MERCADOS CAUTELOSOS ANTES DO FED FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA EM DIA DE RECORDE PARA OURO

Em um dia de cautela, com os investidores em compasso de espera pela decisão de Federal Reserve, amanhã, os ativos fecharam sem direção única, mas majoritariamente com perdas. Destaque para o ouro, que encerrou em nível recorde ao refletir o conjunto de incertezas, que inclui o aumento de casos de covid-19 nos EUA e também na Europa. Em Nova York, os principais índices acionários terminaram no vermelho, de olho nos balanços e nas negociações, ainda incertas, sobre um novo pacote de estímulos nos EUA, de US$ 1 trilhão. O Ibovespa mostrou desempenho semelhante durante boa parte do pregão, mas na hora final de negócios, chegou a virar, passando a exibir ganhos discretos. Mas não conseguiu se sustentar e cedeu 0,35%, aos 104.109,07 pontos, apesar da alta de parte das ações de varejo, sobretudo Carrefour e Via Varejo. Na renda fixa, os juros futuros chegaram a engatar uma correção em alta, mas terminaram perto dos ajustes, na medida em que o dólar também perdeu fôlego ante o real e terminou de lado. As taxas vinham de quedas firmes no período recente, após o IPCA-15 de julho ficar muito abaixo do previsto e estimular apostas em um novo corte da Selic, de 0,25 ponto, na próxima semana. Mas alguns fatores, como o saldo líquido do Caged bem acima das estimativas, abriram espaço para esse ajuste em alta no decorrer do pregão, ainda que as apostas em um juro básico menor sigam majoritárias. Por fim, a moeda dos EUA, que oscilou entre altas e baixas ao longo do dia, terminou quase no zero a zero, ao cair 0,02% no mercado à vista, a R$ 5,1572.

 

 

MERCADOS INTERNACIONAIS

O ouro renovou recorde histórico de fechamento, numa mostra de certa cautela nos mercados internacionais, mas também do cenário recente de juros baixos e bastante liquidez. Na véspera de uma decisão do Federal Reserve (Fed), que segundo analistas manterá a postura bastante dovish recente – o BC dos EUA hoje estendeu até o fim do ano programas de crédito que terminariam em setembro -, os retornos dos Treasuries caíram, também diante da persistente disseminação da covid-19 em vários países, inclusive em Estados americanos, como a Flórida. As bolsas de Nova York igualmente recuaram, piorando na reta final, com foco em balanços e sem que as negociações de um novo pacote de estímulos nos EUA, de US$ 1 trilhão, apoiassem o ânimo. No câmbio, o dólar oscilou boa parte do dia próximo da estabilidade frente a outras moedas principais, terminando em alta modesta.

 

O ouro atingiu máxima histórica intraday hoje, em US$ 1.974,70 a onça-troy, e bateu recorde histórico de fechamento pelo terceiro dia consecutivo (a US$ 1.994,60 a onça-troy, com o contrato para agosto em alta de 0,70%). Em relatório, o Goldman Sachs aponta que o ganho recente do metal supera “substancialmente” os avanços reais em outras alternativas ao dólar, como o euro, o iene ou o franco suíço. Para o banco, essa “desconexão” é puxada por uma potencial mudança na postura do Fed, permitindo um viés mais inflacionário, em um contexto de “tensões geopolíticas crescentes”, bem como incertezas nas frentes política e social nos EUA e as novas ondas de casos da covid-19. O Goldman cita ainda o crescente endividamento recorde americano e diz que vê o ouro como “moeda de último recurso”, prevendo agora que em 12 meses o contrato mais líquido esteja em US$ 2.300 a onça-troy (de projeção anterior de US$ 2 mil).

 

A pandemia continua, obviamente, a ser fator crucial. Hoje, o índice de confiança do consumidor americano elaborado pelo Conference Board frustrou a expectativa e recuou a 92,6 em julho. Em relatório, o Wells Fargo nota que a confiança tem se movido na direção inversa da curva de casos do vírus – ou seja, quanto mais casos, mais ela diminui. Usando dados de mobilidade, a TD Securities projeta desaceleração na atividade em julho, “provavelmente devido, ao menos em parte, à ocorrência de uma segunda onda da covid”.

 

Nos mercado de Treasuries, esse quadro se traduziu em queda nos retornos, que também mantiveram foco no Fed. Após ampliar hoje por mais três meses programas de crédito, analistas em geral esperam que o BC dos EUA reafirme sua postura dovish, sem grande inflexão na política monetária, mas com possível sinalização para o forward guidance (leia mais na reportagem especial do correspondente Ricardo Leopoldo, publicada às 8h30 pelo Broadcast). No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos caía a 0,140% e o da T-note de 10 anos tinha baixa a 0,582%. Para a Capital Economics, o rali nos preços dos bônus mais seguros pode perder fôlego, diante da relutância de dirigentes de BCs em cortar mais ainda os juros já bastante baixos.

 

No câmbio, o dólar alternou momentos de ganhos e quedas. O índice DXY, que mede a divisa americana frente a outras fortes, subiu 0,03%, a 93,696 pontos. No horário citado, o dólar caía a 105,08 ienes, o euro recuava a US$ 1,1722 e a libra tinha alta a US$ 1,2944. O CIBC diz em relatório que, após depreciação recente, o dólar pode voltar a ganhar fôlego nos próximos meses, diante da alta nos casos do novo coronavírus.

 

No mercado acionário, o Dow Jones fechou em queda de 0,77%, em 26.379,28 pontos, o S&P recuou 0,65%, a 3.218,44 pontos, e o Nasdaq cedeu 1,27%, a 10.402,09 pontos, com piora na reta final e os setores de energia e tecnologia entre as maiores baixas. Após balanços, McDonald’s registrou baixa de 2,53% e 3M, de 4,86%.

 

Já o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 1,35%, a US$ 41,04 o barril, na Nymex, e o Brent para setembro caiu 0,66%, a US$ 43,61 o barril, na ICE. Influenciaram neste caso a cautela com a covid e seus possíveis impactos para a demanda pelo óleo.

 

A expectativa por um novo pacote de US$ 1 trilhão para apoiar a economia americana esteve no radar, mas sem empolgar, com alguns analistas pontuando que isso já estaria precificado nos mercados e parte da oposição democrata dizendo que o montante é insuficiente, no contexto atual. Na Europa, o novo presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, sugeriu que ainda há disposição política para medidas coordenadas em Bruxelas para apoiar o quadro, conforme entrevista exclusiva ao Broadcast realizada pelo repórter André Marinho (publicada às 14h23). (Gabriel Bueno da Costa – [email protected])

Volta

 

BOLSA

Em dia em geral positivo para as ações do varejo após o balanço do Carrefour, e com atenção aos números de grandes nomes que serão divulgados entre o fechamento de hoje (CSN, Cielo, Minerva e Smiles), amanhã (Vale) e quinta-feira (Petrobras), o Ibovespa manteve leve variação ao longo da sessão, chegando a ensaiar fechamento pouco acima da estabilidade, mesmo com a piora observada em Nova York na etapa final dos negócios. Acabou por prevalecer a cautela, com o principal índice da B3 em leve baixa de 0,35%, aos 104.109,07 pontos no encerramento, saindo de mínima, mais cedo, a 103.591,80 pontos e tendo chegado na máxima, nesta tarde, aos 104.662,83 pontos – uma estreita variação de pouco mais de 1.000 pontos entre o piso e o topo do dia.

 

O giro financeiro totalizou R$ 26,8 bilhões, em linha com o observado nas últimas sessões. Agora, após alta de 2,05% ontem, o índice acumula ganho de 1,69% na semana e sustenta avanço de 9,52% no mês, restando três sessões para o fechamento de julho – no ano, o Ibovespa acumula até aqui perda de 9,98%.

 

Destaque para o segmento de varejo, entre os campeões até aqui no ano, impulsionado na sessão pelos números do Carrefour Brasil, com lucro líquido em expansão de 74,9% no segundo trimestre – a ação subiu 5,34% na sessão. Segundo melhor desempenho entre os componentes do Ibovespa, Via Varejo ganhou 7,93% nesta terça-feira, logo abaixo de Cogna (+8,04%) e na frente de BRF (+5,86%). Na ponta negativa, WEG cedeu 3,95%, em realização de lucros, seguida por BTG (-3,24%) e Cielo (-2,29%). As ações de commodities tiveram desempenho negativo (Petrobras PN -1,72% e Vale ON -1,68%), assim como a maioria das de bancos, com exceção de Santander (+1,32%) e Banco do Brasil (+0,34%).

 

“Desde o meio-dia de ontem, o gráfico do Ibovespa mostra um padrão de correção lateralizada, permanecendo na faixa de 103,5 mil a 104,5 mil pontos. Bom que se tenha um padrão mais cadenciado para que o índice ganhe força”, observa Rodrigo Barreto, analista da Necton. “Se o Ibovespa romper a resistência dos 105 mil, deve buscar os 107 mil como alvo de curto prazo. E, a depender de como chegará lá, se esticado ou em um ritmo mais cadenciado, pode haver ou não espaço livre para buscar os 113,6 mil pontos, que era o nível anterior ao agravamento da crise do coronavírus”, acrescenta Barreto, referindo-se ao movimento de queda acentuada iniciado na quarta-feira de cinzas, quando o Ibovespa deixou aquela marca, da sexta-feira pré-carnaval, com uma perda de 7% no retorno do feriado.

 

Amanhã, além do prosseguimento da agenda de balanços, haverá á conclusão da reunião de política monetária do Federal Reserve, que tem contribuído para dar sustentação aos preços dos ativos globais com as iniciativas de afrouxamento desde a instalação da pandemia. Por aqui, o resultado acima do esperado para o saldo líquido das vagas de trabalho formal em junho contribuiu para que o Ibovespa resistisse melhor ao dia negativo no exterior.

 

Além da melhora de humor no exterior, com a retomada gradual das economias apesar da resiliência do coronavírus especialmente nas Américas, os dados domésticos pouco a pouco vão fomentando a expectativa por um ano menos desastroso do que se chegou a temer ainda há algumas semanas. Assim, em cinco das últimas sete sessões, desde o dia 20, o Ibovespa tem, conseguido sustentar o nível de 104 mil pontos nos respectivos encerramentos, mantendo-se nesses dias nos maiores níveis de fechamento desde 5 de março. (Luís Eduardo Leal – [email protected])

 

 

17:25

 

Índice Bovespa   Pontos   Var. %

Último 104109.07 -0.35224

Máxima 104662.83 +0.18

Mínima 103591.80 -0.85

Volume (R$ Bilhões) 2.67B

Volume (US$ Bilhões) 5.16B

 

 

 

 

17:36

 

Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. %

Último 104175 0.024

Máxima 104805 +0.63

Mínima 103505 -0.62

 

 

CÂMBIO

Em pregão de baixa liquidez e volatilidade alta, o dólar à vista acabou fechando praticamente estável, com o real em linha com o movimento de outras moedas emergentes, como o peso mexicano. A expectativa pelo final da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), nesta quarta-feira, e a definições do novo pacote fiscal americano, que precisa ser feita até a quinta-feira, deixou os investidores cautelosos hoje, sem tomarem posições mais firmes nos ativos e moedas. Há ainda o crescimento de casos de coronavírus, agora ganhando força na Europa.

 

O dólar à vista fechou praticamente estável (-0,02%), cotado em R$ 5,1572. No mercado futuro, o dólar para agosto, que vence no dia 1º, era negociado em alta de 0,25%, em R$ 5,1600 às 17h. O volume de negócios somou apenas US$ 10,6 bilhões, ante giro médio de US$ 16 bilhões em junho.

 

No mercado internacional, após dias de queda, e voltar ao menor patamar em dois anos, o dólar operou hoje praticamente estável ante moedas fortes, contribuindo também para ter movimento contido nos emergentes. “A cautela antes da reunião do Fed abateu o rali do euro”, ressalta o analista de moedas do banco Western Union, Joe Manimbo. A forte valorização da moeda europeia vinha sendo a principal responsável pelo enfraquecimento mundial do dólar nos últimos dias.

 

Para a reunião do Fed, os analistas do Bank of America não esperam agora novas medidas de estímulo monetário, mas o foco será ver se o BC americano prepara terreno para novas ações pela frente, o que pode ajudar a enfraquecer ainda mais o dólar, ressalta a economista de EUA do Bofa, Michelle Meyer, em relatório. Por isso, o maior interesse será ver as declarações do presidente Jerome Powell, 30 minutos após a divulgação do comunicado da reunião, prevista para as 15 horas. Há expectativa ainda de que o Fed poderá ao menos sinalizar mudanças do seu conjunto de diretrizes, o forward guidance, incluindo sobre a meta de inflação.

 

O noticiário doméstico hoje teve impacto mais limitado nas cotações. Os dados melhores que o previsto sobre fechamento de vagas do Caged em junho não chegaram a afetar os preços. Já o novo superávit na conta corrente, de US$ 2,2 bilhões em junho, o terceiro seguido, foi bem recebido nas mesas. Mas se o comércio exterior continua atraindo dólares para o Brasil, o mesmo não vale para o canal financeiro, que continua com fuga de capitais. Em julho, o fluxo está negativo em US$ 4,353 bilhões, até o dia 23. Após a divulgação deste número, o dólar bateu máxima, na casa dos R$ 5,20.

 

Grandes investidores fizeram ontem movimentos relevantes em suas apostas técnicas no mercado futuro da B3. Fundos nacionais elevaram as posições vendidas no dólar futuro, que ganham com a queda da moeda americana, em 13.605 contratos, o equivalente a US$ 680 milhões, de acordo com dados da B3 monitorados diariamente pela corretora Renascença. Com isso, o saldo vendido destes fundos subiu para 120 mil, o maior nível desde 6 de fevereiro.

 

Já os estrangeiros seguem mais cautelosos e aumentaram ontem posições compradas em dólar futuro, que ganham com a valorização do dólar, em 11.870 contratos (US$ 594 milhões). (Altamiro Silva Junior – [email protected])

 

 

17:36

 

Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima

Dólar Comercial (AE) 5.15720 -0.0155 5.20430 5.13620

Dólar Comercial (BM&F) 5.1795 0

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5151.500 0.08743 5205.000 5136.500

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5163.500 0.16489 5202.500 5145.000

 

 

JUROS

O dia foi de correção no mercado de juros, com taxas em leve alta desde manhã até quase o fechamento da sessão regular, mesmo com o dólar tendo se firmado em baixa no meio da tarde. Porém, em meio à definição dos ajustes, zeraram o avanço para fechar de lado e nas mínimas. A realização de lucros já não tinha muita força, com recomposição de pequena parte do prêmio devolvido desde sexta-feira em função do IPCA-15 de julho, considerando o tamanho do alívio em determinados trechos, de quase 30 pontos por exemplo nos vértices intermediários. Alguns fatores hoje acabaram favorecendo a discreta alta, com destaque para o saldo líquido do Caged bem acima do esperado, que, contudo não foi capaz de reverter o consenso de apostas no corte da Selic no Copom da próxima semana. O exterior também contribuiu com o clima de incertezas sobre o novo pacote fiscal dos EUA e avanço do coronavírus ameaçando a reabertura das economias.

 

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 fechou em 1,93%, de 1,928% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2022 fechou estável em 2,74%. O DI para janeiro de 2023 encerrou com taxa de 3,80%, de 3,783% ontem no ajuste, e o DI para janeiro de 2024 terminou com taxa de 4,74%, de 4,753% ontem. Nos longos, a do DI para janeiro de 2027 passou de 6,263% para 6,27%.

 

“Tivemos um pouco de realização e um pouco do Caged atuando sobre a curva, apesar do efeito do Caged ter sido muito menor do que o do IPCA-15 na sexta-feira”, disse um gestor. O índice havia mostrado inflação de 0,30%, abaixo do piso das estimativas (0,35%). Já o Caged de junho teve fechamento líquido de apenas 10.984 vagas, muito menos do que a estimativa mais otimista da pesquisa do Projeções Broadcast, que indicava corte de 118 mil postos.

 

Apesar disso, o resultado não alterou o quadro de apostas para a Selic para o Copom da próxima semana. A curva segue precificando queda de 20 pontos-base, ou 80% de possibilidade de redução de 0,25 ponto porcentual, para 2%. Ao mesmo tempo em que o dado pode ser visto como reforço nos sinais da retomada da economia, há ressalvas que ajudam a explicar por que o efeito sobre a curva não foi relevante. Entre elas, a questão da base reprimida, o fato de que os números não captam o setor informal e de que os programas emergenciais do governo no combate à crise podem estar segurando as demissões, mas não se sabe como ficará o mercado de trabalho quando a ajuda for retirada.

 

Não por acaso, a pressão para que os programas sejam estendidos vem crescendo e para isso poderia haver alteração na regra do teto de gastos, que para o mercado é quase sagrada. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, tentativas de flexibilizar a regra têm partido de integrantes do próprio Executivo e servido para encorajar parlamentares e entidades na defesa por mais gastos.

 

“O teto de gastos é uma âncora chave para o perfil fiscal do Brasil. A introdução de mudanças ao teto de gastos levanta preocupações sobre a trajetória da dívida do Brasil e sobre as perspectivas de estabilização e redução gradual do nível de endividamento”, disse a vice-presidente e analista sênior da Moody’s, Samar Maziad.

 

O cenário fiscal pressionado é um dos motivos pelos quais o Bank of America (BofA) acredita que a Selic será mantida em 2,25% na semana que vem, na contramão do consenso das apostas. “As últimas comunicações do Banco Central apontam espaço residual para mudança. Ainda, dados de atividade melhores e piora fiscal justificam a manutenção”, afirma David Beker, chefe de economia e estratégia da instituição. Na avaliação do banco, como o mercado já precifica queda na taxa básica, cresce a pressão para que o BC realmente entregue o corte, tornando “a comunicação mais desafiadora para conter a reação da curva em caso de estabilidade”.

 

Na B3, os investidores estrangeiros reduziram sua posição líquida doada pela quarta sessão consecutiva ontem, em 138.638 contratos. Com isso, o volume saiu de 1.228.547 contratos no dia 21 para 726.315 nesta segunda-feira, menor nível desde que os não residentes inverteram suas posições compradas em 1 de julho. Os dados foram compilados pela Renascença DTVM. (Denise Abarca – [email protected])

 

 

17:36

 

Operação   Último

CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 2.00

Capital de Giro (%a.a) 7.02

Hot Money (%a.m) 0.82

CDI Over (%a.a) 2.15

Over Selic (%a.a) 2.15

 

 

 

 

 

 




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