A disparada de casos de coronavírus com a nova cepa da doença trouxe mais restrições de mobilidade no Reino Unido - o que também pode ocorrer na Alemanha -, fato que acabou se sobrepondo, tanto aqui quanto em Wall Street, às notícias positivas sobre o andamento da vacinação. Os principais índices acionários em Nova York abriram o dia renovando recordes, enquanto o Ibovespa voltou a ser negociado acima dos 120 mil pontos e o dólar cedeu à mínima de R$ 5,12. Mas já por volta da hora do almoço, quando a Escócia anunciou novo lockdown e ganharam força os comentários de que outras nações fariam o mesmo, tudo mudou completamente de direção. Assim, as bolsas americanas encerraram o primeiro pregão de 2021 com queda perto de 1,5%. Já no câmbio, a libra bateu mínimas com notícias sobre o lockdown britânico, enquanto o dólar subiu ante a maioria das moedas emergentes, inclusive em relação ao real. Por aqui, a divisa americana chegou a tocar na máxima de R$ 5,27, numa variação de 15 centavos ante o piso do pregão. E o dólar terminou bem perto desse pico, ao subir 1,51% no mercado à vista de balcão, a R$ 5,2681. O Ibovespa também não se sustentou e, mesmo caindo menos que os pares em Wall Street devido à disparada das ações de Vale e siderúrgicas, perdeu os 119 mil pontos, ao recuar 0,14%, para 118.854,71 pontos. Por fim, na renda fixa, os juros futuros mostram comportamento errático, em um pregão de liquidez estreita, a despeito do vencimento de mais de R$ 100 bilhões em títulos públicos nesta segunda-feira. Os juros curtos e longos tiveram leve queda, enquanto os intermediários acumularam um pouco de prêmio, mas sem que nenhum vértice se distanciasse do ajuste anterior.
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