VACINA E MP DA ELETROBRAS AJUDAM REAL, A DESPEITO DE CAUTELA ANTES DE FED E COPOM

Blog, Cenário
Apesar do exterior misto, o comportamento dos ativos brasileiros foi majoritariamente positivo nesta segunda-feira, impulsionados pelo noticiário local positivo. A começar pelo anúncio, ontem, de que o governo de São Paulo vai antecipar em 30 dias a vacinação no Estado, com a primeira dose sendo aplicada até 15 de setembro. Além disso, também ajudaram perspectivas positivas sobre o andamento, no Senado, da MP que possibilita a privatização da Eletrobras, a despeito da crise hídrica enfrentada pelo País. Neste ambiente, o real teve o melhor desempenho ante o dólar numa cesta de 34 moedas, com a divisa americana cedendo 1,02%, a R$ 5,0707 no mercado à vista. Até porque, lá fora o câmbio e os demais ativos operaram à luz da cautela antes da reunião do Federal Reserve, na quarta-feira, o que limitou os movimentos. Neste mesmo dia, o Banco Central do Brasil também anuncia sua decisão de política monetária e o mercado de juros futuros trabalha de olho nesse evento. Mas, mesmo com yields dos Treasuries em alta à espera do Fed, a curva a termo perdeu inclinação por aqui, favorecida pelo recuo do dólar e pelo otimismo com o ritmo de vacinação no País. As taxas curtas, no entanto, que espelham as expectativas para a política monetária mais imediata, ficaram perto dos ajustes, indicando apostas predominantes em um novo aperto de 0,75 ponto da Selic. O Ibovespa também se aproveitou da melhora do quadro doméstico, ao subir 0,59%, para 130.207,96 pontos. Na máxima do dia, bateu nos 131 mil pontos, que foram abandonados na medida em que os pares em Wall Street mostraram certa reticência com a agenda pesada da semana, principalmente em relação às sinalizações do BC americano sobre o momento de retirada de estímulos, e em meio à notícia de que as doses da Janssen, antes previstas para chegarem amanhã, devem ter algum atraso. Nada que impedisse o avanço firme de papéis ligados à retomada presencial da atividade, como os de educação, do setor aéreo, de turismo e shoppings. Em Nova York, o Dow Jones se manteve em queda, mas o Nasdaq e o S&P 500 ganharam força nos minutos finais de negociação, o que foi suficiente para os dois índices renovarem as máximas históricas de fechamento.
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CÂMBIO O dólar voltou a cair forte ante o real nesta segunda-feira, após subir 1,73% na semana passada. O noticiário interno ajudou a moeda brasileira a ter o melhor desempenho internacional hoje ante a americana, considerando uma cesta de 34 divisas mais líquidas. A antecipação do calendário da vacinação em São Paulo e a marcação da votação da Medida Provisória que abre caminho para a privatização da Eletrobras ajudaram a estimular as vendas de dólares e a entrada de fluxo externo, enquanto os investidores aguardam a 'Super Quarta', com reunião de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil, o que reduziu o volume de negócios hoje. A depender da sinalização dos dois BCs, operadores veem chance de o dólar cair abaixo de R$ 5,00 nesta semana. Após ir a R$ 5,11 na máxima do dia, pela manhã, o dólar acabou fechando em R$ 5,0707, em queda de 1,02%. No mercado futuro, o dólar para julho cedia 0,99%, a R$ 5,0760 às 17h. O volume de negócios ficou abaixo da média, somando US$ 10 bilhões na B3. Em outros mercados, o dólar chegou a subir mais de 2% no Peru, 1% na Turquia e 0,43% no México. Para o economista da Amplla Assessoria em Câmbio, Alessandro Faganello, a expectativa pelas reuniões de política monetária aqui e nos EUA, o avanço no ritmo de vacinação e a possibilidade de Produto Interno Bruto (PIB) mais forte criaram um ambiente mais positivo para o real, que acabou descolando dos pares nesta segunda-feira. Caso o BC sinalize na quarta-feira nova alta de juros em agosto, dependendo da magnitude, e o Fed reforçar a visão de inflação temporária, Faganello ressalta que há chance de o real ter valorização adicional, com condições até de cair abaixo de R$ 5,00. O fluxo de estrangeiros também segue forte na B3. No mês, já ingressaram com R$ 12,099 bilhões na Bolsa. Para a analista principal do rating soberano do Brasil na S&P Global Ratings, Livia Honsel, o câmbio e ativos brasileiros têm se beneficiado da visão de curto prazo de melhora da perspectiva de crescimento da economia e do cenário fiscal menos desfavorável. Mas ela alertou hoje, em live do jornal Valor Econômico, que o Brasil precisa prosseguir com as reformas estruturais e o ajuste fiscal, ou não vai conseguir estabilizar a dívida. Sobre o Fed, o líder de análise para a América Latina na S&P, Sebastian Briozzo, afirma que os bancos centrais de países desenvolvidos terão de sair do ambiente de políticas monetária excepcionais em direção a níveis mais normais. Ele alerta que, apesar da alta esperada das taxas ser pequena, este processo pode ser acompanhado de ruídos e volatilidade, como historicamente tem sido os momentos de mudanças de estratégia dos BCs. A reunião do Fed, destacam os estrategistas de moedas do holandês ING, é o último grande evento de risco antes das férias de verão no Hemisfério Norte. O maior interesse é ver como está a avaliação dos dirigentes sobre a inflação, se ainda vai seguir majoritariamente sendo vista como transitória, após dados recentes acima do esperado. Para eles, é no simpósio anual de Jackson Hole, no final de agosto, que o BC americano deve anunciar o início da redução das compras de ativos. Para o estrategista-chefe global do banco Brown Brothers Harriman (BBH), Win Thin, o comunicado dessa reunião do Fed deve ser mais duro, ou hawkish, com chance de inclusão de conversas sobre o "tapering", a redução das compras de ativos, embora sem anúncios sobre esta estratégia. Como os juros longos americanos caíram nas últimas semanas, eles podem ganhar força extra após o encontro, o que tende a valorizar o dólar. Mas Thin observa em relatório que o dólar tem mostrado tendência recente de queda após os encontros do Fed: em 2020, caiu em 9 das 10 reuniões. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) JUROS A curva de juros começou a semana perdendo inclinação, com as taxas curtas fechando com viés de alta e as longas, de baixa, ainda que os rendimentos dos Treasuries tenham renovado sucessivas máximas à tarde. Os movimentos ao longo do dia foram moderados, dada a agenda fraca no exterior e, no Brasil, restrita ao IBC-Br de abril, que não chegou a influenciar os negócios mesmo vindo bem abaixo da mediana das estimativas. Em boa medida, a dinâmica foi limitada também pela expectativa pelas reuniões do Copom e do Federal Reserve, na quarta-feira. O dólar em queda firme e o otimismo sobre o ritmo de vacinação contra Covid no País foram apontados como fatores que ajudaram na melhora pela tomada de risco. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou em 5,33%, de 5,304% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 6,974% para 6,695%. O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 8,00%, de 8,055%, e o DI para janeiro de 2027, com taxa de 8,48%, de 8,534%, "A segunda-feira foi parada em função da agenda esvaziada lá fora, com a espera pelo Fed. Os juros longos tiveram um pouco de correção dada pelo fluxo de estrangeiros que ajudou hoje o real, compensando a pressão dos Treasuries", resumiu o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. A manhã foi de taxas curtas oscilando com viés de alta e longas em baixa moderada ou perto da estabilidade, mas no começo da tarde as mínimas do dólar, que caiu até o nível de R$ 5,05, colocaram toda a curva em baixa. Durante a segunda etapa, no entanto, a curva retomou o formato da manhã. Investidores evitaram grandes posições antes das sinalizações de política monetária aqui e nos Estados Unidos. Lá, não se espera mudança taxas dos Fed funds, que estão entre zero e 0,25%, mas sim menções sobre timing para o início da redução do programa de compra de ativos. Para a equipe do Banco Fibra, é provável que o comitê decida “anunciar” que está “discutindo” a redução no ritmo. "Nos parece óbvio que essa discussão já ocorre há algum tempo entre os membros do comitê e esse simples 'anúncio' não deveria (porém, provavelmente irá) impactar os preços dos ativos", afirmam os economistas Cristiano Oliveira e Ágila Cunha. Com relação ao Copom, a curva projeta em torno de 70% de probabilidade de novo aperto de 0,75 ponto da Selic para esta quarta-feira e cerca de 30% de chance de um aumento mais agressivo, de 1 ponto, de acordo com o Banco Mizuho, mesmo com o IBC-Br de abril. O dado não confirmou a tendência vista nos números de varejo e serviços, que surpreenderam para cima, ao subir subiu 0,44% ante março, muito aquém da mediana ds estimativas de 1,20% coletada pela pesquisa do Projeções Broadcast. Rostagno explica que os dados anteriores (fevereiro e março) foram revisados em baixa, o que explica o desvio de boa parte das previsões. "O mercado segue bem agressivo com a ponta curta, embutindo mais três altas de 0,75 ponto e incorporando já a retirada do termo 'parcial' do comunicado", disse o estrategista do Mizuho, segundo o qual a curva projeta Selic de 6,81% para o fim de 2021 e de 8,70% no fim de 2022. "O mercado precifica que a eleição do ano que vem vai trazer muita volatilidade, forçando o BC a subir a Selic bem acima do neutro (6,5%)", explicou. Na leitura do mercado, o Copom deve adotar o tom mais conservador na tentativa de controlar as estimativas de IPCA, que não param de piorar e com uma crise energética no horizonte. No Boletim Focus desta segunda-feira, a mediana para a inflação de 2021 voltou a subir, indo a 5,82%, ante teto da meta de 5,25%. Para 2022, avançou de 3,70% para 3,78%, ante centro da meta de 3,5%. A mediana para a Selic subiu de 5,75% para 6,25%. Não por acaso, a rápida deterioração aumenta o debate sobre a chance de o Banco Central ser mais agressivo com a alta da Selic nesta semana, embora esse não seja o cenário mais provável, dizem economistas consultados pelo Broadcast (veja matéria às 16h46). (Denise Abarca - [email protected]) 17:26 DI DE 1 DIA   DI DE 1 DIA   DI DE 1 DIA 5.345 6.960 7.635 17:25 Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 4.10 Capital de Giro (%a.a) 6.43 Hot Money (%a.m) 0.62 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40 BOLSA O Ibovespa se acomodou pouco acima do limiar de 130 mil pontos nesta segunda-feira, tendo voltado a experimentar a casa dos 131 mil na máxima da sessão, na qual houve alguma indecisão em Nova York - embora, ao final, em novas máximas de fechamento para S&P 500 e Nasdaq -, com o mercado, aqui e fora, chegando a optar por cautela até que se conheça a decisão do Copom e do Federal Reserve, ambas na quarta-feira. Hoje, o índice de B3 fechou em alta de 0,59%, a 130.207,96 pontos, entre mínima de 129.441,02 e máxima de 131.083,66 pontos, com giro a R$ 31,6 bilhões. No mês, o Ibovespa sobe 3,16% e, no ano, 9,40%. "A grande curiosidade pelo BC nesta semana não está na magnitude do ajuste na Selic, mas, sim, se manterá o ritmo de 0,75 ponto porcentual para frente, se haverá ajuste na comunicação. Em relação à última reunião do Copom, temos um cenário de inflação mais complicado, com revisões para cima das expectativas para 2021. O que traz mais preocupação agora é 2022, a necessidade de reduzir o risco de ficar fora da meta (de inflação) no próximo ano", diz Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos. Além da expectativa pelas decisões e, especialmente, pela orientação das políticas monetárias no Brasil e nos Estados Unidos, a leitura abaixo do previsto para o IBC-Br em abril e o adiamento da entrega de vacinas pela Janssen contribuíram, nesta segunda-feira, para mitigar o entusiasmo em torno da antecipação, em um mês, do cronograma de vacinação no Estado de São Paulo, anunciado ontem pelo governador João Doria no dia seguinte a uma grande 'motociata' liderada pelo presidente Jair Bolsonaro, entre a capital e Jundiaí. "O resultado (do IBC-Br) veio abaixo do consenso, mas não reverte nossa visão de recuperação relativamente rápida da economia, porque a surpresa, negativa, deve-se majoritariamente a ajustes na série histórica pelo BC. Por isso, não prejudicou o viés da Bolsa", diz Paula Zogbi, analista da Rico Investimentos. Por outro lado, a vacinação, por mais envolta que esteja na disputa política, é vista pelo mercado como fundamental para acelerar a recuperação econômica e a normalização das atividades, a exemplo do que se tem visto nos países em que avançou mais, como Estados Unidos, Reino Unido e Israel. Para o estrategista e head de research da XP, Fernando Ferreira, o nível de 145 mil pontos continua a ser "valor justo" para o Ibovespa no fim do ano, tendo a B3 permanecido entre as bolsas de melhor desempenho nos últimos três meses, após ter figurado em 2021 entre as 10 piores, observa em nota. Fatores como o "ciclo favorável das commodities", a aceleração da economia doméstica, o "valuation atrativo", a retomada em curso no fluxo estrangeiro e a solidez dos balanços das empresas são mencionados por Ferreira, que calcula a possibilidade, bem remota, de o Ibovespa tentar buscar os 200 mil pontos no próximo ano. "Caso o lucro por ação da Bolsa suba +15% em 2022 (ao invés de estável) e o P/L da Bolsa suba para 13x (vs. atual em 10,8x), a Bolsa poderia assim chegar nos 200.000 pontos", escreve o estrategista, ressalvando que este cenário é "bastante otimista", e pouco provável, na medida em que o próximo ano tende a ser volátil com a eleição, o que dificulta que a Bolsa se torne mais cara em 2022 do que sua média histórica. "Ainda é cedo, e prematuro, para estimar voos mais altos para o Ibovespa nos próximos 12 meses, rumo aos 200 mil pontos", conclui. Nesta abertura de semana na B3, o dia foi favorável às ações de empresas com exposição à reabertura da economia, como Cogna (+9,45%), na ponta do Ibovespa, à frente de Locaweb (+6,24%) e de B2W (+5,10%). No lado oposto, Gerdau PN (-2,73%), Gerdau Metalúrgica (-2,30%) e Braskem (-1,66%). Além de siderurgia, a sessão também foi majoritariamente negativa para outros setores de peso no índice, como commodities (Vale ON -0,54%, Petrobras ON -0,14%) e bancos (Bradesco PN -0,43%, Itaú PN -0,34%). As ações de Eletrobras (PNB -0,07%, ON -0,18%) continuam a flutuar em função da MP que dispõe sobre a privatização da empresa. "Ficou para dia 16, quarta-feira, a votação da medida provisória, no Senado. A Eletrobras vinha de alta substancial desde maio, com a expectativa pela privatização, desde a aprovação da MP na Câmara. As críticas ao processo, que apareceram no Senado, podem acabar por desidratar a proposta, o que arrefeceu o ânimo do mercado - e explica a queda na ação, que tem se mostrado mais lateralizada", diz Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos. (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:25 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 130207.96 0.59249 Máxima 131083.66 +1.27 Mínima 129441.02 -0.00 Volume (R$ Bilhões) 3.15B Volume (US$ Bilhões) 6.22B 17:26 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 130270 0.53249 Máxima 131145 +1.21 Mínima 129655 +0.06 MERCADOS INTERNACIONAIS Os juros dos Treasuries avançaram em meio à expectativa pela reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, que começa amanhã e termina na quarta-feira. Não se espera que o banco central americano faça mudanças na política monetária, mas o mercado aguarda a atualização das projeções para os juros e a economia americana, além de novos sinais sobre o 'tapering'. Uma pesquisa divulgada hoje pelo Fed de NY mostrou que em maio os consumidores esperavam uma inflação de 4% no horizonte de um ano. Em abril, a previsão era de 3,4%. O mercado cambial também operou em compasso de espera e, por isso, o dólar ficou praticamente estável em relação aos pares. As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único, mas foi o suficiente para o S&P 500 o Nasdaq renovarem as máximas históricas, enquanto o petróleo também encerrou a sessão misto. Além do aumento das expectativas para os preços no período de um ano, a sondagem publicada hoje pela distrital de NY do Fed mostrou que os consumidores americanos esperam também uma inflação mais alta no horizonte de três anos (3,6% no mês passado contra 3,1% em abril). Houve, segundo a pesquisa, uma melhora da percepção sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. Os dados ajudaram a impulsionar os juros dos Treasuries, que já vinham em alta no pregão. No horário de fechamento do mercado em NY, o rendimento da T-note de 2 anos subia a 0,157%, o da T-note de 10 anos avançava a 1,495% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 2,183%. Na semana passada, os retornos dos títulos da dívida pública americana recuaram mesmo após a inflação atingir 5% nos EUA na comparação anual. Segundo analistas do Brown Brothers Harriman, uma combinação de fatores têm mantido os Treasuries em uma faixa de variação estreita: forte demanda externa, procura de fundos de pensão americanos, maior confiança no Fed e liquidez abundante. Mesmo assim, na avaliação do banco de investimentos, é "difícil justificar" que os rendimentos permaneçam "tão baixos" por mais tempo. Alguns economistas esperam um comunicado mais "hawkish" do Fomc nesta semana. Recentemente, pelo menos cinco dirigentes do BC dos EUA se mostraram dispostos a debater a retirada de estímulos monetários à economia, o "tapering". "As autoridades precisarão revisar significativamente as projeções de núcleo de inflação para 2021 acima de 2,5% e provavelmente levarão as projeções de inflação para 2022 para cima também", estima o banco americano Citi. Em outro ponto de debate sobre a política monetária, grandes instituições financeiras voltaram a alocar um volume recorde de dinheiro no Fed por meio das chamadas operações reversas de recompra (RRP, na sigla em inglês), como mostrou reportagem do Broadcast publicada às 10h58 de Brasília. O compasso de espera que caracterizou a sessão manteve outros mercados com poucos movimentos definidos. Nas bolsas de Nova York, ações de tecnologia e serviços de comunicação garantiram ao índice acionário Nasdaq um avanço de 0,74%, a 14.174,14 pontos, na máxima histórica. O Dow Jones, por sua vez, caiu 0,25%, a 34.393,75 pontos, e o S&P 500 avançou 0,18%, a 4.255,15 pontos, também em nível recorde. No mercado cambial, o índice DXY, que mede a variação do dólar contra seis pares, teve queda de 0,04%, a 90,522 pontos, próximo da estabilidade. O indicador chegou a ganhar fôlego com uma perda de força da libra após o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciar um adiamento na reabertura da economia do país devido à disseminação da variante delta do coronavírus. No final da tarde em NY, a divisa britânica tinha leve ganho a US$ 1,4113, enquanto o euro subia a US$ 1,2123, impulsionado por uma alta maior o que o esperado na produção industrial da zona do euro em abril. O petróleo também encerrou o dia sem sinal único. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para julho caiu 0,04%, a US$ 70,88, enquanto o do Brent para agosto avançou 0,23%, a US$ 72,86 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Segundo a analista Louise Dickson, da consultoria norueguesa Rystad Energy, os preços da commodity são apoiados pela demanda "crescente", a manutenção da oferta e o impulso na vacinação contra a covid-19 no mundo. (Iander Porcella - [email protected])
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