PREOCUPAÇÃO COM EFEITO DA INFLAÇÃO NA ECONOMIA GLOBAL FAZ BOLSAS CAÍREM

Blog, Cenário
Se o avanço das commodities puxou os papéis de empresas ligadas a matérias-primas e as bolsas pela manhã, a preocupação com os impactos desse quadro na inflação global ganhou corpo durante a tarde e fez a maioria dos índices acionários terminar em queda. A leitura é de que preços maiores, num ambiente de restrições na oferta, como no caso do petróleo, podem significar um freio na retomada econômica. Nesta segunda, por exemplo, o barril do WTI superou US$ 80 pela primeira vez em sete anos. Como efeito, a IHS Markit, refletindo esse quadro de restrição nas cadeias produtivas, cortou hoje a projeção para o PIB dos EUA neste ano. Assim, em um dia de liquidez mais enxuta, com feriado que manteve o mercado de Treasuries fechado nos EUA, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registram perdas. E a virada dos mercados em Wall Street pesou no Ibovespa, que também chegou a subir puxado por Petrobras (ao final, sem sinal único), Vale e siderúrgicas, mas acabou com perda de 0,58%, aos 112.180,48 pontos. Além do exterior, incertezas políticas e fiscais domésticas suscitaram maior cautela dos investidores nesta véspera de feriado local, dia 12 de Outubro. Esse mesmo cenário de eventual piora na inflação, no mundo e aqui, e os ruídos sobre a política fiscal do Brasil puxaram juros e dólar para cima. Com isso, as taxas dos DIs subiram ao longo de toda a curva, alimentadas ainda pelo comportamento do câmbio, cuja cotação, depois de uma manhã comportada, encerrou com ganho de 0,38%, a R$ 5,5371.
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MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York devolveram os ganhos da manhã e fecharam em baixa. Em dia de liquidez menor devido ao feriado de Columbus Day, que deixou o mercado de Treasuries fechado, os investidores se concentraram nas incertezas que pairam sobre a economia global. A crise energética, causada por restrições de oferta, levou o petróleo WTI a superar os US$ 80 por barril, mas, ao mesmo tempo, tem gerado novos temores de inflação. Os gargalos nas cadeias produtivas também ameaçam a retomada da atividade. Foi com esse argumento, inclusive, que a IHS Markit cortou hoje a projeção para o PIB dos EUA neste ano. Até as ações de bancos, que impulsionaram o mercado acionário americano na abertura, encerraram com perdas, antes da divulgação de balanços do setor. Esse cenário aumentou a busca pela segurança do dólar, que se fortaleceu em relação aos pares. Um dos principais focos dos mercados nas últimas semanas, a crise global de energia continuou a impulsionar hoje o preço do petróleo. "A falta de vento [para geração de energia eólica] e a incapacidade das energias renováveis para lidar com a demanda flutuante fizeram com que os preços do petróleo e do gás continuassem subindo", explica o analista-chefe da CMC Markets, Michael Hewson. Ou seja, a procura por commodities energéticas têm crescido, mas a limitação da oferta gera um aumento de preços. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para novembro avançou 1,47%, a US$ 80,52, no maior nível em 7 anos, enquanto o do Brent para dezembro subiu 1,53%, na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 83,65, na máxima desde 2018. Apesar desse salto do petróleo, as principais ações do setor de energia nos EUA reverteram a alta do começo do dia e encerraram em baixa. A petroleira Chevron recuou 0,85% e a Occidental Petroleum, 0,71%. No setor financeiro, os papéis do JPMorgan acabaram em queda de 2,10%, os do Goldman Sachs cederam 1,93% e os do Wells Fargo perderam 1,50%. Sem esse suporte, que no início da sessão havia compensado a fraqueza das big techs, o Dow Jones caiu 0,72%, a 34.496,06 pontos, o S&P 500 recuou 0,69%, a 4.361,19 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,64%, a 14.486,20 pontos. "Acreditamos que o crescimento dos lucros será forte novamente neste trimestre", afirma o estrategista de patrimônio Jeffrey Buchbinder, da corretora LPL Financial, ao comentar a temporada de balanços de empresas nos EUA, que começa nesta semana com os resultados dos maiores bancos. "Mas aqueles que procuram grandes surpresas e grandes aumentos nas estimativas provavelmente ficarão desapontados. As interrupções da cadeia de suprimentos relacionadas à covid e a escassez de mão de obra e materiais retiveram um pouco a América corporativa nos últimos meses", pondera o analista. Os gargalos nas cadeias globais de produção, assim como a crise energética, têm aumentado as expectativas de inflação e reduzido as de crescimento. Hoje, a IHS Markit cortou sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA em 2021, de uma alta de 5,7% para um avanço de 5,4%. A previsão para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) no próximo ano, por sua vez, passou de 2,3% para 3,0%. A consultoria atribui a piora no cenário econômico americano ao agravamento da escassez de suprimentos em certas indústrias e à hesitação dos consumidores em gastar por causa da incerteza gerada pela variante delta do coronavírus. Esse acúmulo de preocupações nos mercados globais levou os investidores a buscar ativos de segurança, como o dólar. O índice DXY, que mede a variação da divisa dos EUA contra seis pares, terminou o pregão em alta de 0,26%, a 94,316 pontos. A valorização do dólar também é atribuída à consolidação das apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) vai começar a reduzir os estímulos à economia em breve, com um anúncio em novembro do processo de redução das compras de ativos ainda bastante provável. Ao longo da semana, o foco se manterá na inflação americana de setembro e na ata da reunião de política monetária mais recente do Fed, ambas com divulgação prevista para quarta-feira. (Iander Porcella - [email protected]) BOLSA Vindo de alta de 2% na sexta-feira e de uma série de quatro sessões sem recuos, o Ibovespa perdeu força à tarde e virou para o negativo, em linha com a pressão sobre o dólar e as ações de bancos, enquanto, em Nova York, os índices de referência também devolviam os ganhos vistos pela manhã no feriado pelo Dia de Colombo nos Estados Unidos, em que os negócios com ações prosseguem, embora com liquidez menor. Ao final, o índice da B3 mostrava baixa de 0,58%, aos 112.180,48 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 28,8 bilhões nesta segunda-feira. No mês, o Ibovespa tem leve recuperação de 1,08%, limitando as perdas do ano a 5,74%. Apesar do ajuste negativo nesta véspera de feriado no Brasil, com mercados abertos lá fora amanhã, o Ibovespa, aos 112.051,76 pontos no piso de hoje, operou bem acima das mínimas das nove sessões anteriores, quando oscilou na faixa de 108 a 110 mil pontos nos piores momentos dos respectivos dias. Hoje, foi abaixo da mínima do último dia 27, quando havia chegado aos 112.360,24 pontos no intradia. Na máxima desta segunda-feira, voltou a flertar com os 114 mil pontos, marca rompida durante a sexta-feira pela primeira vez desde a mesma sessão de 27, mas que não tem alcançado no fechamento desde 23 de setembro. "A Bolsa veio de uma sexta-feira de boa recuperação para o Ibovespa, apesar da inflação alta, pelo IPCA, mas abaixo da expectativa de consenso. Hoje, com liquidez mais fraca também nos Estados Unidos, natural a acomodação: na quarta-feira, logo depois do feriado, há vencimento de contratos futuros do índice Bovespa, o que deve dar uma mexida no mercado, e na sexta-feira há também o vencimento de opções sobre ações na B3", diz Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo Investimentos. A Ativa Investimentos revisou as projeções para o IPCA de 2021 e 2022: para o mês de outubro saiu de 0,66% para 0,84% e, no ano de 2021, a projeção passou de 8,7% para 8,9%. "O destaque ficou para as coletas de veículos, novos e usados, que apontam para um patamar mais elevado do que o esperado anteriormente", diz em nota Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa. Dessa forma, a corretora elevou a perspectiva para 2022, de 3,8% para 3,9%, por inércia. Com liquidez também reduzida no mercado de câmbio nesta véspera de feriado, o dólar à vista foi negociado hoje perto de R$ 5,54 na máxima do dia, a R$ 5,5396, o que contribuiu, assim como a virada em Nova York, para a perda de força do Ibovespa ao longo da tarde, com as ações do setor financeiro, segmento de maior peso no índice, no negativo (Santander -3,10%, Bradesco PN -1,82%, Itaú PN -1,74%), neutralizando o dinamismo conferido por commodities, especialmente Vale ON (+2,22%) e, em menor grau, siderurgia, com o salto de cerca de 9,5% no preço do minério de ferro em Qingdao, China, a US$ 135 por tonelada. Em linha com o movimento das ações dos bancos listados em Nova York, o setor financeiro recuou em bloco na B3, realizando os lucros da sexta-feira. "Os bancos perfomaram muito bem na semana passada e agora estão praticamente zerados nas perdas no mês. Ainda permanece a expectativa de uma migração do consumo de produtos para o consumo de serviços", aponta Julia Monteiro, analista da MyCap. O petróleo fechou em alta acima de 1% no mercado futuro, com o WTI, a referência americana, acima de US$ 80 por barril no fechamento pela primeira vez desde 2014, assim como o Brent ainda impulsionado pela leitura de que a oferta está apertada diante da recuperação da demanda global pela commodity, o que não foi o suficiente para dar suporte a ambas ações de Petrobras (ON -0,07%, PN +0,69%) no encerramento da sessão. Na ponta positiva do Ibovespa nesta segunda-feira, destaque para Pão de Açúcar (+5,28%), à frente de Embraer (+4,89%) e de Cemig (+3,18%). No lado oposto, Banco Inter (Unit -10,22%, PN -9,82%), Banco Pan (-8,07%), Petz (-6,03%) e BTG Pactual (-5,75%). (Luís Eduardo Leal - [email protected] e Luiza Laval - [email protected]) 17:32 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 112180.48 -0.57848 Máxima 113981.60 +1.02 Mínima 112051.76 -0.69 Volume (R$ Bilhões) 2.88B Volume (US$ Bilhões) 5.22B 17:32 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 112140 -0.76106 Máxima 113955 +0.85 Mínima 112005 -0.88 JUROS A possibilidade de uma piora ainda maior das expectativas inflacionárias, em meio à alta conjunta do petróleo e do dólar, e uma nova onda de rumores sobre eventual extensão do auxílio emergencial levaram os juros futuros a subirem mais um degrau nesta segunda-feira (11). As taxas avançaram ao longo a curva a termo, tendo registrado novas máximas durante a tarde, em meio à aceleração dos ganhos da moeda americana, com a taxa de câmbio tocando o patamar de R$ 5,53, e a piora das bolsas aqui e lá fora. Mesmo com arrefecimento do ímpeto no fim da sessão regular, os contratos ainda encerraram o dia em alta. Entre os longos, DI para janeiro de 2025, que bateu 10,12% na máxima, fechou com taxa de 10,07% (ante 9,99% no ajuste anterior). Já o DI para janeiro de 2027 subiu de 10,43% para 10,51%. (máxima a 10,54%). Na ponta intermediária da curva, o DI para janeiro de 2023 fechou a 9,05%, ante 9,02%. Na véspera do feriado de Nossa Senhora Aparecida (dia 12), o mercado trabalhou em ritmo lento e com liquidez reduzida. A ausência do referencial das taxas dos Treasuries, que não foram negociadas em razão do feriado nos EUA (Columbus Day) também inibiu o apetite por negócios. "As taxas futuras acabaram um pouco mais esticadas hoje com o receio dos investidores com o risco fiscal após novas notícias de que o governo quer ampliar o auxílio emergencial. Outro fator foi a piora nas expectativas de inflação [no Boletim Focus]", afirma Zeller Bernardino, especialista da Valor Investimentos, acrescentando que o dia foi marcado também pela alta das commodities. Reportagem do jornal Valor Econômico afirma que o governo poderia acionar a cláusula de calamidade pública para estender o auxílio emergencial, que fica fora do teto de gastos e foi adotado para lidar com a queda de renda das famílias em razão da pandemia. À espera da aprovação da PEC dos Precatórios, que tramita em comissão da Câmara, e da reforma do Imposto de Renda no Senado, o governo ainda não tem como compatibilizar a adoção o Auxílio Brasil, a nova versão do Bolsa Família , com o respeito ao teto de gastos. No relatório Focus, o mercado revisou para cima a projeção para IPCA deste ano de 8,51% para 8,59%, e para 2022, de 4,14% para 4,17%. A mediana da projeção para Selic em 2021 segue em 8,25%, mas para 2022 subiu de 8,50% para 8,75% ao ano. O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sachez, destaca que a mediana do Focus para a Selic em 2022 (8,25%) ainda está abaixo de sua projeção para a taxa básica no ano que vem, de 9,25%. "Acreditamos que ainda há espaço para avanço das expectativas de Selic em 2022 e, a partir daí, poderemos ver um arrefecimento das expectativas de inflação para 2022", afirma Sanchez, em nota. O chefe da área de estratégia da Renascença DTVM, Sérgio Goldenstein, observa que a curva a termo mostra a Selic em cerca de 8,25% no fechamento deste ano, 9,75% no fim do 1º semestre de 2022 e 10% ao término de 2022. "Trata-se de uma trajetória acima da mediana da pesquisa Focus", afirma, em relatório, Goldenstein, que trabalha com Selic em 9% no fim do atual ciclo de aperto monetário, após mais duas altas de 1 ponto porcentual e uma elevação final de 0,75 ponto no encontro do Copom em fevereiro de 2022. Para o chefe de estratégia da Renascença, no início de 2022 o BC já estará mirando o IPCA de 2023, cuja projeção está dentro da meta. Além disso, o Copom vai poder contar com os "efeitos defasados" da política monetária, o início da dissipação dos choques de oferta e a desaceleração da atividade econômica. "Por outro lado, os principais riscos seriam a adoção de medidas fiscais populistas e a continuidade do movimento de depreciação do câmbio e de piora das expectativas de inflação, o que provavelmente levaria a um prolongamento do ciclo de aperto monetário", afirma Goldenstein, em relatório. Pela manhã, em leilão excepcional por conta do feriado do dia 12, o Tesouro vendeu a oferta integral de 800 mil NTN-B, com três vencimentos volume financeiro de R$ 2,178 bilhões. (Antonio Perez - [email protected]) 17:32 Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 6.57 Capital de Giro (%a.a) 6.76 Hot Money (%a.m) 0.63 CDI Over (%a.a) 6.15 Over Selic (%a.a) 6.15 CÂMBIO Com o baixo volume de negociações, em razão do feriado nacional, amanhã, e do Columbus Day hoje nos Estados Unidos, o dólar teve um dia instável. Após tocar a mínima intraday próxima das 12h, em queda de 0,37%, a divisa inverteu o movimento acompanhando tendência externa e renovou sucessivas máximas ante o real no meio da tarde. Segundo operadores ouvidos pelo Broadcast, o cenário de incertezas globais, sobretudo em relação à persistência da inflação, e locais, com muitos ruídos sobre a sanidade fiscal do país, que pesaram durante a semana passada, se intensificaram hoje com a baixa liquidez dos negócios. No fim do dia, a divisa fechou cotada a R$ 5,5371, em alta de 0,38%. "Seguimos observando uma combinação de fatores da conjuntura local e global que via de regra são pouco positivos para emergentes em geral, e ainda mais para o Brasil", afirma Felipe Sichel, estrategista da Modalmais, completando: "Se intensificaram os fatores de pressão dos últimos dias junto ao cenário de baixa liquidez de hoje." Na máxima do dia, alcançada pouco antes das 15h, o dólar atingiu os R$ 5,5396, em alta de 0,43%. Na mínima, tocou os R$ 5,4956, um reco de 0,37%. O movimento de fortalecimento do dólar ante o real segue o observado no exterior. A moeda subia ante emergentes, como o peso mexicano, a lira turca e o rand sul africano. Frente a uma cesta de moedas fortes, medidas pelo índice DXY, o dólar tinha alta de 0,30% às 17h. Sichel cita sinais dos bancos centrais europeus sobre uma possível persistência da inflação, sobretudo em razão do aumento nos preços das commodities energéticas. Mais cedo, o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, disse que o avanço nos preços de energia tem efeito de contração econômica "de vários modos". Apesar disso, afirmou crer que um choque no preço de energia pode ter efeitos diversos sobre os preços: "Pode ao mesmo tempo elevar o índice cheio de inflação, mas exercer pressão de baixa na trajetória da inflação subjacente". Lane afirmou ainda que a alta nos preços de energia deve ser transitória, o que vai de encontro ao que disse o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Huw Pill, no fim da semana passada, para quem a duração do recente salto inflacionário está se provando maior do que o esperado. No cenário local, são as pressões políticas para que o governo aumente os gastos e inclua novas despesas no Orçamento que ameaçam a segurança dos investidores. Além disso, relatos de pressão sobre o ministro da Economia, Paulo Guedes, alimentam ainda mais a insegurança do mercado. Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter arquivado o pedido de investigação contra o ministro em relação a companhia offshore no exterior, há uma percepção de que a imagem de Guedes pode ter se desgastado e a aprovação de novas medidas econômicas no Congresso deve ser difícil. O próximo passo no radar em relação ao ministro é a sessão plenária da Câmara que o convocou a prestar esclarecimentos, ainda sem data marcada. Diante do cenário incerto, o dólar futuro para novembro também tinha alta frente ao real no fim desta segunda-feira. Às 17h, era cotado a R$ 5,5540, avanço de 0,43%. (Bárbara Nascimento [email protected]) 17:32 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.53710 0.3807 5.53960 5.49560 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5557.000 0.48825 5561.500 5509.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5553.720 24/09
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