, os diretores buscaram firmar a ideia de novos cortes de 0,50 ponto na taxa e com isso cresceram as apostas num ciclo mais longo, que possa levar o juro básico até 9%, em sintonia com a percepção de um Fed mais dovish no ano que vem.

“A evolução recente da curva de juros dos EUA deveria aumentar o risco de aceleração no ritmo de cortes (da Selic), mas dada a nossa projeção de taxa terminal para o ciclo atual, a janela para tais cortes ficou menor. Seguimos céticos em relação a uma taxa terminal mais baixa durante este ciclo de flexibilização”, afirmam os economistas do banco Santander, cuja projeção é de Selic terminal de 9,50%.

MERCADOS INTERNACIONAIS

A escalada das tensões do Oriente Médio após ataques no Mar Vermelho impulsionou o petróleo hoje, mas a commodity desacelerou ao longo da tarde e encerrou com alta de menos de 2%, após chegar a subir mais de 3% pela manhã. Mas o avanço forte da commodity foi suficiente para colocar o setor de energia entre os destaques das bolsas de Nova York, onde S&P 500 e Nasdaq fecharam em alta. O Dow Jones, por outro lado, ficou limitado depois de ter encerrado as últimas três sessões em máxima histórica. O ímpeto também era contido pela força dos juros dos Treasuries, após dirigentes do Federal Reserve (Fed) terem tentado conter o ânimo de investidores por relaxamento agressivo em 2024. Ainda assim, o mercado insiste na aposta em cortes a partir de março, em um desdobramento que também limita o dólar ante rivais.

A analista Isabela Garcia, da StoneX, destaca que os eventos no Mar Vermelho representam a primeira ameaça real aos fluxos do petróleo desde o início do conflito em Gaza, em outubro. Já a CMC Markets alerta que o cenário parece ter provocado uma tendência “defensiva”, “juntamente com a perspectiva de que a inflação possa se tornar mais rígida à medida que os custos comerciais mais elevados são transmitidos por meio das cadeias de abastecimento”.

Assim, na New York Mercantile Exchange, o WTI para fevereiro fechou em alta de 1,44% (US$ 1,04), a US$ 72,82 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para fevereiro subiu 1,83% (US$ 1,40), a US$ 77,95 o barril.

A força da commodity ajudou a impulsionar empresas de energia, como Exxon Mobil (+0,74%) e Baker Hughes (+1,46%), ajudando os mercados acionários de Nova York. Entretanto, o ímpeto do Dow Jones foi limitado, com fraqueza da Apple (-0,85%), após reportagem da Bloomberg informar que a China está aumentando a proibição do uso de iPhone por autoridades e funcionários do governo.

Outra ação de peso, a American Airlines caiu 1,73%, junto com outras companhias aéreas, após os Estados Unidos anunciarem multa de US$ 140 milhões para a empresa Southwest (-0,17%) devido a problemas na aviação no fim do ano passado. O índice Dow Jones fechou em estabilidade, mas subiu 1 ponto e renovou sua máxima histórica, a 37.306,02 pontos. Já o S&P 500 avançou 0,45%, enquanto o Nasdaq teve alta de 0,61%.

O City Index lembra que a agenda de dados econômicos dos Estados Unidos está “calmo” e os volumes de negociações nas bolsas já podem começar a diminuir antes do Natal, mas indica que há ainda dados a serem considerados nesta semana, como o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) e a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.

Além disso, também mexendo com os mercados, os dirigentes do Federal Reserve (Fed), Austan Goolsbee e Loretta Mester reforçaram que os cortes de juros não deverão ocorrer no momento em que os mercados esperam. Porém, nem suas falas conseguiram mudar as expectativas dos investidores, conforme visto na ferramenta FedWatch, do CME Group, que ainda mostrava chance majoritária de redução da taxa em março de 2024 (68,8%).

De qualquer forma, os rendimentos dos Treasuries foram beneficiados pelos direcionamentos e operaram em alta, mas a Capital Economics alerta que houve uma reavaliação do momento e da extensão dos cortes nas taxas nas principais economias ao longo dos últimos dois meses. “Prevemos que o rendimento da T-note de 10 anos caia apenas de 3,95% agora para 3,75% até ao final de 2024”, prevê a consultoria britânica. No fim da tarde, o retorno da T-note de 2 anos subia a 4,471%, o da T-note de 10 anos avançava a 3,952% e o do T-bon de 30 anos tinha alta a 4,057%.

Já o dólar não conseguiu manter o mesmo movimento, operando misto ante moedas fortes. O Brown Brothers Harriman (BBH) destaca que, apesar da forte resistência do BCE e do BOE na semana passada, as expectativas de flexibilização dos juros ainda sim parecem estar se espalhando por outras economias, de forma que a recuperação da moeda americana dependerá dos dados da economia dos EUA. “Nas últimas duas semanas, as leituras foram todas bastante firmes e por isso continuamos a acreditar que as expectativas de flexibilização do mercado estão erradas”. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana antes seis rivais fortes, fechou em alta de 0,01%, a 102,561 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro avançava a US$ 1,0918 e a libra tinha baixa a US$ 1,2646. O dólar subia a 142,94 ienes.