ATIVOS DOMÉSTICOS TÊM CORREÇÃO EM MEIO À DECEPÇÃO COM CHINA E À EXPECTATIVA POR COPOM

O rali que marcou os ativos brasileiros nas últimas semanas encontrou nesta terça-feira o ambiente perfeito para uma pausa para realizar uma parte dos lucros. Do exterior, veio a decepção com o corte abaixo do esperado dos juros na China e a consequente queda dos preços de commodities e de ações de mercados emergentes. Aqui, o noticiário foi escasso nesta véspera de uma das decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) mais esperadas dos últimos anos. Por mais que o mercado tenha colocado no preço a indicação de algum corte da Selic já em agosto, uma certa cautela foi citada por profissionais de mercado no aguardo do comunicado. Assim, o Ibovespa recuou 0,20%, aos 119.622,40 pontos, na terceira queda das 13 sessões do mês. O dólar subiu aos R$ 4,7961, valorização de 0,43%. Com esses movimentos, o ganho no mês do índice recuou de 10,64% ontem a 10,42% hoje. No câmbio, a alta do real em junho foi de 5,50% a 5,25%. Os juros futuros se descolaram dos Treasuries à tarde e praticamente só as taxas intermediárias conseguiram encerraram em baixa, com as demais próximas do ajuste de ontem. Lá fora, ações de empresas de grandes empresas de tecnologia, como Tesla (+5,34%), Nvidia (+2,61%) e Paypal (+3,70%), subiram com o noticiário corporativo favorável, aparando as perdas do índice Nasdaq (-0,16%). O índice Dow Jones caiu 0,72% e o S&P 500 cedeu 0,47%.

•BOLSA

•CÂMBIO

•JUROS

•MERCADOS INTERNACIONAIS

BOLSA

O pessimismo com a economia chinesa após um corte menor do que o esperado nas taxas de juros do país induziu uma correção de preços na Bolsa brasileira, que levou o Ibovespa a uma queda de 0,20%, a 119.622,40 pontos, nesta terça-feira, 20. Apesar da baixa diária, o índice ainda sustenta alta de 0,73% na semana, enquanto investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic nesta quarta-feira, 21.

Em meio à fuga global de ativos de risco desencadeada pelos temores com a China – que levou a quedas de Dow Jones (-0,72%), S&P 500 (-0,47%) e Nasdaq (-0,16%) em Nova York -, a referência da B3 passou praticamente todo o pregão no negativo, entre a mínima de 118.415,66 pontos (-1,20%) e a máxima de 119.857,76 pontos (estável). O giro financeiro atingiu R$ 25,5 bilhões na sessão.

“Teve um movimento de realização muito mais pela espera por esta quarta-feira, quando o mercado acredita que o Banco Central deverá manter a taxa de juros em 13,75%, mas com sinalizações de cortes”, diz o operador de renda variável da Manchester Investimentos Gabriel Mota. “Basicamente, todos os ativos ficaram em compasso de espera, à exceção da Vale, que recuou mais por causa do corte de juros menor na China.”

Os papéis ordinários da Vale cederam 2,58% no pregão, a terceira maior baixa do Ibovespa, em um dia negativo para empresas metálicas e de siderurgia devido aos temores com relação à demanda chinesa. O índice de materiais básicos recuou 1,14%, a queda mais intensa entre os setores, puxado também por Gerdau Metalúrgica PN (-0,65%) e CSN ON (-2,24%).

O recuo das exportadoras respondeu à decisão do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) de cortar as suas taxas de juros de um e cinco anos em 0,1 ponto porcentual, enquanto uma parcela do mercado esperava redução de 0,15 ponto. Sem sinais de estímulos à economia pelo governo do país, o dia foi marcado por quedas de 0,92% dos preços do minério de ferro e de até 1% no petróleo.

Mesmo assim, os papéis da Petrobras fecharam em alta de 0,49% (PN) a 0,26% (ON), beneficiados pela entrada de fluxo estrangeiro para a B3 e, consequentemente, para a empresa. “O desempenho da Petrobras parece se dever mais a uma questão de fluxo, porque é um ativo que está depreciado desde a época da eleição”, diz Mota, lembrando que o dia acabou se mostrando misto para as petroleiras.

À véspera da decisão do Copom de junho, segmentos sensíveis aos juros avançaram, com ganhos de 1,05% no índice imobiliário, de 0,68% entre small caps e de 0,43% no setor de consumo – os dois últimos fechando nas máximas do dia. O índice financeiro encerrou com ganho de 0,20%, puxado pelas units do BTG Pactual (+2,47%). Também tiveram alta os segmento de utilities (+0,87%) e elétricas (+1,06%).

No noticiário doméstico, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado adiou para esta quarta-feira o debate sobre o novo arcabouço fiscal após parlamentares da oposição terem pedido vistas do relatório do senador Omar Aziz (PSD-AM). Aziz retirou do limite de gastos o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e despesas com ciência, tecnologia e inovação.

Na ponta positiva do índice, os destaques ficaram com BRF ON (+4,86), Raízen PN (+4,53%), Energisa Unit (+4,28%), JBS ON (+4,15%) e Lojas Renner ON (+3,85%). Em contrapartida, as maiores quedas do Ibovespa partiram de Embraer ON (-4,65%), Braskem PNA (-2,91%) e Weg ON (-1,91%), além dos papéis ordinários da Vale e da CSN. Dos 86 papéis que compõem o Ibovespa, 49 avançaram. (Cícero Cotrim – [email protected])

18:02

 Índice Bovespa   Pontos   Var. % 

Último 119622.40 -0.19637

Máxima 119857.76 0.00

Mínima 118415.66 -1.20

Volume (R$ Bilhões) 2.55B

Volume (US$ Bilhões) 5.32B

18:04

 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % 

Último 121990 -0.36753

Máxima 122205 -0.19

Mínima 120730 -1.40

CÂMBIO

O dólar à vista encerrou a sessão desta terça-feira, 20, em leve alta no mercado doméstico de câmbio, em meio a ajustes e movimentos de realização de lucros estimulados pela onda de fortalecimento da moeda americana no exterior. Um corte abaixo do esperado dos juros pelo Banco do Povo da China (PBoC) lançou dúvidas sobre o ritmo de crescimento da segunda maior economia global e deprimiu os preços de commodities metálicas e do petróleo. Em clássico movimento de busca por proteção, investidores reduziram exposição em ações e moedas emergentes para se abrigar nos Treasuries, cujas taxas recuaram.

Em alta desde a abertura, o dólar chegou a superar o teto de R$ 4,80 no fim da manhã, ao correr até a máxima de R$ 4,8087, mas perdeu parte do fôlego ao longo da tarde. No fim do dia, a moeda era cotada a R$ 4,7961, em alta de 0,43%. O real apresentou desempenho superior a de seus pares latino-americanos, à exceção do peso colombiano, e da maioria das divisas de exportadores de commodities. Em junho, o dólar apresenta desvalorização de 5,46%. Houve melhora da liquidez no retorno dos negócios em Nova York após o feriado de ontem nos Estados Unidos. Termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar para julho teve giro superior a US$ 11 bilhões.

“Tivemos um movimento de realização hoje no câmbio, mas a sensação é que o dólar pode cair ainda mais. Existe um fluxo muito estrangeiro muito forte para o Brasil pelos juros altos e para a bolsa”, afirma o economista-chefe da Valor Investimentos, Piter Carvalho, acrescentando que o novo arcabouço fiscal e a redução das expectativas de inflação melhoraram a percepção de investidores em relação ao Brasil.

Segundo operadores, o adiamento da votação do marco fiscal no Senado não teve papel relevante na formação da taxa de câmbio. As atenções estão voltadas para o comunicado da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que deve anunciar amanhã manutenção da taxa básica em 13,75%. A expectativa é que o colegiado dê sinais de que pode iniciar um ciclo de corte da Selic no segundo semestre, talvez em agosto, dado o arrefecimento da inflação corrente, a melhora das expectativas e a rodada recente de apreciação da moeda brasileira.

O diretor de produtos de câmbio da Venice Investimentos, André Rolha, observa que mesmo com redução da Selic, a taxa real de juros seguirá elevada em razão da inflação mais baixa, o que manterá a atratividade das operações de “carry trade”. Não haveria sobressaltados no mercado de câmbio, diz Rolha, caso o Copom optasse por uma redução de 0,25 ponto em agosto, seguida por corte de 0,50 ponto em setembro.

“O estrangeiro deve continuar vindo ao Brasil. Além disso, temos mais entrada de recursos de exportadores e menor propensão de manutenção das posições compradas em dólar”, afirma Rolha, que vê a taxa de câmbio operando possivelmente em uma banda entre R$ 4,70 e R$ 4,80 no curto prazo, caso não haja surpresas negativas. “Está cada vez mais difícil o dólar voltar a R$ 5,00. Para baixo, tem um suporte técnico relevante em R$ 4,69”.

Em Brasília, o relator da proposta de novo arcabouço fiscal no Senado, senador Omar Aziz (PSD-AM), leu seu parecer na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. A expectativa era a de que o texto fosse aprovado na CAE e seguisse para votação em plenário ainda hoje. O presidente da Comissão, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), atendeu a pedido da oposição e concedeu vista de 24 horas. O relatório deve ser analisado e submetido à votação amanhã. Como Aziz promoveu alterações no projeto do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), o texto, após aprovação no Senado, terá que ser novamente apreciado na Câmara. (Antonio Perez – [email protected])

18:02

 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima 

Dólar Comercial (AE) 4.79610 0.4314 4.80870 4.77500

Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0    

DOLAR COMERCIAL 4800.000 0.20877 4817.000 4783.000

DOLAR COMERCIAL FUTURO 4829.500 0.49943 4839.000 4816.000

JUROS

Os juros futuros perderam impulso de queda ao longo do dia e praticamente só as taxas intermediárias conseguiram encerrar em baixa, com as demais ficando perto dos ajustes anteriores. O impacto do corte de juros menor do que o esperado na China foi absorvido durante a tarde, quando o mercado então ensaiou um ajuste, mesmo com a manutenção do sinal negativo nos retornos dos Treasuries. O noticiário de Brasília ficou no radar, mas sem grandes efeitos sobre os preços.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 fechou em 13,000%, de 13,017% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 encerrou a 11,09%, de 11,13%. O DI para janeiro de 2027 terminou com taxa de 10,55% (de 10,52% ontem) e o DI para janeiro de 2029, com taxa de 10,91% (10,87% ontem).

Pela manhã, as taxas caíam em toda a estrutura a termo, acompanhando o fechamento das curvas globais e reagindo também a mais um dado favorável de inflação, a aceleração da queda do IGP-M para -1,78% na segunda prévia de junho, de -1,50% na mesma apuração de maio. Além disso, o dia foi de recuo nas cotações das commodities, refletindo a frustração do mercado com a decisão do BC chinês de reduzir o juro em 10 pontos-base, ante expectativa de queda de 15 pontos.

À tarde, o sinal de queda se mantinha apenas até o miolo da curva, na medida em que a expectativa por uma flexibilização na comunicação do Copom amanhã, que indique início dos cortes da Selic na próxima reunião, não autoriza grandes ajustes naquele trecho. “A ponta curta está precificando o movimento da política monetária. Se existe uma maior pressão para o BC cortar os juros, a ponta curta cai”, resume o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi.

Conforme apuração da repórter especial do Estadão em Brasília Adriana Fernandes, o governo dá como certo que o Banco Central vai abrir as portas para o início da redução da taxa básica de juros a partir de agosto. Caso o comunicado aponte que é preciso esperar mais para as expectativas de inflação se ancorarem, o conflito entre o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o governo Lula deve escalar. Interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliam que, num cenário desse tipo, estaria configurada uma “declaração de guerra”, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Em outra frente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, saiu em defesa de mudanças na lei de autonomia do Banco Central de forma a autorizar o Presidente da República a demitir o presidente da autarquia.

Dado o forte descarregamento de prêmios nas últimas semanas, o espaço para quedas adicionais nas taxa básica fica condicionado a novos gatilhos, considerando que o mercado já precifica ajuste grande na Selic, de mais de 4 pontos porcentuais até o fim do ciclo.

Enquanto espera pelo Copom, o mercado monitora a tramitação do arcabouço fiscal no Senado. De acordo com o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, as mudanças no parecer do relator Omar Aziz (PSD-AM) e o adiamento da apreciação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) “corroboram para uma realização técnica” nos juros longos, mais sensíveis ao cenário fiscal.

Aziz retirou do limite de gastos o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e despesas com ciência, tecnologia e inovação. Analistas consideram que as mudanças enfraquecem a potência fiscal do texto, especialmente no caso das despesas com ciência, tecnologia e inovação, que não estavam na conta do mercado.

“Entendemos que essas exclusões são indevidas, especialmente essa última que é imprecisa e abre a porta para excluir mais despesas do teto”, disseram Felipe Salto, Josué Pellegrini e Fernanda Castro, da Warren Rena. Em função de pedido de vista de senadores da oposição, a CAE só voltará a analisar o relatório – e votar – o texto nesta quarta-feira.

Na gestão da dívida, o Tesouro ampliou a oferta de NTN-B no leilão desta terça-feira, para 1,3 milhão, ante 1,150 milhão na semana passada. Foram vendidas 1,186 milhão, com risco para o mercado (DV01) de US$ 571 mil, de US$ 440 mil na semana passada. (Denise Abarca – [email protected])

MERCADOS INTERNACIONAIS

O salto nas ações de Tesla, Nvidia e Paypal reduziu as perdas dos Nasdaq e o descolou dos demais índices de Nova York, que tiveram queda mais firme. A cautela geral refletiu a decepção com a magnitude do corte de juros na China, que frustrou expectativas de estímulos. Na véspera de pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso dos EUA, houve também mais sinais de que os principais bancos centrais do globo intensificarão a campanha de aperto monetário. Tudo somado, a busca por segurança deu o tom das mesas de operações, o que se traduziu em demanda aquecida por dólar e Treasuries, em detrimento de ações e commodities. O petróleo WTI, em particular, perdeu 1%, em ajuste nas negociações no dia seguinte a feriado americano.

O clima de cautela pesou hoje em Nova York, com foco transitando entre a frustração com os cortes de juros pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) e espera pelo testemunho de Powell amanhã, na Câmara dos Representantes dos EUA.

Segundo a Oanda, investidores ficaram decepcionados com a magnitude dos cortes nas taxas de juros da China de longo prazo (LPR, na sigla em inglês) e com os estímulos para um mercado imobiliário ainda “em dificuldades”. Na visão da Navellier & Associates, a economia global está agora fora de sincronia, com o PBoC cortando juros, o Fed em pausa e o Banco Central Europeu (BCE) ainda aumentando as taxas.

Para a Stifel, investidores estarão esperando ansiosamente pelo testemunho de Powell, monitorando sinais sobre o caminho da política monetária. O BMO analisa que não deve ter nenhuma mudança significativa em comparação ao “tom equilibrado” da coletiva de imprensa após a decisão do BC americano de manter os juros, na semana passada, embora alguns analistas apontem que a alta em indicadores do setor imobiliário dos EUA lancem incertezas neste cenário.

Em relatório, a Oxford Economics avalia que o crescimento nos novos aluguéis continuam como riscos de alta para o núcleo da inflação até 2024. Contudo, a Oxford espera que a inflação desacelere, projetando que o índice cheio e seu núcleo devem circular entorno de 3,5% e 4,5%, respectivamente, no quarto trimestre de 2023 e moderar em 2024, resultado de uma recessão na economia americana. “Estamos confiantes de que padrões de empréstimo mais rígidos, taxas de juros elevadas e o compromisso do Fed de reduzir a inflação acabarão por desencadear uma recessão”, pontua a consultoria.

Este cenário pressionou o mercado durante o pregão, levando a busca por ativos de segurança. Assim, os rendimentos dos Treasuries recuaram, o dólar avançou sobre emergentes e boa parte dos rivais e o iene se valorizou contra a moeda americana. Por volta das 17h (de Brasília), o juro da T-note de 2 anos caía a 4,678%, o da T-note de 10 anos recuava a 3,724% e o do T-bond de 30 anos tinha baixa a 3,819%. No horário citado, o dólar cedia a 141,44 ienes, o euro recuava a US$ 1,0919 e a libra cedia a US$ 1,2765 euros. O índice DXY, que mede a divisa dos EUA ante seis rivais fortes, fechou em alta de 0,02%, a 102,540 pontos.

Ao longo da tarde, o Nasdaq reduziu perdas e se descolou dos pares no mercado acionário de Wall Street, movimento apoiado por fortes ganhos de algumas empresas. Apesar disso, todos os índices encerraram no vermelho. No final da tarde em Nova York, o Dow Jones caiu 0,72%, o S&P500 cedeu 0,47% e o Nasdaq recuou 0,16%.

Entre os destaques, a Tesla subiu 5,34% após fechar acordo para o fornecimento de 12 mil carregadores de veículos elétricos para a empresa automotiva Rivian, seguindo negócios similares com a General Motors e Ford. Já Paypal (+3,7%) anunciou um acordo de compra de até 40 bilhões de euros em recebíveis de empréstimos “compre agora, pague depois” na Europa e sinalizou projeto de recompra de ações neste ano. Em evento para consumidores, a HP (-3,19%) anunciou planos de um serviço de supercomputadores sob demanda para treinamento de inteligência artificial (IA), o que, segundo o Barrons, impulsiona a Nvidia (+2,61%), produtora de processadores gráficos potentes para IA.

O setor de energia liderou as perdas na divisão do S&P (-2,29%), acompanhando a queda do petróleo diante das incertezas econômicas globais. No fechamento, o petróleo WTI para agosto fechou em queda de 1,03% (US$ 0,74) a US$ 71,19 por barril, na Nymex, após operar ontem apenas em pregão eletrônico devido a feriado nos EUA. Já o Brent para o mesmo mês fechou em baixa de 0,25% (US$ 0,19), a US$ 75,90 o barril, na ICE. (Laís Adriana – [email protected])