Ações do setor de tecnologia nos Estados Unidos estenderam as perdas na etapa da tarde, ainda pressionadas por decepções com balanços como o da Tesla (-9,74%) e da Netflix (-8,41%), divulgados ontem após o fechamento dos mercados. Além do mau humor com os resultados, a alta firme dos juros dos Treasuries deu suporte à liquidação de papéis do segmento tech, pressionando o Nasdaq (-2,05%). As taxas americanas subiram na esteira de uma inesperada queda nos pedidos semanais de auxílio-desemprego, o que foi visto como um sinal de resiliência do mercado de trabalho e uma chancela a uma postura mais conservadora do Federal Reserve na semana que vem. No Brasil, com o noticiário escasso, os investidores se concentraram nos ventos externos para definirem suas alocações. Os juros futuros foram destaque, com salto patrocinado pela abertura da curva americana. Vencimentos para além do janeiro 2027 avançaram mais de 10 pontos-base. Preocupações com efeitos inflacionários do El Niño e do fim do acordo de grãos entre a Rússia e a Ucrânia começaram a entrar no radar. No câmbio, o dólar seguiu a tendência externa e teve valorização de 0,36% no segmento à vista, aos R$ 4,8029. O Ibovespa, por sua vez, teve mais uma sessão de giro fraco. O indicador acionário sustentou a alta com o desempenho de papéis como Vale ON (+0,22%) e Petrobras ON (+0,77%), essas ancoradas na subida de preços de commodities no mercado externo. O índice terminou o dia em 118.082,90 pontos (+0,45%).
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MERCADOS INTERNACIONAIS
Tesla (-9,74%) e Netflix (-8,41%) desabaram nesta sessão, levando para baixo outras grandes companhias intensivas em tecnologia, resultando em perda de mais de 2% para o índice Nasdaq neste pregão. Na contramão, o Dow Jones se manteve no positivo, puxado pelo Johnson & Johnson, que saltou 6,07% na esteira de resultados trimestrais melhores que o esperado. O dólar estendeu os ganhos de ontem sobre grande parte das moedas, com destaque para as divisas da Turquia e da África do Sul, após decisões monetárias aquém das expectativas. Os juros dos Treasuries também subiram, com sinais de força do mercado de trabalho dos EUA. Na expectativa de mais estímulos na China, os preços das commodities avançaram.
O Nasdaq fechou em queda de 2,05% nesta sessão, pressionado por Tesla (-9,74%) e Netflix (-8,41%), após balanços decepcionarem investidores, e Meta (-4,27%) e Amazon (-3,99%), foram na esteira da fraqueza. Analista da Oanda avalia que as margens de queda da Tesla estão pesando no preço de suas ações. A empresa "estava pronta para uma retração à medida que as preocupações com a lucratividade aumentam, devido a todos os descontos concedidos no início do ano". Mais cedo, a empresa indicou que corte de preços da Tesla não prejudicaram o crescimento. Entretanto, o CEO da empresa, Elon Musk, alertou que mais reduções na produção podem ser necessárias. O índice Dow Jones subiu 0,47% e o S&P 500 cedeu 0,68%.
A Navellier, por sua vez, aponta que a nova política de compartilhamento de senhas da Netflix parece estar funcionando "muito bem". "Mas o que é interessante é que o estoque ainda foi atingido, o que pode ser devido à greve de Hollywood ou outras preocupações, mas mostra que Wall Street tem um dedo no gatilho para a realização de lucros".
O dólar ganhou força nesta sessão, estendendo os ganhos de ontem e avançando principalmente ante a lira turca, mas caindo ante rand sul-africano, após os bancos centrais dos países não corresponderam às expectativa do mercado. Na visão da Brown Brothers Harriman (BBH), a narrativa mudou a favor do dólar, "pelo menos por enquanto". "Os desenvolvimentos na zona do euro, no Reino Unido e no Japão colocaram em questão as perspectivas duras do banco central, mesmo com dados fortes aqui nos EUA apoiando as expectativas rígidas do Federal Reserve (Fed)". Por volta das 17h (de Brasília), o dólar subia a 140,08 ienes, o euro recuava a US$ 1,1134 e a libra tinha queda a US$ 1,2868. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis rivais fortes,fechou em alta de 0,60%, a 100,880 pontos. Ainda, o dólar recuava a 26,7342 liras turcas, mas subia a 17,9373 rands sul-africanos.
Já os juros dos Treasuries manteve a alta, se fortalecendo após dados de auxílio-desemprego virem abaixo do esperado. Na visão do BMO, no geral, os dados de hoje contribuíram para a percepção da resiliência da economia dos EUA. "Duvidamos que esses lançamentos mudem o tom de do presidente do Fed, Jerome Powell, quanto ao Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) subir na próxima semana, mas manterá a ponta curta dos Treasuries sob pressão". O juro da T-note de 2 anos subia a 4,854%, o da T-note de 10 anos avançava a 3,848% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 3,907%.
Por outro lado, dado de venda de moradias dos EUA apontou para uma queda maior que o esperado, de 3,3%, em junho ante maio. O setor também é preocupação da China, em meio a notícias de que o país considera diminuir restrição à compra de imóveis nas grandes cidades. A notícia vem após o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) deixar suas principais taxas de juros inalteradas.
A possibilidade de mais estímulo deu impulso às commodities, com o petróleo fechando em alta, após apresentar volatilidade durante o pregão. O óleo também acompanhou um possível corte de oferta nos Estados Unidos, depois que o Senado do país aprovou emenda a projeto de lei anual de defesa para proibir exportações para a China de petróleo da Reserva Estratégica de Petróleo, segundo a Reuters. Agora, a expectativa é que a Câmara e o Senado trabalhem na elaboração de projeto final para ser aprovado em ambas as casas.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 0,48% (US$ 0,36), a US$ 75,65 o barril, enquanto o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,23% (US$ 0,18), a US$ 79,64 o barril. Já o cobre, na Nymex, subiu 0,58%, a US$ 3,8345 por libra-peso. (Natália Coelho - [email protected])
JUROS
Os juros futuros deram sequência ao movimento de ontem, com taxas em alta, especialmente na ponta longa, que subiu mais do que outros trechos. O ganho de inclinação esteve relacionado principalmente ao ambiente externo, onde dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos surpreenderam e desestimularam apostas na suavização do ciclo de aperto pelo Federal Reserve. Os rendimentos dos Treasuries tiveram forte avanço, assim como o dólar mostrou alta generalizada. O leilão de prefixados também não contribuiu, com lotes e risco para o mercado maiores do que o anterior.
Às 17h25, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 estava em 12,755%, de 12,754% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 subia de 10,78% para 10,83%. O DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 10,32%, de 10,22%, e a do DI para janeiro de 2029, taxa de 10,68%, de 10,57%.
Com a manutenção da agenda doméstica esvaziada, o mercado de juros continuou operando a partir de ajustes técnicos e do exterior, hoje marcado pela aversão ao risco. Os yields dos Treasuries exibiram forte alta, refletindo o aumento das apostas em novas alta de juros nos Estados Unidos além do já precificado aperto da próxima semana. O gatilho foi a queda inesperada dos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada, reforçando a ideia de que a resiliência do emprego pode limitar o processo de alívio inflacionário no país. O Federal Reserve tem reunião de política monetária na próxima quarta-feira, 26.
"O mercado aqui acompanhou lá fora, onde a T-Note de dez anos abriu 10 pontos, trazendo impacto sobretudo para a ponta longa. A parte curta não tem muito como se mexer até o IPCA-15, a não ser que surja algum evento de cauda ou, por outro lado, algo muito positivo pelo lado das reformas", avalia o economista da MAG Investimentos Felipe Rodrigo de Oliveira.
Mesmo com o Congresso em recesso, o noticiário sobre as reformas até se mantém abastecido, especialmente no caso da tributária, mas não chega a pesar sobre a curva. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma do imposto de renda é complexa e demanda cautela, necessitando ainda de amadurecimento.
Por ora, o foco está na redução de gastos tributários e eliminação de penduricalhos, além da retomada de questões como marco de garantias e o retorno do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Segundo ele, a mudança no funcionamento do Carf vai resolver o represamento de processos da ordem de R$ 1,4 trilhão. Por outro lado, disse minimizou o impacto da Medida Provisória que regulamenta negócios de apostas, que, segundo ele, "vai sair do papel". "Estimamos algo na casa de R$ 2 bilhões por ano (de arrecadação), muito aquém do que se imaginava", afirmou Haddad hoje em evento no Rio.
A trajetória dos DIs nos últimos dias sugere que notícias positivas já estariam bem precificadas e agora seria necessário haver fatos novos para uma nova onda de alívio. Nas últimas semanas, a curva teve importante redução nos prêmios de risco, com algumas taxas chegando a operar no nível de um dígito, enquanto a precificação de Selic no fim do ciclo de contração monetária chegou a ficar abaixo de 9%.
Até porque o mercado colocou no radar a recente escalada das commodities agrícolas, decorrente do fim do acordo do Mar Negro que permitia o escoamento de grãos pela Ucrânia. "É algo que merece ser monitorado porque justamente o que vinha pressionando a inflação para baixo eram os preços de alimentos", alerta Oliveira, destacando ainda como fator de atenção potenciais impactos do El Niño sobre a produção de alimentos. Desse modo, serão acompanhados ainda mais de perto os preços no atacado, via IGPs.
Nos aspectos mais técnicos, o leilão de prefixados do Tesouro trouxe 10 milhões de LTN, ante 7 milhões na semana passada, enquanto o lote de NTN-F caiu de 3,5 milhões para 2,5 milhões. O risco para o mercado (em DV01) foi de US$ 634 mil, ante US$ 594 mil no anterior.
Para o estrategista de renda fixa da BGC Liquidez, Daniel Leal, o leilão ainda veio com um bom tamanho, "principalmente nas NTN-F". "O leilão ainda grande não ajuda a aliviar o DI, mas o clima lá fora pesa mais", afirma, destacando a decepção com os resultados das techs e o dado de auxílio-desemprego dos EUA mostrando o mercado de trabalho ainda resiliente. (Denise Abarca - [email protected])
CÂMBIO
O dólar à vista avançou 0,36% em relação ao real nesta quinta-feira, 20, a R$ 4,8029, refletindo o aumento da chance de um aperto monetário maior por parte do Federal Reserve (Fed) após dados mais fortes do mercado de trabalho americano. Em contrapartida, altas dos preços do petróleo e relatos de fluxo estrangeiro mantiveram a elevação da divisa aqui abaixo da observada globalmente.
Como resultado, a moeda americana avançou menos em relação à brasileira do que ante pares fortes - o índice DXY subiu 0,55%, aos 100,836 pontos - e outras divisas emergentes, a exemplo dos pesos mexicano (+1,18%) e chileno (+1,21%). Em meio à baixa liquidez com o período de férias no Hemisfério Norte, o contrato futuro de dólar para agosto movimentou pouco mais de US$ 10,5 bilhões, abaixo da média dos últimos 30 dias.
Aqui, o dólar chegou a sustentar queda em relação ao real durante parte da etapa matutina, em meio a relatos de fluxo estrangeiro, que compensou a alta global da moeda após a divulgação de números mais fortes do mercado de trabalho dos EUA. Mas, a partir do fim da manhã, passou a operar em alta ininterrupta. Entre a mínima, de R$ 4,7695 (-0,34%), e a máxima, de R$ 4,8116 (+0,54%), oscilou menos de cinco centavos.
O sinal para a alta global da divisa americana foi dado pela inesperada queda dos pedidos de auxílio desemprego nos EUA a 228 mil na semana encerrada em 15 de julho - um nível menor do que indicava o consenso de analistas consultados pela FactSet, de 241 mil solicitações. A leitura do mercado é que os números mostram um mercado de trabalho resiliente e fortalecem a chance de mais altas de juros pelo Fed.
"Os números do seguro-desemprego vieram menores do que o esperado, e a leitura do mercado é que isso pode influenciar a decisão do Fed da próxima semana", explica o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. "Com a liquidez mais baixa devido às férias, esse tipo de acontecimento gera oscilações um pouco mais bruscas."
Após a divulgação dos números, a curva dos Treasuries passou a indicar 28,6% de chance de um aumento da taxa dos Fed Funds à faixa de 5,50%-5,75% até novembro, contra 25,3% de probabilidade na véspera. A expectativa majoritária do mercado ainda é de que o banco central americano encerre o ciclo de aperto no próximo dia 26, com uma alta de 25 pontos-base nos juros, à faixa de 5,25%-5,50%.
Para o CIO da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig, o desempenho do dólar em relação ao real seguiu o humor externo nesta quinta-feira, embora a alta da moeda americana tenha sido mais contida aqui do que em relação a outros pares emergentes devido à entrada de recursos no País. O especialista destaca que o Brasil mantém um carrego elevado de juros, que tende a manter o fluxo positivo de dólares.
"Temos visto uma boa entrada de fluxo investidor estrangeiro há alguns dias, porque o carrego do real ainda é muito bom. Enquanto o juro do Brasil não estiver em baixa, enquanto a Selic não estiver em um dígito, o que não deve acontecer tão cedo, tem uma janela boa para ficar apostado em real, e a cabeça do estrangeiro é essa", afirma Jolig.
Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 557,929 milhões na Bolsa brasileira na última segunda-feira, 17, e com R$ 137,709 milhões na última terça-feira, 18, conforme dados da B3 divulgados hoje.
Altas moderadas nos preços do petróleo (+0,48% WTI, +0,23% Brent) e um ganho de 1,74% do minério de ferro na China ajudaram a sustentar o desempenho da moeda brasileira na sessão, apesar de quedas disseminadas em commodities agrícolas como soja (-0,28%) e milho (-1,22%) na Bolsa de Chicago.
Para Velloni, da Frente, a alta do dólar nesta sessão respondeu também à incerteza do mercado em relação ao andamento da reforma tributária no Senado, devido ao risco de aumento na lista de isenções, que aumentaria a alíquota geral do novo Imposto sobre o Valor Agregado (IVA). "É um ponto de atenção, porque a possibilidade de termos o IVA mais alto entre emergentes cria uma tensão", explica.
Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não é a intenção do governo "fazer ajuste fiscal" com as reformas tributária ou do Imposto de Renda, e disse que essa última deve ser conduzida com "cautela", por ter se tornado mais complexa. (Cícero Cotrim - [email protected])
17:35
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BOLSA
Completado hoje o correspondente a dois terços de julho, o Ibovespa ensaiou igualar e superar, com algum esforço perto do fim da sessão, o ponto em que havia concluído junho, mês em que saltou 9%, no que foi seu melhor desempenho desde dezembro de 2020. No fechamento de 30 de junho, o índice de referência da B3 marcava 118.087,00 pontos, e chegou a tocar e reter o nível de 119 mil nas três sessões seguintes, na abertura de julho. De lá para cá, contudo, perdeu fôlego, especialmente depois do dia 13, quando ainda flertava com acúmulo de ganhos no mês.
Na virada da primeira para a segunda quinzena, passou a alternar avanços e recuos proporcionais, sem força para estender o ciclo de alta, tampouco inclinação por realizar lucros. Assim, nesta quinta-feira, 20, após duas leves perdas, o Ibovespa subiu 0,45%, aos 118.082,90 pontos, tendo oscilado pouco mais de 800 pontos entre a mínima (117.484,27) e a máxima (118.290,29) do dia, saindo de abertura aos 117.558,37. Na semana, o Ibovespa volta ao positivo (+0,32%) no intervalo, e praticamente zera as perdas do mês, faltando agora 4 pontos para igualar o encerramento de junho - no ano, o índice sobe 7,61%. O giro financeiro se manteve fraco na sessão, como nas anteriores na semana, hoje a R$ 20,5 bilhões.
Embora travado, o desempenho do Ibovespa, hoje, não deixa de ser motivo para comemoração, tendo em vista que o de Nova York foi misto, e especialmente negativo para o Nasdaq (-2,05%), com a má recepção aos resultados trimestrais de Tesla e Netflix. Por outro lado, também no front externo, a decisão do BC da China de manter a taxa de juros de longo prazo contribuiu para o dia favorável às ações de commodities na B3, pela exposição à demanda do país asiático.
Ainda assim, o fôlego do Ibovespa tem se mostrado mais curto. Nas últimas cinco sessões, o índice permaneceu na linha dos 117 mil em três, e hoje, perto do encerramento, quando parecia endereçado a mais um dia no mesmo patamar, conseguiu retomar os 118 mil. "O mercado tem estado um pouco mais de lado, com o recesso parlamentar e a expectativa pelo início de cortes da Selic. Depois do rali de otimismo em junho, os ativos têm oscilado pouco", diz Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos, destacando certo avanço, de março para cá, na agenda do governo, em pautas de interesse do mercado como o arcabouço fiscal e, mais recentemente, a aprovação da reforma tributária na Câmara.
"Outro ponto relevante para os ativos será o ritmo de redução da Selic, que deve se iniciar agora, em agosto", acrescenta o analista, observando que o começo da temporada de balanços trimestrais no Brasil, à medida que deslanchar, tende a trazer também um pouco mais de oscilação de preços às ações listadas na B3.
Hoje, a leve alta do Ibovespa contou com o suporte de discretas variações, em geral positivas, nas ações de maior peso no índice, com destaque para Vale (ON +0,22%) e Petrobras (ON +0,77%, PN +0,10%), com avanço de quase 2% para o minério de ferro na China (Dalian) e ganho diário mais modesto para o petróleo em Londres e Nova York. Entre os grandes bancos, o sentido ao final foi positivo, com Bradesco (ON +0,62%, pico do dia no encerramento; PN +0,06%) se alinhando aos demais nomes de relevo, em alta, com destaque para Itaú (PN +1,86%, também na máxima da sessão no fechamento).
Para Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, as ações do setor financeiro ainda refletem, em geral, "resultados positivos dos bancos nos Estados Unidos" no segundo trimestre. Mas o ritmo de alta na sessão, menos significativo, espelha também a pouca disponibilidade de vetores globais - ou seja, catalisadores como indicadores econômicos - nesta aproximação do fim da semana.
Na ponta ganhadora do Ibovespa na sessão, Natura (+4,96%), Ambev (+1,98%) e Itaú. No lado oposto, Locaweb (-3,70%), Gol (-3,60%) e Eneva (-2,56%). (Luís Eduardo Leal - [email protected], com Júlia Pestana)
17:32
Índice Bovespa Pontos Var. %
Último 118082.90 0.45157
Máxima 118290.29 +0.63
Mínima 117484.27 -0.06
Volume (R$ Bilhões) 2.05B
Volume (US$ Bilhões) 4.29B
17:35
Índ. Bovespa Futuro INDICE BOVESPA Var. %
Último 119205 0.49317
Máxima 119480 +0.73
Mínima 118440 -0.15