IMPASSE POR PACOTE NOS EUA RESSURGE, NY PIORA E IBOVESPA FICA ABAIXO DE 99 MIL PONTOS

A toada positiva dos ativos brasileiros, sobretudo do Ibovespa, perdeu vigor na reta final dos mercados, depois que notícias sobre impasses nas negociações por um pacote de estímulos nos EUA aumentaram o mau humor em Nova York, levando os principais índices às mínimas. De acordo com relatos da imprensa americana, após a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, estipular até amanhã como limite para um acordo com os republicanos para um pacote antes das eleições, discordâncias entre os dois lados voltaram a surgir. Com isso, as bolsas em Wall Street amargaram perdas superiores a 1%, enquanto o Ibovespa, que chegou a ser aproximar dos 100 mil pontos pela manhã, encerrou o dia com avanço bem mais modesto, de 0,35%, aos 98.657,65 pontos. Em dia de vencimento de opções sobre ações que acabou inflando o giro, esse descolamento de sinal ante Nova York e Europa só foi possível devido a sinais positivos no âmbito fiscal, que também ajudaram a garantir a queda do dólar e dos juros futuros. Tanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, quanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltaram a defender, entre o fim de semana e hoje, o respeito ao teto de gastos, rechaçando a criação de despesas que possam comprometer ainda mais as já frágeis contas públicas brasileiras, como a extensão do orçamento de guerra para 2021. Nesse ambiente, os juros futuros caíram de forma generalizada, ainda que o recuo tenha perdido força com a piora dos ativos externos à tarde. Mesmo assim, a curva precifica chance marginal de alta para a Selic no Copom de outubro, mas aposta amplamente majoritária de aperto em dezembro. No mercado cambial, o dólar chegou a tocar na mínima de R$ 5,56 na primeira metade do dia, quando o clima de otimismo externo com um pacote norte-americano ainda prevalecia. Amparado pelos cenários fiscal e político mais amenos, o real pegou carona no fortalecimento das divisas emergentes ante a americana. Mas, assim como nos demais ativos, a piora do sentimento em relação a medidas de estímulo nos Estados Unidos recolocou o dólar na casa de R$ 5,60, ainda em baixa, de 0,71% no fim do pregão, porém longe das mínimas do dia.

 

 

MERCADOS INTERNACIONAIS

As bolsas de Nova York pioraram à tarde, com várias mínimas e fechamento em quedas de mais de 1%, em meio a relatos de divergências entre democratas e republicanos sobre um possível novo pacote de estímulo fiscal. Ainda há contatos entre a Casa Branca e a oposição sobre o tema, mas não está claro se haverá nova medida antes da eleição de 3 de novembro. Entre os dirigentes do Fed, Richard Clarida (vice-presidente) falou que mais apoio monetário e fiscal deve ser necessário, enquanto Raphael Bostic (Atlanta) notou que a perda disseminada de empregos representa “risco substancial” à retomada. No câmbio, o dólar reduziu perdas em meio à piora das bolsas de Nova York, mas ainda recuou, enquanto no mercado de dívida os retornos dos Treasuries subiram, mantendo o movimento de mais cedo. Entre as commodities, o petróleo caiu sem impulso, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) reafirmarem compromisso com cortes até dezembro, mas sem menção ao que podem ou não fazer em 2021 para apoiar os contratos.

 

A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou hoje que governo e oposição ainda têm diferenças no pacote fiscal. Durante telefonema com a bancada democrata, Pelosi falou em progressos no diálogo, mas também admitiu as divergências, segundo a imprensa americana. O MUFG afirma em relatório que o resultado mais provável em Washington parece ser mesmo a falta de um acordo agora, com todos na capital interessados no resultado da eleição de 3 de novembro.

 

Enquanto isso, o avanço da covid-19 volta a preocupar. Se na Europa o quadro parece ainda pior, com uma segunda onda que já provoca restrições em vários países, em diversos Estados americanos o crescimento nos registros da doença também preocupa. O BMO Capital menciona o risco e diz que mais Estados americanos “poderiam fazer uma pausa ou reverter suas aberturas”. Já o Deutsche Bank diz esperar ver “alguma desaceleração no ritmo da melhora nos dados econômicos” nos EUA. A Oxford Economics projeta que o crescimento nos gastos dos consumidores dos EUA deve perder fôlego, “conforme a pandemia persiste, a recuperação do mercado de trabalho muda para uma marcha mais lenta, e o impulso do apoio fiscal diminui”.

 

Entre os dirigentes do Fed, Clarida voltou a insistir na necessidade de mais apoio monetário e “provavelmente fiscal”, enquanto Bostic alertou para o quadro no mercado de trabalho, que poderia dificultar a retomada. Presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker disse que a tolerância com a inflação um pouco acima da meta de 2% pode valer a pena se levar a máximo emprego no país.

 

Em meio ao noticiário de Washington, as bolsas de Nova York registraram várias mínimas à tarde. O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,44%, em 28.195,42 pontos, o S&P 500 recuou 1,63%, a 3.426,92 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,65%, a 11.478,88 pontos. Energia (-2,1%), tecnologia (-1,87%) e serviços de comunicação (-1,87%) estiveram entre os setores mais penalizados.

 

No câmbio, o dólar reduziu perdas nas horas finais da sessão, mas o índice DXY, que mede a moeda ante uma cesta de outras fortes, caiu 0,27%, a 93,427 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 105,40 ienes, o euro tinha alta a US$ 1,1772 e a libra avançava a US$ 1,2948. A BK Asset considerou que o prazo dado por Pelosi, de terça-feira, para novos estímulos fiscais “assustou investidores”, considerando ainda que as baixas nas bolsas são sinal de ceticismo sobre as chances de sucesso de um novo pacote no Congresso.

 

Entre os Treasuries, os retornos seguiram em alta mesmo diante da piora no mercado acionário. No horário citado, o juro da T-note de 2 anos subia a 0,149% e o da T-note de 10 anos tinha alta a 0,764%.

 

Entre as commodities, o petróleo WTI para dezembro fechou em baixa de 0,15%, em US$ 41,06 o barril, na Nymex, e o Brent para o mesmo mês caiu 0,72%, a US$ 42,62 o barril, na ICE. O Comitê de Monitoramento Ministerial (JMMC) da Opep+ reiterou seu compromisso com os cortes na produção já fechados até dezembro, mas não propôs redução adicional para além disso, além de observar em comunicado que a retomada global perde fôlego. (Gabriel Bueno da Costa – [email protected])

 

Volta

 

BOLSA

Até o meio da tarde, o Ibovespa mostrava resiliência ao dia negativo em Nova York, mas a falta de avanço nas negociações entre democratas e republicanos sobre o pacote fiscal inclinou Wall Street mais para baixo, com perdas em torno ou acima de 1,5%, levando o índice da B3 a devolver o nível de 99 mil pontos que ensaiava recuperar pelo terceiro dos últimos quatro fechamentos. Não deu, mas na máxima de hoje o Ibovespa reaproximou-se dos 100 mil pontos, chegando a 99.917,22, melhor nível intradia desde 18 de setembro, saindo de mínima na sessão a 98.309,80, com abertura a 98.310,35 pontos.

 

Ao final, mostrava leve alta de 0,35%, aos 98.657,65 pontos, colocando os ganhos do mês a 4,29% e as perdas do ano a 14,69%. Em dia de vencimento de opções sobre ações, o giro financeiro totalizou R$ 36,5 bilhões. As ações de commodities e bancos, que sustentavam os ganhos do Ibovespa mais cedo, limitaram o avanço, com a piora em NY. Petrobras ON, que subia acima de 3% mais cedo, fechou em alta de 1,09%, e a PN, de 0,98%, enquanto Vale ON passava a terreno negativo (-0,47%, na mínima do dia no fechamento).

 

Entre os bancos, Bradesco PN subiu 1,38%, liderando o segmento, ao lado de BTG (+3,73%). Na ponta negativa do Ibovespa, JBS caiu 4,57%, seguida por BRF (-3,10%) e B2W (-3,05%). Na face oposta, Cielo subiu 6,74%, à frente de BR Malls (+5,43%) e Gol (+4,51%).

 

“Havia muito entusiasmo pela manhã, com a possibilidade de avanço em relação ao pacote fiscal nos EUA, mas a Nancy Pelosi (presidente da Câmara dos Representantes, democrata) mais uma vez jogou um balde de água fria. E, aqui, há uma bomba armada para depois das eleições municipais, que é a definição sobre o Renda Cidadã”, diz Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus. Ele chama atenção para dois sinais recentes que considera negativos para o cenário doméstico: a indicação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que aceita a prorrogação do auxílio emergencial a 2021 desde que não fure o teto de gastos e a retomada de imposto semelhante à CPMF na agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes. “O Maia parece ter aberto uma brecha, antes parecia mais determinado a não transigir.”

 

“As falas de Maia e Guedes foram positivas na medida em que reiteram o compromisso com o teto de gastos. Sabemos que a palavra final será de Bolsonaro e há pouca margem dentro do Orçamento, em termos de remanejamento, para que se viabilize o auxílio dentro do teto”, diz Daniel Herrera, analista da Toro Investimentos. “O Ibovespa foi valente hoje, resistindo ao dia negativo lá fora”, acrescenta o analista, observando que, depois dos números do segundo trimestre, os balanços do período julho-setembro começam a confirmar que as grandes empresas, com caixa, resistiram bem ao pior da crise e mostram recuperação antes do que se previa.

 

No exterior, além do pacote fiscal, a definição da eleição de 3 de novembro nos EUA permanece como principal fator de incerteza no curto prazo, aponta Laatus, que acredita na possibilidade de Donald Trump reverter o resultado nesta reta final. “As pesquisas não são tão confiáveis, e pode se repetir o que ocorreu em 2016. A reeleição de Trump seria recebida com tranquilidade pelo mercado, na medida em que Biden tenderia a reimpor tributação que havia sido cortada por Trump, e mostra contrariedade com segmentos da indústria considerados poluentes”, acrescenta o estrategista. (Luís Eduardo Leal – [email protected])

 

 

17:23

 

Índice Bovespa   Pontos   Var. %

Último 98657.65 0.35452

Máxima 99917.22 +1.64

Mínima 98309.80 0.00

Volume (R$ Bilhões) 3.65B

Volume (US$ Bilhões) 6.52B

 

 

 

 

17:31

 

Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. %

Último 98805 0.13175

Máxima 100165 +1.51

Mínima 98575 -0.10

 

 

 

JUROS

Os juros fecharam a segunda-feira com queda firme, refletindo o alívio no risco fiscal após declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ministro da Economia, Paulo Guedes, nos últimos dias reforçando o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. A sinalização de ambos dá um respiro ao mercado, mas não muda a percepção de que tendência é de pressão sobre a curva enquanto não houver decisões concretas que protejam as contas públicas de ataques ao teto de gastos. No exterior, o dia foi positivo para ativos emergentes, renovadas as expectativas de acordo sobre o pacote fiscal americano no curto prazo com a fala da presidente da Câmara dos EUA, Nanci Pelosi, no fim de semana. No fim da tarde, porém, o apetite ao risco arrefeceu com relatos de dificuldades no diálogos entre democratas e republicanos. E, a despeito das revisões de inflação este ano para cima, a curva de juros precifica alta marginal para a Selic no Copom de outubro. Para dezembro, ao contrário, a aposta de aumento se mantém amplamente majoritária.

 

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 terminou com taxa de 4,66%, de 4,825% no ajuste de sexta-feira. O mais negociado, DI para janeiro de 2022, fechou com taxa de 3,29%, de 3,385% no ajuste anterior. A do DI para janeiro de 2025 caiu de 6,645% para 6,48% e a do DI para janeiro de 2027, de 7,574% para 7,40%.

 

Embora um pouco abaixo da média diária dos últimos 30 dias, o recuo das taxas esteve amparado por um bom volume de contratos para uma segunda-feira, dia em que normalmente o giro costuma ser fraco. Nas mínimas, as taxas de médio e longo prazos chegaram a ceder mais de 20 pontos-base entre o miolo e a ponta longa, mas na última hora de negócios, o ritmo desacelerou a partir do exterior. O mercado amanheceu confiante sobre o pacote nos EUA após Pelosi ter dito ontem que um acordo teria de ser fechado em 48 horas para que pudesse ser assinado até a eleição presidencial de 3 de novembro. No fim do dia, no entanto, relatos de que permanecem as discordâncias na “linguagem” entre democratas e republicanos nos EUA esfriaram o otimismo em todos os ativos.

 

No mercado de juros, o impacto foi sutil, uma vez que o olhar do investidor está mais voltado aos fatos internos. “Maia e Guedes dando apoio ao teto e à ideia de não prorrogar o auxílio emergencial ajudam tanto o câmbio quanto os juros”, disse o estrategista de renda fixa do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

 

Às pressões vindas de dentro do Congresso para a postergação da ajuda para 2021, Maia afirmou que “não existe” a possibilidade de prorrogação por mais três meses do estado de calamidade, decretado durante a pandemia. Segundo ele, isso significaria a prorrogação, também por mais três meses, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra, o que “seria uma sinalização muito ruim quanto à âncora fiscal”. Na mesma linha, na sexta à noite, Guedes havia descartado tal ideia. Hoje, o ministro reiterou que irá lutar pelo teto enquanto for necessário. Segundo o ministro, não há desculpa para a criação de despesas permanentes. “As medidas para conter a pandemia nunca foram desculpa para continuar gastando”, defendeu.

 

“Ao se manter firme, Guedes passa ao mercado a impressão de que o presidente Bolsonaro endossa uma política fiscal mais responsável. Já Maia, sendo fiador dessa postura, deve dificultar que se aprovem no Congresso matérias que afrouxem a disciplina fiscal (como a prorrogação do auxílio)”, disse Rostagno.

 

Ao lado do aumento da pressão fiscal, vem também o aumento da inflação, mas este ainda não preocupa. As revisões altistas para o IPCA têm se limitado a 2020, mas o que importa agora para o BC é 2021, horizonte para o qual está voltada a política monetária. No Boletim Focus de hoje, a mediana para o IPCA 2020 subiu de 2,47% para 2,65%, mas para 2021 se manteve em 3,02%, ambas abaixo da meta de 4% e 3,75%, respectivamente.

 

Na curva, segundo Rostagno, a precificação para a Selic no Copom de outubro é de alta de apenas 2 pontos-base, ou 8% de chance de um aperto de 25 pontos-base. Para dezembro, a curva aponta 76% de probabilidade de alta de 25 pontos, contra 24% de manutenção. (Denise Abarca – [email protected])

 

 

17:31

 

Operação   Último

CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.91

Capital de Giro (%a.a) 5.06

Hot Money (%a.m) 0.56

CDI Over (%a.a) 1.90

Over Selic (%a.a) 1.90

 

 

CÂMBIO

O dólar reduziu o ritmo de queda perto do fechamento, voltando a encostar em R$ 5,60. Relatos pelas agências internacionais de dificuldades nas negociações em Washington sobre um pacote de estímulo fiscal trilionário, um dia antes do prazo final dado pelos democratas, ajudaram a fortalecer o dólar na tarde de hoje, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos anunciaram novas sanções à China por ligações com o Irã. No mercado doméstico, o governo brasileiro voltou a reforçar o compromisso com a responsabilidade fiscal nesta segunda-feira, o que ajudou a retirar pressão do câmbio. O real foi a moeda com melhor desempenho no mercado internacional nesta segunda-feira, considerando as 34 divisas mais líquidas.

 

No fechamento, o dólar à vista fechou em queda de 0,71%, cotado em R$ 5,6032. No mercado futuro, o dólar para novembro cedia 0,81%, a R$ 5,6035 às 17h. O giro de negócios, como vem sendo comum em pregões de segunda-feira, foi fraco, somando perto de US$ 12 bilhões.

 

O dólar operou em queda durante todo o dia, chegando a cair na mínima a R$ 5,56 no início da tarde. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, deu ontem prazo de 48 horas para se chegar a um consenso sobre o pacote de estímulo, ou ele ficará para depois das eleições. No mercado de moedas, a declaração ajudou a fortalecer as divisas de emergentes, pois estimulou a busca por ativos de risco. No final da tarde, em conversas com a bancada democrata Pelosi falou em progressos nas negociações, mas relatou diferenças a resolver.

 

Apesar da euforia inicial em Wall Street com a proposta de Pelosi, o clima entre os analistas políticos é de ceticismo sobre as chances de aprovação antes das eleições. “Alguns têm esperança, mas achamos que o pacote de estímulo continua morto”, avaliam os estrategistas de moedas do banco americano Brown Brothers Harriman (BBH).

 

Para a economista da corretora Stifel, Lindsey Piegza, a ação de Pelosi parece ser a última tentativa de aprovar o pacote antes das urnas, mas as divergências de valores sobre a ajuda fiscal entre democratas (US$ 2,2 trilhões), republicanos (US$ 1,8 trilhão) e o próprio Donald Trump, que fala em valores maiores que o defendido pelo seu partido, dificulta uma aprovação agora. Outro fator a impor cautela entre os investidores, destaca a economista, é o crescimento de casos de coronavírus no mundo, que superaram 40 milhões, com aceleração rápida na Europa, que vem batendo recordes diários e impondo novas restrições sociais.

 

Neste ambiente, o índice DXY, que mede o dólar ante divisas fortes, chegou a cair para 93,214 pontos na mínima do dia, mas no final da tarde era negociado perto das máximas, em 93,722.

 

No mercado doméstico, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltaram a falar hoje do compromisso em não gastar mais que o teto permite e que no ano que vem a situação fiscal começa a melhorar, com a retirada das medidas extraordinárias para lidar com a pandemia.

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também reforçou no final de semana o compromisso em não prorrogar o estado de calamidade para 2021, além de respeitar o teto. Como ressalta um diretor de tesouraria, as declarações agradaram, mas é preciso mais que a retórica neste momento, pois os investidores querem mais clareza sobre o Orçamento para 2021, o que só deve ocorrer após as eleições. Por isso, os ativos domésticos não devem se distanciar muito dos níveis vistos nos últimos dias, no caso do dólar, o nível de R$ 5,60. (Altamiro Silva Junior – [email protected])

 

 

17:31

 

Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima

Dólar Comercial (AE) 5.60320 -0.7141 5.63480 5.56750

Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5609.000 -0.70809 5636.500 5569.000

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5600.000 -0.95508 5600.000 5589.000

 

 

 

 

 

 

 




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