NY BATE RECORDE À ESPERA DE VACINA E PUXA ATIVOS LOCAIS, MAS CAUTELA FISCAL CONTINUA

Blog, Cenário
O clima externo positivo continuou a direcionar os mercados nesta tarde, ainda que o desempenho dos ativos brasileiros tenha voltado a ficar aquém dos pares internacionais. Até porque, a percepção de deterioração fiscal do País segue rondando os negócios, o que deixa os investidores mais cautelosos. Em meio a isso, a expectativa de que o governo lançasse amanhã um pacote de medidas acabou frustrada, ainda que não tenha feito preço. Segundo apurou o Broadcast, apenas o Casa Verde Amarela, em substituição ao Minha Casa Minha Vida, será anunciado nesta terça-feira. Tal fato não impediu, contudo, o avanço de 0,77% do Ibovespa, aos 102.297,95 pontos. Os papéis da Eletrobras dispararam mais de 8%, com a perspectiva de que a estatal volte aos planos de privatização no plano que será anunciado pelo governo, ainda sem data confirmada. Mas Wall Street também ajudou, com o S&P 500 e o Nasdaq renovando máximas históricas mais uma vez. Hoje, esse apetite por risco foi conduzido por notícias em relação a vacinas contra a covid-19, sobretudo a de que o governo americano atua para tentar acelerar o processo na busca por uma. Além disso, os EUA concederam uma autorização para uso emergencial do plasma convalescente contra o novo coronavírus. Os juros futuros também devolveram prêmios, em um pregão de agenda esvaziada e de liquidez estreita, antes dos muitos indicadores a serem conhecidos nos próximos dias, a começar pelo IPCA-15, amanhã, passando por dados fiscais do governo, mais no fim da semana. O dólar apresentou alguma volatilidade, ao começar o dia em baixa firme, virar entre o fim da manhã e começo da tarde, até encerrar a sessão com desvalorização de 0,26% no mercado à vista, a R$ 5,5918, ora influenciado pela cautela com o cenário fiscal doméstico, ora respondendo à melhora do mercado externo.  
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  MERCADOS INTERNACIONAIS O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu a confirmação de seu Partido Republicano de que será candidato à reeleição neste ano. Em discurso na convenção da sigla, Trump afirmou que a oposição democrata elevaria impostos e regulações, o que prejudicaria a economia, além de acusar os rivais de tentar "roubar" as eleições ao defender o voto pelo correio por causa da pandemia. Trump prometeu criar 10 milhões de empregos no país, caso consiga um segundo mandato. Nos mercados, o quadro de apetite por risco continuou a predominar, com a notícia de que o governo americano atua para tentar acelerar o processo na busca por uma vacina para a covid-19. Em Nova York, os índices S&P 500 e Nasdaq renovaram mais uma vez a máxima histórica de fechamento. O petróleo também subiu, apoiado pela paralisação de parte da produção do Golfo do México, por causa de duas tempestades na região, enquanto no câmbio o dólar se fortaleceu à tarde ante outras moedas principais, sem muito impulso. Entre os Treasuries, os juros subiram na maioria, mas não tiveram sinal único.   Em seu discurso hoje na convenção republicana, Trump não saiu do script recente, com promessas de retomada rápida da economia e a geração de 10 milhões de empregos, além de ameaças de que o país não terá o mesmo fôlego em um eventual governo Joe Biden. Nos mercados, porém, influenciou mais a reportagem do Financial Times segundo a qual o governo americano atua para acelerar o processo na busca e produção de uma vacina contra o novo coronavírus, embora a AstraZeneca tenha negado discussões com os EUA sobre o uso emergencial de sua potencial vacina. Analistas também citaram o fato de que os americanos liberaram o uso emergencial do plasma convalescente para tratar a covid-19. O governo Trump tem apontado a novidade como muito positiva, embora a Organização Mundial de Saúde (OMS) tenha advertido que esse tratamento ainda não tem eficácia garantida contra a doença.   A LPL Research advertia em relatório mais cedo que, em uma semana de agenda relativamente modesta, a política está no radar dos investidores. Segundo ela, tradicionalmente os mercados não mostram grande preferência por um dos partidos, mas agora "vemos um modesto risco de baixa no mercado e uma presidência Biden", por questões como impostos sobre empresas e regulação, "particularmente para o setor financeiro e o de energia".   Nas bolsas de Nova York hoje, de qualquer modo, prevaleceu o otimismo com os EUA em busca de soluções para a pandemia, com o S&P 500 e o Nasdaq em novos recordes de fechamento. O índice Dow Jones terminou em alta de 1,35%, em 28.308,46 pontos, o S&P 500 subiu 1,00%, a 3.431,28 pontos, e o Nasdaq avançou 0,60%, a 11.379,72 pontos.   O setor de energia esteve entre as principais altas, ajudado pelo petróleo. A commodity subiu com a notícia de que o risco trazido por duas tempestades tropicais prejudica a produção no Golfo do México, reduzindo a oferta nos EUA. O contrato do petróleo WTI para outubro fechou em alta de 0,66%, a US$ 42,62 o barril, na Nymex, e o Brent para o mesmo mês subiu 1,76%, a US$ 45,13 o barril, na ICE.   No câmbio, o dólar ganhou um pouco de fôlego à tarde ante outras moedas fortes, sem grande impulso. O BK Asset Management diz esperar semana relativamente tranquila no mercado cambial, ainda com férias de verão reduzindo volumes nos EUA, e nota que o principal foco estará no discurso da quinta-feira do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole, em edição virtual neste ano. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 105,99 ienes, o euro caía a US$ 1,1788 e a libra tinha baixa a US$ 1,3059. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras divisas principais, subiu 0,05%, a 93,298 pontos.   No mercado de Treasuries, também há expectativa por Powell. O BMO Capital diz que investidores esperam sinalização do comando do Fed sobre a revisão da abordagem para a política monetária em andamento, com mudanças que podem ser adotadas em setembro, sobretudo um reforço na diretriz (forward guidance) da política. No horário citado, o juro da T-note de 2 anos caía a 0,149%, o da T-note de 10 anos avançava a 0,655% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 1,360%. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected])   Volta   BOLSA O Ibovespa teve uma sessão bem comportada, com variação inferior a mil pontos entre a mínima e a máxima do dia, em que o exterior deu direção positiva aos negócios, na falta de catalisadores domésticos neste começo de semana. Assim, o principal índice da B3 encerrou esta segunda-feira em alta de 0,77%, aos 102.297,95 pontos, tendo oscilado entre 101.525,20 e 102.514,87 pontos ao longo da sessão, com abertura a 101.525,44. No mês, o Ibovespa acumula perda de 0,60% e, no ano, de 11,54%. O giro financeiro totalizou R$ 23,1 bilhões.   Os ganhos na sessão foram inferiores aos observados na Europa e em Nova York, onde superaram 1%, no Dow Jones, induzidos pela expectativa de que vacina experimental para Covid-19, em desenvolvimento no Reino Unido, esteja disponível nos EUA antes da eleição de novembro, em esforço do presidente Trump para recuperar popularidade e reverter o favoritismo, até aqui, do democrata Joe Biden.   Governos em todo o mundo estão buscando "vacina ou tratamento que possa ser o primeiro a ser comercializado e produzido em massa", observa em nota Craig Erlam, analista de mercado sênior da Oanda na Europa. "Mas o governo Trump tem o incentivo adicional da eleição em novembro e um déficit significativo nas pesquisas. Uma vacina antes de 3 de novembro pode fazer a diferença, e eles sabem disso", acrescenta. "Há uma confiança real de que não estamos muito longe de um momento de mudança de jogo na pandemia", conclui o analista, referindo-se ao quadro global.   Por aqui, a expectativa se concentra em novas iniciativas que o governo pode adotar, em breve, para dar suporte à economia, no que tem sido chamado de pacote "Big Bang", e que a princípio poderia ser anunciado amanhã. "Houve relatos de que pode demorar um pouco mais para sair, e isso pode ter contribuído para segurar o Ibovespa nesta sessão, em que se viu muito pouco ímpeto de compra e volume enfraquecido", diz Ari Santos, operador de renda variável da Commcor. "Sem dúvida o mercado está muito mais ansioso pelas medidas de corte de despesas e atração de investimentos em vista da situação fiscal, e a garantia da manutenção do teto de gastos", diz Rafael Ribeiro, analista de ações da Clear.   "O mercado fez preço hoje em cima apenas da possibilidade de vacina nos EUA antes do que se imaginava, e o Trump, de olho na reeleição, certamente se mobilizará por isso. Faltaram catalisadores, além deste. A semana tem muitos indicadores, aqui e fora, que poderão ajudar a dar direção, daí a cautela vista hoje", diz Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.   Em relatório, o Bank of America (BofA) aponta que o Brasil tem atualmente uma das piores posições entre as principais economias emergentes, perdendo apenas para África do Sul, na mais baixa classificação, e Turquia, em termos de fundamentos. O banco diz que o principal problema é fiscal. "A posição do Brasil já era frágil antes do choque da pandemia, que levou a um aumento substancial do déficit fiscal - provavelmente deve mover a relação dívida/PIB a superar 90%, de 76% no ano passado."   Hoje, em live promovida pelo Estadão, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou a importância de se impedir um descontrole das contas públicas. "Não consigo caminhar com juros baixos se não tivermos o fiscal arrumado", disse. "O mínimo de juros não é intransponível - estamos experimentando este mínimo", observou também o presidente do BC. No mesmo evento, o ex-presidente do BC e atual sócio da Tendências Consultoria Integrada, Gustavo Loyola, disse que há uma nuvem cinzenta sobre a economia, na área fiscal.   De acordo com Loyola, o Brasil fez alguns ajustes nas questões fiscais, que vieram até antes da pandemia, mas que foram correções sobre problemas pré-existentes. Com a pandemia, disse Loyola, a consolidação dessas soluções teria sido interrompida.   Juros baixos têm sido a principal alavanca do fluxo de recursos para a B3, especialmente do investidor doméstico - e os estrangeiros, apesar dos saques acumulados no ano, voltam a mostrar algum interesse por ações brasileiras neste mês de agosto. Apesar das dúvidas em relação à sustentabilidade fiscal, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 51,496 milhões na B3 no pregão da última quinta-feira (20), quando o Ibovespa fechou em alta de 0,61%, com giro a R$ 28,3 bilhões. Em agosto, a Bolsa apresenta saldo positivo de R$ 2,934 bilhões em recursos estrangeiros, mas, em 2020, os estrangeiros já retiraram R$ 81,978 bilhões da B3.   Em dia positivo para o petróleo, com o Brent para outubro em alta de 1,76%, US$ 45,13 por barril no fechamento da ICE, as ações da Petrobras encerraram, respectivamente, em alta de 1,82% para a PN e de 1,99% para a ON. Vale ON também avançou (1,22%), assim como o setor bancário, com destaque para BB ON (+2,70%) e Bradesco PN (+2,27%), o que contribuiu para manter o Ibovespa em alta na sessão. Na ponta do índice, destaque para Eletrobras ON (+9,74%) e PNB (+8,02%), seguidas por Embraer (+5,52%). No lado oposto, Yduqs cedeu 6,10%, IRB, 3,41%, e Cogna, 2,90%.(Luís Eduardo Leal - [email protected])     17:21   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 102297.95 0.76502 Máxima 102514.87 +0.98 Mínima 101525.20 0.00 Volume (R$ Bilhões) 2.31B Volume (US$ Bilhões) 4.13B         17:30   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 102455 1.12021 Máxima 102885 +1.54 Mínima 101770 +0.44     JUROS Os juros futuros começaram a semana em baixa inspirados na melhora de apetite ao risco no exterior que também ajudou a conter a depreciação do real vista nos últimos dias. O movimento, no entanto, foi limitado pela manutenção das preocupações com o cenário fiscal e não teve respaldo de liquidez. O volume de contratos foi bem abaixo da média, refletindo a agenda e noticiários fracos e a expectativa pelos eventos da semana - em especial, pelo anúncio do novo pacote econômico do governo que vai reunir o programa Renda Brasil, corte de despesas com regulamentação dos gatilhos para acionamento do teto de gastos, desoneração da folha salarial, privatizações e estímulo a investimentos privados. Não por acaso, o governo batizou o pacote de Big Bang. O lançamento previsto para amanhã foi adiado, segundo fontes, mas nem por isso houve reação negativa.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou em 2,74%, de 2,803% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 3,964% para 3,88%. O DI para janeiro de 2025 encerrou com taxa de 5,71%, de 5,764% no último ajuste, e a do DI para janeiro de 2027 terminou em 6,73%, de 6,793%. O DI para janeiro de 2022, normalmente o mais líquido, movimentou cerca de 170 mil contratos, ante média diária de 371 mil nos últimos 30 dias.   Com a ponderação de que a liquidez reduzida tira bastante a representatividade do movimento das taxas, observadores da área de renda fixa afirmam que a curva teve alívio com o bom humor externo, mas mantendo a cena fiscal no radar. João Mauricio Rosal, economista-chefe da Guide Investimentos, afirma que o mercado está um pouco melhor hoje, "mas não muito". "Temos ventos de cauda lá fora e ventos contrários aqui dentro", avaliou. "O fiscal, como não está claro ainda, continua e continuará demandando prêmio no mercado local. A curva se mantém bem inclinada", afirmou.   Tanto que as medidas de inclinação praticamente não se alteraram em relação à sessão anterior. O spread entre os contratos para janeiro de 2025 e janeiro de 2027, por exemplo, que vinha abrindo na semana passada, hoje teve algum alívio marginal, mas fechando ainda acima dos 100 pontos-base, a 102 pontos, de 103 pontos na sexta-feira.   Sem condutores fortes hoje para os negócios, o mercado operou a reboque o exterior, onde o apetite pelo risco foi estimulado pela perspectiva de que o governo Trump acelere o processo de lançamento de uma vacina contra o coronavírus antes da eleição de novembro. As bolsas subiram, assim como o rendimento dos Treasuries. Por aqui, havia expectativa de que o pacote do governo seria apresentado amanhã, mas será apresentado em etapas e amanhã deverá ser lançado apenas o Casa Verde e Amarela. Fontes do Planalto relatam que os atos para regulamentar os anúncios ainda não estavam finalizados pela equipe econômica, o que teria deixado o presidente Jair Bolsonaro incomodado.   O sócio-gestor da LAIC-HFM, Vitor Carvalho, viu com bons olhos o adiamento do pacote. "Esses programas são feitos em cima de maior gasto público", lembrou. Desse modo, o governo ganha tempo para melhor equacionar de onde virão as receitas e como acomodar as despesas.   Nesta tarde, em participação no Estadão Live Talks, ciclo de debates dedicado a compreender os desafios e identificar as alternativas para o Brasil reaquecer sua economia, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o plano fiscal no qual o governo está trabalhando é que dará sustentação à taxa de juro baixa. "Entendemos que o teto fiscal é importante e se afrouxarmos as regras fiscais vamos voltar aos problemas anteriores", disse.   Na abertura dos negócios amanhã, o mercado já deve reagir ao IPCA-15 de agosto, que sai as 9h. A mediana das estimativas é de uma taxa de 0,23%, que, se confirmada, será menor do que a de 0,30% vista em julho. (Denise Abarca - [email protected])     17:29   Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.91 Capital de Giro (%a.a) 7.02 Hot Money (%a.m) 0.82 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90     CÂMBIO Em compasso de espera. Este foi o tom do movimento do dólar frente ao real na etapa vespertina dos negócios desta segunda-feira, um dia positivo para os ativos financeiros tanto no Brasil quanto no exterior. A divisa americana oscilou em leve baixa, em torno da estabilidade, indicando que os investidores operaram aguardando o pacote de estímulos econômicos prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas sem deixar o real ampliar valorização, com a cotação não se afastando muito da marca dos R$ 5,60. Nem mesmo as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante evento o Estadão Live Talks, promovida pelo Grupo Estado, foram capazes da ampliar alguma direção no segmento de câmbio. O dólar à vista fechou em queda de 0,26%, a R$ 5,5918.   Para Alexandre Almeida, economista da CM Capital, a movimentação no mercado de câmbio tanto na semana passada quanto no início desta ainda está envolta nos temores sobre o equilíbrio fiscal, que desde março vem ganhando o centro das discussões.   "O pacote de estímulos, por um lado é bom, mas por outro volta a gerar ruído sobre a ferida fiscal, com dúvidas sobre se o país terá robustez para levar adiante os estímulos", disse, explicando que é preciso deixar claro de onde sairão os recursos para novos gastos que podem impulsionar a retomada econômica, tanto em relação aos projetos de infraestrutura que estão sendo aventados quanto à ampliação do programa de renda.   Hoje à tarde, Campos Neto disse que a economia brasileira precisa, neste momento de crise, de muito estímulo, entretanto, repetiu que também há limitação para a queda de juros no Brasil. "Em mercados emergentes, juros muito baixos nunca foram experimentados", lembrou, dizendo ainda que o governo entende que o teto de gastos é importante e que, se as regras forem afrouxadas, o País voltará aos problemas anteriores.   Campos Neto disse ainda que já é possível verificar um início de recuperação em "V" da economia, mas tende a se abrandar. Na avaliação de Alexandre Almeida, ele quis dizer que a recuperação não vai ser tão vertiginosa, na intensidade, quanto a queda que ocorreu. "Esse é um cuidado de quem trabalha com expectativas", disse o economista.   Voltando à cena fiscal, o Tesouro Nacional alertou hoje, no Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, que a atual pandemia de covid-19 pode pôr em risco a melhora das finanças dos Estados ocorrida no ano passado. A previsão do Ministério da Economia é de uma nova crise nos Estados se os recursos transferidos pela União para o combate à pandemia forem utilizados para a criação de despesas obrigatórias, como aumento de salários. De acordo com o documento, nove estados registraram gasto com pessoal acima de 60% em 2019, ultrapassando o limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).   O movimento de desvalorização do dólar desde cedo estava ligado a um sentimento de melhora no cenário externo, com expectativa de vacina experimental nos Estados Unidos. No entanto, diz o economista da CM Capital, na parte da tarde já não havia uma tendência clara por este motivo e também em relação a divisas pares do real.   Para Craig Erlam, analista-sênior de Mercado da OANDA Europa, os mercados não precisam de muito na frente de vacinas para ficarem entusiasmados. "Quaisquer relatórios positivos tendem a obter uma grande resposta, e hoje não há diferença", escreveu em relatório.   Erlam nota ainda que o ouro registrou pequena queda e a reversão dos ganhos veio enquanto o dólar reduzia as perdas anteriores, sendo negociado apenas marginalmente a um valor mais baixo no dia. "A recuperação do dólar tem sido impressionante após quebrar o suporte-chave na semana passada, e a recuperação de hoje é outro exemplo disso. Isso seria uma má notícia para o ouro", ressalta. (Simone Cavalcanti - [email protected])     17:30   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.59180 -0.264 5.61170 5.56020 Dólar Comercial (BM&F) 5.5625 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5603.000 -0.45305 5613.000 5561.000 DOLAR COMERCIAL 5597.000 -0.40925 5597.000 5597.000            
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