OTIMISMO COM PACOTE NOS EUA RENOVA RECORDE EM NY E COLOCA BOLSA NOS 113 MIL PONTOS

Blog, Cenário
O apetite por risco voltou a prevalecer nos mercados globais, coroando uma semana majoritariamente positiva. E as bolsas foram o principal destaque desta sexta, com Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 renovando máximas históricas, enquanto o Ibovespa se firmou acima dos 113 mil pontos. Além de algum otimismo sobre vacinas continuar permeando os negócios, tal desempenho ocorreu devido, e não apesar, do payroll de novembro, que, por vir mais fraco do que o previsto, reforçou o otimismo em relação a uma nova rodada de estímulos nos EUA. Nesse ambiente, os índices acionários americanos subiram de forma generalizada e terminaram a semana com ganhos. Esse bom humor, com grande fluxo de recursos buscando risco em emergentes, fez o Ibovespa avançar 1,30%, aos 113.750,22 pontos. Na semana, o ganho de 2,94%, com as perdas em 2020 reduzidas a apenas 1,64%. O desempenho desta sexta foi conduzido por ações ligadas às commodities, como Vale e Petrobras, justamente as mais ligadas a uma retomada da atividade global. O dólar até ameaçou uma realização de lucros ante o real pela manhã e subia ante o real. Mas o persistente fluxo externo corrigiu a rota da divisa brasileira, que se alinhou às pares globais. Com isso, a moeda dos EUA encerrou o cia com baixa de 0,30% ante o real, a R$ 5,1246 no mercado à vista. Na semana, cedeu 3,8%, diminuindo a valorização no ano para menos de 30%. Ainda no câmbio, a libra perdeu fôlego após a União Europeia afirmar que, após uma semana de "negociações intensas" com o Reino Unido, as partes concordaram que não há ainda condições para um acordo. A exceção do dia ficou com os juros futuros, que depois de uma semana de quedas intensas, tiveram uma correção em alta. A despeito do otimismo global, os investidores optaram por guardar alguma cautela após notícias envolvendo o Orçamento do próximo ano, com parlamentares pretendendo já prever que restos a pagar de 2021 possam ser executados em 2022.
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  MERCADOS INTERNACIONAIS A expectativa por uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos foi reforçada pelo resultado decepcionante do payroll de novembro, abrindo espaço para uma sexta-feira de ganhos nos mercados internacionais. As bolsas de Nova York fecharam em alta e os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq voltaram a renovar recordes históricos, o que enxugou a demanda pelos Treasuries de longo prazo. No lado oposto do Atlântico, o negociador chefe da União Europeia para o Brexit, Michael Barnier, informou que as negociações por um acordo comercial com o Reino Unido não avançaram por conta de "divergências significativas". A declaração pesou fortemente sobre libra e euro e forneceu fôlego ao dólar, que vem de sessões de extrema fraqueza. O petróleo, por sua vez, se elevou cerca de 1%, ainda sob influência da extensão dos cortes na produção da commodity pelos principais países exportadores.   O prazo está se esgotando para que Londres e Bruxelas firmem entendimento a respeito do futuro de suas relações comerciais. Em 1 de janeiro de 2021, termina o período de transição para o Brexit, como é conhecido o processo de saída do país insular do bloco europeu. Mas a corrida contra o relógio, até agora, não se traduziu na solução do impasse. Representante europeu nas discussões, Michael Barnier disse, agora há tarde, que as conversas foram "pausadas" devido a divergências nas áreas da pesca, governança e estabelecimento de um campo de disputa justo. "A presidente da Comissão Europeia e o primeiro-ministro Boris Johnson vão discutir o estado das coisas amanhã à tarde", revelou, em publicação no Twitter.   O anúncio foi a chave para que o euro e principalmente a libra trocassem de sinal e passassem a cair, para benefício do dólar. Por volta das 18h, a libra cedia a US$ 1,3431 e o euro caía a US$ 1,2124, enquanto o índice DXY - que mede a variação da moeda dos EUA ante uma cesta de seis rivais fortes - fechou praticamente estável, a 90,701 pontos.   Antes disso, a história principal no câmbio era de um dólar depreciado, pressionado pelas perspectivas de que novos estímulos monetários e fiscais ampliem a circulação da divisa no mercado. Republicanos e democratas trabalham em torno de um proposta de legislação de cerca de US$ 900 bilhões. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou hoje que as negociações estão avançando. Para o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, o valor proposto é um "bom começo", mas será preciso mais.   "Como herdamos esta crise econômica, a vice-presidente eleita, Kamala Harris, e eu estamos trabalhando em um plano para ser apreciado pelo próximo Congresso para agir rapidamente e controlar a pandemia e reviver a economia", afirmou, em comunicado em que repercutiu os dados do relatório de emprego do Departamento do Trabalho, que mostrou criação líquida de 245 mil postos em novembro, quando a taxa de desemprego teve leve queda a 6,7%.   No entendimento do analista Chris Rupkey, do MUFG Union Bank, nem os estímulos discutidos pelo Congresso neste momento devem reverter a tendência de desaceleração do mercado de trabalho. "A única coisa que irá ajudar a economia neste ponto é a vacinação contra a disseminação deste vírus que continua impedindo os setores de lazer e hospitalidade de se recuperarem da recessão", avalia.   A boa notícia é que já há um plano para imunizar a população americana. Ontem, a Pfizer cortou pela metade a meta de distribuição de sua vacina para a covid-19 este ano, de 100 milhões a 50 milhões, mas a Moderna reforçou o compromisso em distribuir 20 milhões de doses até o final de 2020.   Animados com o que consideram uma luz no fim do túnel, os agentes dos mercados acionários deram às bolsas de Nova Yor mais uma semana de ganhos robustos. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,83%, a 30218,26 pontos, o S&P 500 avançou 0,88%, a 3699,12 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,70%, a 12464,23 pontos. Na renda fixa, os juros longos dos Treasuries cederam: perto do fim dos negócios em Wall Street, o retorno da T-note de 2 anos caía a 0,148%, mas o da T-note de 10 anos avançava a 0,970% e o da T-bond de 30 anos se elevava a 1,737%.   Entre commodities, o petróleo estendeu os ganhos da véspera: na Nymex, o barril do WTI para janeiro se valorizou 1,36%, a US$ 46,26, e o do Brent para fevereiro subiu 1,11%, a US$ 49,25. Ainda repercute a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de ontem de aumentar apenas em 500 mil barris por dia a produção da commodity em janeiro, o que, para o Credit Suisse, deixou espaço para ajustes futuros na oferta, caso necessário. (André Marinho - [email protected])     BOLSA O Ibovespa sustentou ganhos pela quarta sessão consecutiva firmando a marca dos 113 mil pontos, de 108 mil pontos na segunda-feira. Encerrou aos 113.750,22 pontos, em alta de 1,30%. Só em dezembro, acumula valorização de 4,38%, mas ainda assim, é insuficiente para zerar as perdas deste ano (-1,64%). O giro financeiro foi de R$ 31,6 bilhões.   Rodrigo Moliterno, sócio e head de renda variável da Veedha Investimentos, diz que a tendência é positiva para os mercados, que têm dado muita ênfase à questão das vacinas, ainda que o número de casos de contaminações e mortes por covid-19 venha aumentando. "O mercado comprou as vacinas friamente, todas elas. Em cima disso está o movimento de otimismo global e local", afirma.   O gestor explica que os agentes estão vendo - diante de dados fortes de recuperação chinesa - que o quanto antes for feita a imunização e as economias voltarem "ao normal", há um exponencial de crescimento forte. "Isso colabora com a onda de otimismo".   No Brasil, as ações ligadas a commodities - diante do rali do minério de ferro e menor produção diária de petróleo - corroboraram com este raciocínio na sessão de hoje e contribuíram muito para a sustentação do índice. Os papéis ordinários da mineradora subiram 3,82% e da petroleira, 3,31%.   Aliado a isso, nos Estados Unidos, o esforço do presidente eleito, Joe Biden, em elevar o montante do novo pacote de estímulos fiscais também contribui para o ânimo e os recursos abundantes no mundo vão se direcionando para o mercado de ações. Os índices Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones renovaram, inclusive, máximas históricas hoje.   Para Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, vale chamar atenção ao payroll de novembro abaixo do esperado, o que eleva a expectativa por um programa de estímulo ainda mais expansionista pelo Federal Reserve (Fed).   Ribeiro também destaca a alta a impulsionada pela manutenção do fluxo, que derrubou o dólar. No meio da tarde, operadores relataram a entrada de fluxo externo para a Bolsa, o que fez com que a moeda americana invertesse o sinal para a queda e o real se situasse em linha com demais emergentes, encerrando a sessão em baixa de 0,30%, a R$ 5,1246.   De acordo com a B3, nos dois pregões de dezembro, os ingressos já somam R$ 1,451 bilhão, resultado de compras de R$ 34,808 bilhões e vendas de R$ 33,356 bilhões. Mas, no acumulado de 2020, os estrangeiros retiraram R$ 50,112 bilhões do mercado acionário brasileiro.   "O mercado é irracional e, sendo assim, exagera para ambos os lados. Caiu muito lá atrás e agora, na alta", ressalta Moliterno.   No entanto, o sócio da Veedha afirma que é uma alta que tem fundamentos, apesar de a velocidade estar um tanto quanto exagerada. "As empresas fizeram um excelente trabalho durante a crise e isso foi claramente refletido nos resultados dos dois últimos trimestres".   Do ponto de vista fiscal, há uma percepção um tanto quanto positiva com relação ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, David Alcolumbre (DEM-AP), uma vez que se entende que eles já estão 'sintonizados' com as pautas - leia-se reformas - já em andamento.   Em um julgamento histórico, com previsão de durar uma semana, os ministros do STF Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram na madrugada desta sexta-feira para permitir uma eventual reeleição de Maia e Alcolumbre. Se permitido pelo STF, os parlamentares poderão concorrer à reeleição em fevereiro de 2021, quando está marcada a eleição da cúpula do Congresso. "Para o mercado, é melhor ter a perspectiva de que as reformas vão andar do que ficar nessa discussão", ressaltou o gestor da Veedha Investimentos.   Para a próxima semana, a expectativa de alta para o índice Bovespa avançou no Termômetro Broadcast Bolsa. Entre 13 participantes da pesquisa, 69,23% disseram acreditar que o índice terá valorização no período entre 7 e 11 de dezembro. Na semana passada, esse porcentual era de 66,67% para o período que termina hoje. Nenhum dos participantes espera queda do indicador no período e 30,77% afirmaram esperar variação em torno da estabilidade. (Simone Cavalcanti - [email protected])     18:21   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 113750.22 1.29897 Máxima 113863.73 +1.40 Mínima 112293.76 0.00 Volume (R$ Bilhões) 3.16B Volume (US$ Bilhões) 6.11B         18:27   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 113550 1.00516 Máxima 113935 +1.35 Mínima 112895 +0.42     CÂMBIO O dólar acabou fechando a sexta-feira em queda e acumulou desvalorização de 3,8% na semana, a terceira seguida de perdas para a moeda americana ante o real e a maioria das divisas mundiais. A crescente expectativa por um acordo em Washington para um pacote de estimulo fiscal, reforçada hoje pelos dados abaixo previsto do mercado de trabalho americano em novembro, fez o dólar testar novas mínimas mundiais esta semana, com algumas moedas, como o franco suíço, caindo ao menor nível em 5 anos.   No Brasil, a entrada de fluxo para a Bolsa persiste em dezembro e hoje ajudou a suavizar a pressão pela moeda americana no mercado à vista, que é comum nesta época do ano para remessas de juros e dividendos, por empresas e fundos. O dólar casado, que mostra a diferença entre as cotações no balcão e no mercado futuro, operou no negativo pelo terceiro dia seguido. Mas com o fluxo, o Banco Central ainda não precisou atuar, fazendo apenas os leilões diários de rolagem de swap. Hoje foram mais US$ 800 milhões neste leilão. No fechamento, o dólar à vista terminou em queda de 0,30%, cotado em R$ 5,1246. O dólar futuro para janeiro era negociado em baixa de 0,32% às 18h10, a R$ 5,1365.   Apesar da queda nas últimas semanas, no ano, porém, o dólar ainda acumula alta de 28% ante o real. O Banco Mizuho calcula que o real continua subvalorizado em relação ao dólar em cerca de 6,70%. O estrategista-chefe do Mizuho, Luciano Rostagno, comenta, em nota, que a explicação para esse desempenho fraco do real é a "posição fiscal frágil do Brasil". Se a agenda de reformas andar, ele prevê valorização da moeda brasileira, com o dólar encerrando 2021 a R$ 4,90.   Apesar das preocupações fiscais, os preços atrativos dos ativos do Brasil e de outros países da América Latina acabaram falando mais alto e atraindo investidores para a região, ressalta o economista-chefe para a América Latina do ING, Gustavo Rangel. "As preocupações fiscais ainda permanecem elevadas, mas surgiram perspectivas de um cenário mais construtivo na medida em que o governo e o Congresso permanecem comprometidos a ajustar as contas fiscais em 2021", reforça Rangel, em relatório a investidores. O economista prevê que o dólar vai seguir acima de R$ 5,00 ao longo de 2021.   "O fluxo segue comandando os negócios no mercado de câmbio", ressalta um gestor de multimercados, destacando que os fundos estão reduzindo de forma crescente apostas contra o real no mercado de derivativos da B3. Na Bolsa, o fluxo está positivo em R$ 1,4 bilhão este mês. Com isso, após operar parte do dia em alta, o dólar passou a cair no final da tarde e atingiu a mínima de R$ 5,11. O Credit Default Swap (CDS) de cinco anos do Brasil, termômetro do risco-país, caiu a 152 pontos hoje, no menor nível desde o início de março.   O ambiente de liquidez alta no exterior e busca por ativos de risco fez os fundos nacionais ficarem mais otimistas e aumentarem posições vendidas em dólar futuro ante o real, que ganham com a queda da moeda americana. Ontem, aumentaram estas posições em mais 9,1 mil contratos, o equivalente a US$ 455 milhões, segundo dados da B3 monitorados diariamente pela corretora Renascença. Em um mês, os fundos elevaram as posições vendidas de um saldo de 70 mil contratos para 162 mil, ontem.   Já os investidores estrangeiros estão com comportamento mais errático. Eles vinham comprados em dólar futuro ante o real desde março, passaram a ficar vendidos na semana passada e agora voltaram a ficar comprados. Esta semana, saíram de posição líquida vendida em 25 mil contratos para 70,7 mil comprados ontem. (Altamiro Silva Junior - [email protected])     18:27   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.12460 -0.3016 5.18470 5.11760 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL 5158.000 0.09703 5184.000 5116.500 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5140.000 -0.19417 5180.000 5140.000       JUROS O pregão termina com uma realização de lucros nos trechos médios e longos dos juros futuros, depois de um forte fluxo garantir quedas expressivas das taxas ao longo da semana. Catalisador do movimento de hoje, o risco fiscal permanece dando as caras, mas a busca pelo risco se impôs no quadro semanal. O diferencial entre os contratos janeiro de 2022 e janeiro 2027, que ilustra o comportamento da inclinação da curva, recuou a 383 pontos-base - o menor nível para uma sexta-feira desde agosto. Sexta-feira passada, para efeito comparativo, esse spread foi a 422 pontos.   A taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 foi de 3,029% para 3,090% no fim da sessão regular e 3,075% na estendida. O janeiro 2025 passou de 6,114% para 6,130% (regular e estendida). E o janeiro 2027 avançou de 6,903% para 6,920% (mínima) e 6,930%.   O movimento de alta se suavizou nos minutos finais da sessão regular, depois de o dólar virar para o negativo (a moeda terminou cotada em baixa de 0,30%, aos R$ 5,1246) diante da entrada de recursos para o Ibovespa.   Fluxo, aliás, que resume a semana no mercado de DI, embora não a conte toda. Embora o ruído fiscal tenha aumentado bastante, diante de pressões renovadas sobre o teto de gastos e articulações no Congresso para usar o precedente do Tribunal de Contas da União (TCU) para empurrar gastos de 2021 para 2022, o mercado recebeu bem esta semana os seguidos sinais de compromisso de parte do governo.   O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem reforçado a narrativa de que o auxílio emergencial não será necessário em janeiro, dado que a economia estaria, segundo ele, fazendo trajetória de recuperação em 'V'. O presidente Jair Bolsonaro vai na mesma linha. Some-se a isso o compromisso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de não colocar em votação projetos que estendam mecanismos extraordinários do Orçamento, como a PEC da Guerra ou o Estado de calamidade.   "Há entrada de dinheiro, o dólar voltando perto de R$ 5, o que alivia a pressão. E há também uma tempestade de notícias, desde o Guedes falando em não estender o auxílio, numa ponta, ao avanço de vacinas contra a covid, de outra. A gente vê uma percepção mais favorável aos ativos de risco", explica o estrategista de Mercados da Harrison Investimentos, Renan Sujii.   Ele lembra que a semana foi marcada, entre outros pontos também, pela captação externa do Tesouro, que, embora não tenha sido de grande volume, foi um importante sinal quanto ao apetite do investidor estrangeiro com o Brasil. Sujii pondera, contudo, que o risco fiscal segue como uma "penumbra" até o desfecho final, que passa por uma "sinalização contundente" do compromisso com o teto de gastos e com a agenda de reformas econômicas.   Para o economista e operador de Renda Fixa da Nova Futura, André Alírio, a questão fiscal segue como pano de fundo das operações. "É isso que vai determinar o quanto vai ser sustentável este movimento de busca por risco. A gente tem de observar como vai se comportar (a agenda fiscal) nos próximos dias, mas considero ainda prematura falar em uma realização forte", afirma.   O investidor tem pela frente uma agenda carregada na próxima semana. Destaque para o IPCA de novembro (terça-feira), para o qual se espera desaceleração a 0,78% (mediana do Projeções Broadcast), e a divulgação da decisão do Comitê de Política Monetária (quarta-feira), em que é unânime a expectativa de manutenção da Selic a 2%.   "Esperamos que o Copom mantenha a taxa Selic em seu nível mínimo histórico na reunião dos dias 8 e 9 de dezembro. A nosso ver, isto seria consistente com a comunicação recente de que ainda estão presentes as condições para a manutenção do forward guidance, apesar da indicação de que mudanças de política que afetem a trajetória da dívida pública ou comprometam a âncora fiscal motivariam uma reavaliação, mesmo que o teto de gastos ainda seja nominalmente mantido", destaca, em relatório, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita.   Além disso, na quinta-feira são informadas as vendas no varejo e na sexta-feira, o volume de serviços, ambos de outubro. Na política, segue o acompanhamento do julgamento virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto a possibilidade de reeleição no comando do Congresso, o que tem travado a pauta de votações. (Mateus Fagundes - [email protected])     18:25   Operação   Último CDB Prefixado dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 5.07 Hot Money (%a.m) 0.56 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90            
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