NY EM ALTA APÓS DIRIGENTES DO FED SUAVIZAREM DISCURSO ALIVIA DÓLAR E PUXA IBOVESPA

O mercado externo positivo encontrou ressonância no Brasil, em meio a algumas notícias positivas e a despeito da cautela antes da ata do Copom, amanhã. Como resultado, o dólar e os juros futuros caíram, enquanto a Bolsa avançou. Tudo começou quando, ainda pela manhã, James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, moderou o tom adotado na sexta e afirmou que a redução gradual das compras de bônus é algo ainda a ser delineado. À tarde, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse que a economia dos EUA não avançou o suficiente para haver um ajuste na política monetária. Tais declarações puxaram as bolsas em Wall Street e jogaram o dólar para baixo ante grande parte das demais moedas. Em relação ao real não foi diferente, mas o saldo forte da balança comercial até agora em junho e a perspectiva de votação na Câmara, ainda hoje, da MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras amplificaram o desmonte de apostas contra a moeda brasileira, o que fez o dólar ceder 0,91% no mercado à vista, a R$ 5,0227. O câmbio mais leve, o exterior melhor e a manutenção da projeção em 3,78% para o IPCA de 2022 no Boletim Focus, vista como efeito direto do comunicado mais hawkish do Copom, fizeram os juros caírem de forma generalizada. Mas a intensidade maior do recuo nos vencimentos longos, além dos ajustes ante as altas firmes do fim da semana passada, geraram desinclinação da curva nesta véspera de ata do Copom e numa semana que ainda reserva o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e o IPCA-15 de junho. Na renda variável local, os ganhos firmes das bolsas em Nova York apagaram o mau humor inicial do Ibovespa, que começou o dia oscilando em território negativo com a queda das ações de Vale e siderúrgicas, em meio a novas sinalizações da China no sentido de evitar a disparada dos preços das matérias-primas. No fim, contudo, prevaleceu o apetite por risco global e perspectiva de retomada da economia brasileira com a aceleração da vacinação, o que gerou ganho de 0,67% para a Bolsa, aos 129.264,96 pontos.

MERCADOS INTERNACIONAIS

O presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, afirmou nesta tarde que a economia dos EUA não avançou o suficiente para haver um ajuste na política monetária, com o banco central mantendo o “forte apoio à recuperação”. Williams ressaltou o “longo caminho” pela frente até haver uma recuperação plena no mercado de trabalho. O discurso se somou a declarações de outros dirigentes mais cedo, entre elas de James Bullard (St. Louis), que mostrou otimismo sobre a economia e comentou que a redução gradual das compras de bônus (“tapering”) é algo ainda a ser delineado antes de sua execução. A postura do Fed fez o dólar recuar, enquanto os juros dos Treasuries não tiveram sinal único. Nas bolsas, o BC americano colaborou para os ganhos, com o setor de energia liderando as altas. O petróleo subiu, com a ajuda do câmbio e em meio a dificuldades do Irã para garantir acordo nuclear com potências, o qual significaria retirada de sanções e maiores exportações do óleo por Teerã.

Com direito a voto nas decisões de juros, Williams projetou crescimento de 7% da economia americana neste ano, mas ressaltou o quadro ainda fraco no mercado de trabalho. Mesmo que espere geração de empregos “forte”, ele notou que há ainda cerca de 7 milhões de desempregados, na comparação com o pré-pandemia. Como continua a considerar a inflação um fenômeno temporário, reflexo do choque com a reabertura econômica, o dirigente defendeu paciência na condução da política monetária, mantendo o apoio.

Mais cedo, Bullard também havia demonstrado otimismo, além de apontar que a redução gradual nas compras de bônus ainda precisa ser delineada pelos dirigentes. Presente no mesmo evento virtual, Robert Kaplan (Dallas) recomendou que o Fed deveria reduzir estímulos “mais cedo que mais tarde”, considerando “saudável” o debate sobre o “tapering” entre os dirigentes. Nesta terça-feira, haverá expectativa pela presença do presidente do Fed, Jerome Powell, em audiência de um subcomitê da Câmara dos Representantes.

As sinalizações de hoje dos dirigentes levaram o dólar para baixo. O índice DXY, que mede a moeda ante uma cesta de outras fortes, recuou 0,35%, a 91,899 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 110,29 ienes, o euro avançava a US$ 1,1918 e a libra tinha ganho a US$ 1,3933. Na avaliação do NatWest, o contexto de reação no crescimento global, com a retomada pós-covid, especialmente no mundo desenvolvido, tende a conter a força do dólar no futuro próximo.

Entre os Treasuries, o retorno da T-note de 2 anos, mais sensível à política monetária, recuou, mas não houve sinal único. No horário citado, o juro da T-note de 2 anos caía a 0,250%, o da T-note de 10 anos subia a 1,487% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 2,106%. O BMO Capital comenta que há um contexto raro agora, no qual comentários de dirigentes do Fed têm bastante potencial de mexer com os juros nesse momento, em semana de vários discursos do Fed.

Entre as bolsas de Nova York, o Fed apoiou o apetite por risco. Ações ligadas ao setor de energia estiveram entre os destaques, em dia de ganhos para o petróleo, mas o financeiro também mostrou força. O Dow Jones fechou em alta de 1,76%, em 33.876,97 pontos, o S&P 500 subiu 1,40%, a 4.224,79 pontos, e o Nasdaq avançou 0,79%, a 14.141,48 pontos.

O petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,57%, em US$ 73,12 o barril, na Nymex, e o Brent para o mesmo mês subiu 1,89%, a US$ 74,90 o barril, na ICE. Além do recuo do dólar, houve foco no Irã. O BBH cita o avanço modesto nas negociações sobre o acordo nuclear com as potências, o que pode dificultar a volta de mais petróleo iraniano aos mercados. Já o Commerzbank acredita que o presidente eleito do país, o conservador Ebrahim Raisi, não deve trazer melhora para a segurança no Oriente Médio, o que tende a apoiar os preços da commodity no médio prazo. (Gabriel Bueno da Costa – [email protected])

CÂMBIO

O real teve um dia de recuperação no mercado de moedas nesta segunda-feira, após a desvalorização ante o dólar na semana passada. O fator principal para a melhora foi a queda da moeda americana hoje no exterior, em meio ao reforço de dirigentes do Federal Reserve de que a política monetária segue sem mudanças por mais algum tempo. Declarações da presidente da regional de St. Louis, James Bullard, tiveram repercussão ainda maior, na medida em que ele moderou o tom do que havia falado na sexta-feira, quando previu alta de juros ao final de 2022.

No mercado doméstico, um saldo forte da balança comercial em junho e a perspectiva de votação na Câmara hoje da MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras também ajudaram o câmbio, em meio a relatos de entrada de fluxo e volta do desmonte de posição contra moeda brasileira no mercado futuro, após o reforço da semana passada.

Após bater máxima a R$ 5,08 mais cedo, o dólar fechou mais perto das mínimas, cotado em R$ 5,0227, em queda de 0,91%, No mercado futuro, o dólar com liquidação em 1º de julho, cedia 1,36% às 17h, em R$ 5,0270.

Bullard declarou hoje que pode os dirigentes do Fed “estão apenas no início” do processo de discutir a gradual redução nas compras de bônus (“tapering”) e ainda “levará algum tempo” até esse processo ser estabelecido e colocado em andamento. O dirigente não vota este ano nas reuniões de política monetária, mas na sexta-feira estressou os mercados ao falar da possibilidade de alta de juros já ao final de 2022, enquanto a maioria do Fed prevê em 2023.

Para a economista da corretora americana Stifel, Lindsey Piegza, Bullard tem dado as declarações mais em favor da retirada dos estímulos, ou de tom ‘hawkish’. Por isso, não seria surpresa hoje se ele reforçasse esta avaliação hoje. Contudo, a mudança de tom nesta segunda ajudou a melhorar os mercados, fazendo o dólar devolver ganhos da quinta e sexta-feira.

Na tarde de hoje, outro dirigente regional, John Williams, presidente do Fed de Nova York, disse que a economia dos EUA ainda não avançou o suficiente para que o Fed ajuste a sua política monetária.

As atenções se voltam agora para a participação amanhã (22) do presidente do Fed, Jerome Powell, em audiência no Congresso em Washington. No Brasil, há a perspectiva para a divulgação da ata da reunião do Copom. Nos dois casos, a perspectiva é avaliar o grau da mudança de discurso dos dirigentes dos BCs, com tanto os brasileiros como os americanos mostrando uma guinada mais ‘kawkish’. O economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, comenta que vai avaliar o documento em busca de pistas sobre a velocidade da alta de juros pela frente.

A consultoria inglesa TS Lombard avalia que o ambiente é favorável para o Brasil, o que ajuda o real e tende a favorecer o Ibovespa, que hoje recuperou a linha dos 129 mil pontos. “A recuperação da economia está ganhando fôlego na medida em que a vacinação avança e a demanda externa por commodities brasileiras permanece forte”, comenta em nota os analistas para Brasil da TS, Wilson Ferrarezi e Elizabeth Johnson. Eles preveem o BC elevando a taxa básica de juros, a Selic, para 6,5% ao final do ano.

Na semana passada, investidores estrangeiros fizeram forte reforço de posições contra o real e hoje voltaram a fazer algum desmonte, segundo participantes do mercado.

Os estrangeiros aumentaram posição comprada (que ganham com a alta do dólar) em US$ 2,5 bilhões de segunda a sexta, considerando contratos de dólar futuro, minicontratos de dólar futuro, cupom cambial (DDI) e swap cambial, segundo números da B3 monitorados pela Commcor. Somente na sexta-feira, eles elevaram apostas compradas em dólar futuro em US$ 1,1 bilhão, segundo a Renascença. Este movimento acompanhou a mudança de postura do Fed e impediu que o dólar se sustentasse abaixo dos R$ 5,00, nível que chegou a furar inicialmente na quarta-feira (16). (Altamiro Silva Júnior – [email protected])

JUROS

Os juros futuros começaram a semana em queda em toda a curva, mais pronunciada nos vértices longos, configurando uma desinclinação mais saudável. O mercado passou por uma correção dos excessos de prêmios adicionados no fim da semana passada pela leitura das mensagens do Copom e do Federal Reserve, autorizada hoje pelo recuo do dólar, ambiente externo tranquilo e pela mediana das estimativas de IPCA para 2022 no Boletim Focus, que parou de piorar. A manutenção da projeção em 3,78% foi vista como efeito direto do comunicado do Copom, que alertou para o risco de uma ação mais tempestiva em caso de deterioração das projeções de inflação no horizonte relevante. Resta saber se o movimento vai resistir à ata da reunião, que o Banco Central divulga amanhã e que deverá dar mais detalhes sobre o plano de voo.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a sessão regular a 5,580%, de 5,631% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 7,238% para 7,11%. O DI para janeiro de 2025 encerrou em 8,19%, de 8,355% e a do DI para janeiro de 2027, a 8,64%, de 8,823%. O diferencial entre os vencimentos de janeiro de 2022 e janeiro de 2027 fechou hoje em 306 pontos, de 320 pontos na sexta.

As mínimas foram atingidas no período da tarde, quando os DIs mais longos chegaram a recuar perto de 20 pontos-base, levando os níveis de inclinação para próximo do que se via antes do Copom. Na sexta-feira, houve estresse na curva, com zeragens de posições vendidas e movimentos de travas nas NTN-B e hoje o clima foi distensionado. O dólar se enfraqueceu de forma generalizada na esteira de discursos mais suaves de membros do Federal Reserve e, à tarde, pelo otimismo em relação à negociação do pacote de infraestrutura. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, terá uma reunião hoje com parlamentares americanos sobre o tema.

Internamente, apesar das manifestações de milhares nas ruas do País contra o governo Bolsonaro no sábado, a segunda-feira foi de boas notícias para o mercado. Para o segmento de juros, o destaque foi a mediana de IPCA 2022 na Focus, que não acompanhou o ajuste em alta da mediana para 2021 (de 5,82% para 5,90%) e manteve-se em 3,78%. “E, dentre as instituições que atualizaram projeções nos últimos 5 dias, caiu de 3,80% para 3,74%”, destacou o estrategista-chefe da Renascença DTVM, Sérgio Goldenstein, explicando que o comunicado do Copom havia levado a revisões altistas da trajetória da Selic, afetando as projeções dos modelos. A meta de inflação para 2022 é de 3,5%. A mediana para Selic continuou subindo, agora para 6,50%, de 6,25% na pesquisa passada.

À tarde, vieram dados bastante positivos do comércio exterior. O Ministério da Economia informou superávit comercial de US$ 2,564 bilhões na terceira semana de junho, com saldo de mais de US$ 7 bilhões no mês e de US$ 34,275 bilhões no ano. De Brasília, veio a sensação de que a agenda de reformas está andando, com a abertura da sessão na Câmara para discutir a Medida Provisória (MP) que abre caminho para a privatização da Eletrobras.

A JF&Trust ressalta ser “racional” que a curva curta dos juros precifique um juro real positivo, com uma inflação elevada, mesmo esta sendo de custos (oferta), de pelo menos 6% em 2021. “O Bacen foi prudente ao ressaltar que a alta dos preços não é temporária e já podemos vislumbrar a recuperação da inflação de serviços e uma deterioração na margem da política fiscal”, afirma o economista-chefe, Eduardo Velho. Para ele, com a arrecadação acima do previsto, o governo não somente prorrogará o auxilio emergencial com valor mais alto, como também “turbinará” a massa de famílias do programa de transferência de renda do Bolsa Família.

Cálculos de Goldenstein, da Renascença, mostram que o deslocamento da curva para cima no fim da semana passada melhorou ainda mais o potencial de retorno da ponta curta, com destaque para o DI julho de 2022, que nas últimas semanas já se mostrava o vértice mais interessante em relação a outros dois também de boa liquidez – janeiro de 2022 e outubro de 2021.

Para amanhã, além da ata do Copom, outro fator que pode mexer com o mercado é o leilão de NTN-B. A conferir como ficarão oferta e demanda pelos papéis, após as mensagens do Copom e ajustes técnicos do mercado relacionados na semana passada. (Denise Abarca – [email protected])

17:28

Operação   Último

CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 4.15

Capital de Giro (%a.a) 6.69

Hot Money (%a.m) 0.62

CDI Over (%a.a) 4.15

Over Selic (%a.a) 4.15

BOLSA

O dia foi de retomada do apetite por risco desde o exterior, com novas declarações de autoridades do Federal Reserve contribuindo para calibrar a expectativa pelo início da retirada de estímulos monetários na maior economia do mundo. Aqui, a ‘corrida’ vista em Estados e grandes cidades para antecipar o calendário de vacinação da covid-19 contribui para a perspectiva de retomada da economia no segundo semestre. Para o avanço nesta segunda-feira, ajudou também a proximidade de nova votação, na Câmara, da MP sobre a privatização da Eletrobras, cujas ações (PNB +3,42%, ON +2,92%) permaneceram entre os destaques da B3.

Assim, o Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,67%, a 129.264,96 pontos, entre mínima de 128.047,98 e máxima de 129.412,49 pontos, com giro financeiro a R$ 30,6 bilhões, passadas, na semana passada, as datas de vencimento de opções sobre o índice e sobre ações. No mês, o Ibovespa acumula ganho de 2,42% e, no ano, de 8,61%.

Em Nova York, os ganhos nesta primeira sessão da semana chegaram, no fechamento, a 1,76% (Dow Jones), estimulados por retoque de James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, a declarações feitas na sexta, que haviam contribuído para alimentar o sentimento “hawkish” que vinha prevalecendo desde o comunicado do Federal Reserve sobre a decisão de política monetária da última quarta-feira. “Apesar de toda a discussão ‘hawkish’ da semana passada, a economia dos EUA ainda pode ver mais 18 meses de apoio (via política monetária)”, observa em nota Edward Moya, analista da OANDA em Nova York.

Hoje, Bullard indicou que ainda levará algum tempo para que os estímulos monetários comecem a ser retirados nos Estados Unidos, enquanto Robert Kaplan, presidente do Fed de Dallas, observou que o gráfico de pontos divulgado na semana passada, com fortalecimento da posição favorável a aumento de juros em 2023, reflete “melhor perspectiva” para a economia americana. Segundo disse hoje Bullard, o “tapering”, o processo de retirada de estímulos à economia, começará quando o Fed tiver registrado avanço “substancial” em direção a suas “métricas”, referindo-se às metas de inflação e emprego.

Contribuindo também para melhorar a percepção de risco quanto à orientação da política monetária nos Estados Unidos, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse nesta tarde que a economia americana ainda não avançou o suficiente para que o BC a ajuste e abandone a posição de “forte apoio à recuperação”.

Com o Brent em alta na sessão, buscando se reaproximar da marca de US$ 75 por barril, refletindo posição dura do presidente eleito do Irã com relação a sanções e a falta de avanço do governo Biden quanto a retorno dos EUA ao acordo nuclear, os ganhos em Petrobras ON e PN superaram 2% (ON +2,09%, PN +2,22%) no fechamento desta segunda-feira. “Além disso, o Bank of America elevou a recomendação para Petrobras, de neutra para compra, com novo preço-alvo”, observa Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

O BofA elevou a recomendação diante de perspectivas mais otimistas para o setor de óleo e gás. Além disso, o banco subiu o preço-alvo da ADR da estatal de US$ 13,25 para US$ 14,50, representando um potencial de alta de 30,39% ante o último fechamento. Para o papel PN, o valor subiu de R$ 34,25 para R$ 37,50, possível avanço de 32,41% na mesma comparação.

O dia também viu boa recuperação para Vale ON (+0,94%) e especialmente para as ações de siderurgia, com ganhos de até 2,72% (Gerdau PN), apesar da forte queda nesta segunda-feira, de quase 5%, nos preços do minério de ferro em Qingdao, na China. Na ponta do Ibovespa, destaque para as ações com exposição à economia doméstica, como Pão de Açúcar (+7,88%), Cogna (+5,03%) e CVC (+4,91%). “Pão de Açúcar subiu mais de 7% com a notícia de que Michael Klein está montando uma posição acionária no Grupo – Klein teria interesse em comprar o GPA caso o Casino decida vender sua posição”, diz Lucas Collazo, especialista da Rico Investimentos. No lado oposto do Ibovespa, Intermédica fechou hoje em baixa de 2,32%, Carrefour, de 1,97%, e Energias BR, de 1,93%.

Além da progressão da MP sobre a privatização da Eletrobras, de volta agora à Câmara dos Deputados na véspera da expiração do prazo para que a tramitação seja concluída, a melhor perspectiva interna tem relação direta com a “guerra positiva entre governadores para ver quem vacina mais” e a “possibilidade de um pacote de bondades” do governo federal, “com elevação do auxílio emergencial”, diz Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo Investimentos. “O que fica no radar é a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro anunciar a extensão do auxílio emergencial por mais três meses, mantendo os valores e o número de beneficiários atuais”, observa Collazo, da Rico. (Luís Eduardo Leal – [email protected])

17:27

Índice Bovespa   Pontos   Var. %

Último 129264.96 0.66945

Máxima 129412.49 +0.78

Mínima 128047.98 -0.28

Volume (R$ Bilhões) 3.05B

Volume (US$ Bilhões) 6.06B

17:28

Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. %

Último 129920 1.08539

Máxima 130220 +1.32

Mínima 128760 +0.18




1 comment

Code Binance março 8, 2024

Your article helped me a lot, is there any more related content? Thanks!




Leave a Reply

Your email address will not be published.


Comment


Name

Email

Url