A melhora das bolsas em Nova York no período da tarde, após o presidente dos EUA, Joe Biden, dobrar a meta de imunização para os primeiros dias de seu governo, para um total de 200 milhões de doses de vacina aplicadas, reforçou o comportamento positivo que o Ibovespa já vinha apresentando, em recuperação às perdas recentes. Assim, os índices acionários em Wall Street fecharam em alta, enquanto o dólar, num cenário em que a economia americana pode se destacar ainda mais, ao retomar a atividade com maior intensidade e antes das demais nações em meio ao ritmo forte de imunização, ganhou força ante boa parte dos pares. A Bolsa brasileira pegou carona e os investidores, que já caçavam oportunidades em papéis que sofreram nos últimos dias, ampliaram as compras, levando o Ibovespa a subir 1,50%, aos 113.749,90 pontos, com alta generalizada das ações que compõem o índice. O alívio externo teve reflexos também na curva de juros, a despeito da pressão dobre o Real. As taxas terminaram majoritariamente em baixa, de olho na postura firme dos diretores do Banco Central ao comentarem o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e após o Tesouro, atento à incerteza política e fiscal que rondou as mesas de operação nos últimos dias, enxugar o lote de títulos no leilão realizado hoje, como forma de evitar pressão sobre os DIs e não sancionar prêmios muito elevados. A exceção aqui no Brasil foi o câmbio. Com o dólar valorizado ante várias divisas, a tensão política e as preocupações sobre o quadro fiscal locais, com temores sobre o descontrole de gastos, levaram a moeda dos EUA a subir 0,55%, a R$ 5,6705, passando a subir mais de 9% em 2021.
- MERCADOS INTERNACIONAIS
- BOLSA
- JUROS
- CÂMBIO