EXTERIOR PESA, DI LONGO DISPARA E DÓLAR TEM MAIOR ALTA PORCENTUAL DESDE 24/6

Um movimento técnico em Nova York potencializou a aversão ao risco na tarde desta sexta-feira, com especial peso sobre os ativos brasileiros. O chamado “quadruple witching” – vencimento simultâneo de futuros de índices de ações e de ações individuais e de opções de índices e de ações – traz, a cada trimestre, bastante liquidez e volatilidade aos mercados americanos. Hoje, contudo, pegou em cheio um investidor mais ressabiado com a ausência de sinalizações de estímulos monetários por parte dos principais bancos centrais, o aumento de casos de covid-19 na Europa e o comportamento dos papéis de tecnologia. Tudo isso somado ainda à cautela com as eleições dos Estados Unidos, daqui a 45 dias, e aos entraves políticos em Washington. Apesar de ter diminuído o ímpeto de baixa na hora final, as bolsas de Nova York terminaram em queda: Nasdaq cedeu 1,07% e Dow Jones perdeu 0,88%. No Ibovespa, o mau humor no exterior foi o gatilho para apagar os ganhos obtidos ao longo da semana. O principal índice da B3 terminou a sessão em baixa de 1,81%, aos 98.289,71 pontos, com desvalorização semanal de 0,07%. O clima azedo, contudo, não se limitou ao mercado de ações. Os juros futuros tiveram forte alta, em meio ao perene mal-estar com as condições fiscais do Brasil e ao crescente questionamento sobre a atuação do Tesouro quanto à administração da dívida pública. Destaque para o salto de 30 pontos nos vértices intermediários e longos no meio da tarde. Já no câmbio, o real mais uma vez teve o pior comportamento em relação ao dólar numa cesta de 34 moedas mais líquidas. Ao fim, a divisa americana à vista subiu aos R$ 5,3776, salto de 2,79% na sessão, o maior ganho diário desde 24 de junho, e alta semanal de 0,83%. A próxima semana traz, no Brasil, a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), do IPCA-15 de setembro e do Relatório Trimestral de Inflação. No exterior, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, testemunha no Congresso na terça, na quarta e na quinta-feira.

 

 

 

MERCADOS INTERNACIONAIS

As bolsas de Nova York pioraram à tarde e fecharam em queda, em sessão volátil marcada pelo “quadruple witching”, vencimento simultâneo de contratos derivativos. O setor de tecnologia esteve novamente sob pressão, com analistas apontando o risco de que novas ondas de casos da covid-19 possam pressionar os mercados acionários, como se viu hoje na Europa. Na política americana, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, voltou a defender um pacote fiscal robusto, mas um acordo com o governo do presidente Donald Trump segue incerto. Nesse quadro, o dólar ficou praticamente estável ante outras moedas principais, com os juros dos Treasuries em geral também perto disso. O Federal Reserve (Fed) divulgou pesquisa com consumidores americanos, a qual mostrou uma melhora nos sentimentos das famílias em julho ante abril, mas também incertezas no radar, como no mercado de trabalho. Entre as commodities, o petróleo oscilou entre altas e baixas e terminou sem sinal único, com pouco fôlego após ganhos recentes.

 

Todos os setores das bolsas de Nova York recuaram hoje, em dia tradicionalmente volátil pelo “quadruple witching”. Tecnologia e serviços de comunicação estiveram entre as maiores baixas, o que tende a pressionar o Nasdaq, mas outros setores também mostraram fraqueza similar, como os de energia e consumo discricionário. Na Europa, o dia foi igualmente negativo nas bolsas, com influência de uma segunda onda de casos no continente, alvo de alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

A Capital Economics comenta em relatório que os preços das ações podem registrar trajetória positiva ao longo dos próximos 12 meses, caso a covid-19 siga sob controle, mas diz que a nova onda na Europa pode ser prenúncio negativo. Para a consultoria, uma piora nas ações globais nos últimos dias pode ser algo pontual, mas o quadro seria distinto se os novos casos começarem a pesar de novo com mais força sobre a atividade. Hoje, o Dow Jones fechou em queda de 0,88%, em 27.657,42 pontos, o S&P 500 caiu 1,12%, a 3.319,47 pontos, e o Nasdaq recuou 1,07%, a 10.793,28 pontos. Oracle cedeu 0,70%, após o governo americano anunciar restrições aos aplicativos chineses TikTok e WeChat, que entram em vigor no domingo, ainda sem uma decisão de Trump sobre o possível negócio entre a empresa e o primeiro deles.

 

O levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins ultrapassou hoje os 30 milhões de infectados pela covid-19 pelo mundo. Enquanto isso, o presidente americano, Donald Trump, voltou a mostrar otimismo sobre uma vacina contra a doença em breve, falando que haveria imunizante para todos os americanos até abril de 2021. Não está nada claro que isso ocorra e até agora não há garantias mesmo de que haverá vacina eficiente, com autoridades de saúde locais mostrando-se mais cautelosas em seus prognósticos.

 

Nos EUA, a possibilidade de mais estímulo fiscal seguia no radar. A presidente da Câmara voltou a insistir na necessidade de mais verba, para apoiar as pessoas e também Estados e municípios. A democrata Nancy Pelosi tem afirmado que cabe aos republicanos ceder para se chegar a um montante suficiente, mas até agora o impasse continua.

 

No câmbio, o dólar chegou a recuar mais ante outras moedas fortes, contudo chegou ao fim do dia próximo da estabilidade. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de rivais, caiu 0,05%, a 92,926 pontos. O ING vê viés levemente negativo para a divisa americana nos próximos dias, ao lembrar que na próxima semana o presidente do Fed, Jerome Powell, deve falar três dias no Congresso americano. O dólar tinha baixa a 104,61 ienes, o euro operava estável, a US$ 1,1852, e a libra recuava a US$ 1,2917, no final da tarde em Nova York.

 

Já entre os Treasuries, os retornos subiram, sem muito impulso. No horário citado, o juro da T-note de 2 anos tinha alta a 0,137% e o da T-note de 10 anos, a 0,692%. O Fed divulgou pesquisa com famílias americanas, a qual mostrou em julho mais pessoas com a percepção de que se saíam melhor financeiramente do que em abril, porém também com incertezas sobre, por exemplo, se voltarão aos empregos perdidos com a pandemia. Entre os dirigentes do BC, James Bullard (St. Louis) previu que a taxa de desemprego chegue ao fim deste ano em 6,5% nos EUA, falando até sobre a chance de um “boom” econômico quando o país controlar a pandemia.

 

Entre as commodities, o petróleo WTI para novembro, agora o contrato mais líquido, subiu 0,24%, a US$ 41,32 o barril, na Nymex, e o Brent para o mesmo mês recuou 0,35%, a US$ 43,15 o barril, na ICE. Houve alternância entre altas e baixas no dia, com pouco fôlego após altas fortes recentes. O Brent subiu 8,34% nesta semana, mas analistas têm destacado que continua a haver incertezas para a demanda, no quadro atual. (Gabriel Bueno da Costa – [email protected])

Volta

 

JUROS

A semana terminou com o mercado de juros sob forte estresse, a curva empinando e taxas longas em alta de quase 30 pontos-base no encerramento da sessão regular. A sexta-feira não teve destaques nem na agenda nem no noticiário local que justificassem uma trajetória tão ruim, que já era de alta pela manhã mas piorou à tarde, dada a proximidade do fim de semana, quando os juros longos e intermediários bateram máximas acima de 30 pontos. O cenário externo negativo tampouco ajudou. Na falta de ‘inputs’ para conduzir os negócios, o mercado se voltou aos fundamentos da economia brasileira, principalmente à fragilidade fiscal, para zerar posições vendidas em vários vértices.

 

A adição de prêmios pelo risco fiscal ampliou a precificação de aumento para a Selic no Copom de outubro para 40%, com a curva embutindo 10, 13 e 24 pontos-base de alta na taxa básica, respectivamente nas reuniões de outubro, dezembro e janeiro. Os números são do estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

 

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou com taxa de 2,97%, de 2,823% ontem no ajuste, e o DI para janeiro de 2023 encerrou com taxa de 4,38%, de 4,144%. O DI para janeiro de 2025 terminou a 6,30%, de 6,024%, e o DI para janeiro de 2027 subiu de 7,013% para 7,28%.

 

A curva fechou a semana com importante ganho de inclinação. O spread entre os vértices janeiro de 2023 e janeiro de 2027 abriu de 283 pontos na sexta-feira passada para 290 pontos hoje, e o diferencial entre os DIs de janeiro de 2022 e janeiro de 2027 saltou de 419 pontos para 431 pontos no mesmo intervalo, ambos no pico desde meados de maio.

 

Ontem, a leitura do comunicado do Copom e a oferta menor de títulos no leilão do Tesouro conseguiram colocar a curva para baixo, mascarando um pouco as preocupações com o quadro interno, mas hoje, na ausência de condutores para as taxas, a piora do risco fiscal voltou ao centro das atenções.

 

Um gestor afirma que o IGP na manhã de hoje veio forte – o IGP-M na segunda prévia de setembro passou de 2,34% para 4,57% -, mas com desaceleração do IPC (0,41% para 0,38%). “Não tem nada específico que justifique tamanho movimento da curva hoje”, disse, lembrando, porém, que o mercado tem posição técnica ruim após tantos leilões com megaofertas do Tesouro.

 

Na avaliação da economista-chefe do Santander Brasil, Ana Paula Vescovi, ex-secretária do Tesouro, a instituição não conseguirá manter por muito tempo o atual ritmo de emissão de papéis prefixados. “Estamos ganhando tempo. Dado o padrão de vencimentos da dívida, temos anda financiamento barato por uns 2 anos. Dá para levar mais um pouco e torcer para não termos choques externos”, afirmou, durante Live organizada pela Genial Investimentos.

 

Para Rostagno, mais do que o câmbio, a curva do DI é onde o risco fiscal está mais embutido, o que pode forçar o Banco Central a subir a Selic, o que seria ainda mais preocupante numa economia enfraquecida pelo impacto da pandemia. “O governo continua mostrando que ainda não tem plano para colocar as contas em ordem, com os objetivos políticos se sobrepondo às necessidades da equipe econômica. E, às vésperas do fim de semana, investidores buscam se posicionar de forma mais conservadora”, disse.

 

Para os profissionais, é crescente o risco para o cumprimento do teto de gastos a partir do ano que vem, com o governo dando sinais claros sobre a vontade de gastar. Felipe Sichel, estrategista-chefe do Modalmais, atribui o “steepening” da curva à “absoluta incerteza fiscal”. “É bem verdade que o teto está, por enquanto, mantido, mas a necessidade de um anteparo de defesa contra medidas heterodoxas (leia-se Rodrigo Maia, o presidente da Câmara) aumenta a cada dia”, afirmou.

 

Na próxima semana, as atenções se voltam para a ata do Copom na terça-feira, na expectativa sobre se o documento tentará ajustar a leitura dovish do comunicado feita pelo mercado. Também na próxima semana o BC divulga o Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Saem ainda os dados do IPCA-15 de setembro. (Denise Abarca – [email protected])

 

 

17:38

 

Operação   Último

CDB Prefixado 31 dias (%a.a) 1.92

Capital de Giro (%a.a) 7.02

Hot Money (%a.m) 0.82

CDI Over (%a.a) 1.90

Over Selic (%a.a) 1.90

 

 

CÂMBIO

A fuga de ativos de risco no exterior e fatores técnicos no Brasil – incluindo a antecipação de um leilão de rolagem do Banco Central e a disparada dos juros longos – provocaram forte piora do câmbio hoje, com o dólar chegando a bater em R$ 5,37, na maior alta diária desde 24 de junho. Em dia de baixa liquidez e com agenda esvaziada de eventos e indicadores, o dólar operou com valorização durante toda a sessão, revertendo a queda acumulada na semana. Novos indícios de piora da relação entre Estados Unidos e Pequim, aumento de casos de coronavírus na Europa e ainda preocupações com a retomada da atividade econômica americana ajudaram a pressionar as bolsas e as moedas de emergentes.

 

O real foi novamente a moeda com pior desempenho ante o dólar, considerando uma cesta de 34 divisas mais líquidas. Traders relatam que as crescentes preocupações fiscais com o Brasil ajudam a enfraquecer mais a moeda brasileira na comparação com seus pares. Enquanto o dólar subiu 2,79% no mercado doméstico, para R$ 5,3776, avançou 1,1% no México, 0,81% na África do Sul e 0,88% no Chile.

 

Hoje o temor fiscal fez a curva de juros a termo se inclinar ainda mais, com as taxas longas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) abrindo mais de 30 pontos, o que ajudou a estressar ainda mais o dólar, ressalta o diretor de tesouraria de um banco. “A inclinação da curva é um sinal do crescente risco fiscal do Brasil, aliado ao exterior ruim, ajudou a fortalecer o movimento de busca por proteção no dólar.”

 

Profissionais das mesas de câmbio mencionam ainda que a decisão do BC de fazer hoje um leilão de rolagem de linha que vencem em outubro, de US$ 4,15 bilhões, não caiu bem em um dia de mercado estressado. Normalmente estes leilões de rolagem de linha são feitos na semana final de cada mês. O leilão de hoje acabou atraindo tomador novo, que estava atrás de liquidez, e deixou parte de quem queria rolar os papéis que vencem em outubro na mão, conta um executivo de banco médio.

 

“Está faltando liquidez no mercado e o leilão acaba atraindo gente que não está na rolagem”, destaca o chefe da mesa de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem. Ele ressalta que o dia a liquidez baixa, por conta do feriado judaico, e a busca por proteção antes do final de semana ajudaram a pressionar o câmbio. No noticiário, ele destaca o aumento de casos de coronavírus no exterior e a decisão de Donald Trump de barrar downloads de dois aplicativos chineses – TikTok e WeChat – a partir do próximo domingo (20), o que pode azedar ainda mais a relação entre os dois países.

 

Nesse ambiente, o Credit Default Swap (CDS) de 5 anos do Brasil, termômetro do risco-País, ampliou o ritmo de alta e bateu em 207 pontos na tarde de hoje, de 199 pontos do fechamento de ontem, de acordo com cotações da IHS Markit. No começo do mês, o CDS caiu para 195 pontos, testando os menores níveis desde março, mas o aumento do ruído entre o presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica ajudou a pressionar as taxas.

 

Com o nervosismo de hoje, profissionais das mesas de câmbio ressaltam que o movimento na B3 de redução de posições contra o real foi interrompido.

 

Nos últimos dias, estrangeiros vinham reduzindo posição comprada em dólar futuro, que ganha com a valorização da moeda americana. Ontem, cortaram em 14.515 contratos, o equivalente a US$ 726 milhões, de acordo com dados da B3 monitorados pela corretora Renascença. Desde o começo do mês, os estrangeiros reduziram pela metade suas posições compradas, de 101 mil para 54 mil ontem. Mas hoje voltaram a aumentar estas apostas, ressalta um executivo. (Altamiro Silva Junior – [email protected])

 

 

17:38

 

Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima

Dólar Comercial (AE) 5.37760 2.7947 5.37860 5.24510

Dólar Comercial (BM&F) 5.2277 0

DOLAR COMERCIAL 5389.500 2.84324 5390.000 5246.000

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5362.500 2.29874 5362.500 5296.000

 

 

BOLSA

Agora no menor nível de encerramento desde 7 de julho (97.761,04), o Ibovespa acompanhou à tarde a acentuação das perdas em Nova York e fechou o dia em queda de 1,81%, aos 98.289,71 pontos, devolvendo os ganhos da semana (-0,07%) e acumulando perdas pela terceira consecutiva, após as baixas de 2,84% e de 0,88% nas duas anteriores. No mês, o índice retorna a terreno negativo, em retração de 1,09%, elevando as perdas a 15,01% no ano. O giro financeiro totalizou R$ 27,8 bilhões na sessão, marcada também por forte avanço do dólar à vista (+2,79%, a R$ 5,3776 no fechamento) e inclinação da curva de juros, com a aversão a risco.

 

No exterior, a semana chega ao fim em tom de decepção, com a falta de novas iniciativas na política monetária das maiores economias, especialmente nos EUA, e os sinais de retomada da covid-19, particularmente neste verão europeu, o que contribui para mitigar o entusiasmo quanto aos sinais de recuperação da atividade no Hemisfério Norte. As perdas acumuladas na Europa e nos EUA, contudo, foram moderadas na semana, chegando a 1,49% no FTSE MIB, de Milão, e a 0,64% no S&P 500, de Nova York.

 

“O viés é negativo: o Ibovespa parece mais perto de se direcionar aos 96 mil pontos no curto prazo do que de voltar a testar os 103 mil, uma região de ‘ursos’ defendendo posição. Ainda temos uma correção normal, como no exterior, com a diferença de que lá fora andou bem mais. Aqui as incertezas fiscais e políticas continuam pesando, assim como a falta de reação das ações de bancos”, aponta Márcio Gomes, analista da Necton.

 

“Talvez tenha havido algum exagero na recuperação observada desde abril, daí a cautela que se impôs a partir de agosto e segue agora em setembro. O mercado às vezes antecipa muito e vai corrigindo ao longo da rota. É normal, ainda mais com tantas incertezas, como a situação fiscal, a pandemia, o que virá de renda mínima no ano que vem, quem vencerá a eleição americana, e por aí vai”, diz um operador de renda variável.

 

Nesta sexta-feira, as perdas se disseminaram por empresas e setores, e mesmo Vale ON, que resistia mais cedo em alta, acabou cedendo, em baixa de 0,68%, na mínima do dia no fechamento. A escalada do dólar na sessão contribuiu para colocar a exportadora Suzano (+2,10%) na face positiva do Ibovespa, acompanhada apenas por Raia Drogasil (+1,29%) e Magazine Luiza (+0,07%). No lado oposto, Cielo puxou a fila, em baixa de 6,58%, seguida por Lojas Renner (-4,97%), BTG (também -4,97%) e IRB (-4,91%). Entre as blue chips, perdas acima de 2% para Petrobras (PN -2,26% e ON -2,23%) e de até 2,57% para bancos (Santander).

 

Apesar do dia negativo, e de o Ibovespa vir testando com frequência maior o território abaixo dos 100 mil, o mercado ampliou o otimismo sobre o desempenho das ações no curtíssimo prazo, mostra o Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira. Num total de 14 respostas, 64,29% disseram que a expectativa é de ganhos para o Ibovespa na próxima semana, enquanto apenas 7,14% acreditam em baixa. Os que esperam estabilidade para a Bolsa no período entre os dias 21 e 25 de setembro são 28,57%. No levantamento da semana passada, 57,14% esperavam que a presente semana seria de alta para o índice; 35,71%, de queda, e 7,14% previam variação neutra.

 

Na sessão de hoje, o índice tocou máxima de 100.101,91 pontos, saindo de 100.097,73 pontos na abertura e chegando, na mínima, aos 98.044,81. Nas últimas sete sessões, desde o dia 10, fechou abaixo dos 100 mil em quatro ocasiões. Desde a terça-feira, o Ibovespa alternou perdas e ganhos, ora acima, ora abaixo dos seis dígitos – o último pregão em que conseguiu se sustentar acima dos 100 mil ao longo de toda a sessão foi em 9 de setembro, após a correção iniciada pouco antes do feriado do dia 7 nos EUA (Trabalho) e no Brasil (Independência), quando NY vinha de máximas renovadas e passou a realizar lucros, especialmente a partir do setor de tecnologia. (Luís Eduardo Leal – [email protected])

 

 

17:23

 

Índice Bovespa   Pontos   Var. %

Último 98289.71 -1.80635

Máxima 100101.91 0.00

Mínima 98044.81 -2.05

Volume (R$ Bilhões) 2.78B

Volume (US$ Bilhões) 5.26B

 

 

 

 

17:38

 

Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. %

Último 98290 -1.90619

Máxima 100155 -0.04

Mínima 98010 -2.19

 

 

 

 

 

 




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