IPCA-15 SUGERE INFLAÇÃO E SELIC MAIORES, JUROS DISPARAM E BOLSA IGNORA RECORDE EM NY

Blog, Cenário
O IPCA-15 acima do previsto veio acompanhando de uma piora significativa na abertura do índice, o que gerou uma forte reprecificação da curva de juros e, na reta final dos negócios, um movimento de stop loss que amplificou a adição de prêmios nas taxas. Houve efeitos secundários também na Bolsa e no câmbio. A leitura é de que o quadro para a inflação é ruim e exigirá um esforço maior do Banco Central para evitar a contaminação das expectativas. Assim, num ambiente de revisão em alta para o IPCA fechado de 2021 e para o ciclo de aperto monetário, os juros futuros curtos chegaram a registrar avanço de 30 pontos e passaram a indicar apostas majoritárias na elevação de 1 ponto porcentual para a Selic em agosto e setembro. O Ibovespa, por outro lado, ignorou completamente o bom desempenho dos pares em Wall Street e cedeu 0,87%, aos 125.052,78 pontos, acumulando recuo de 0,72% na semana. O movimento, em um cenário no qual os ruídos políticos já mantinham as ações brasileiras a certa distância do que é visto no exterior, foi amplificado pela leitura de que a eventualidade de um juro maior não apenas reduz a atração da renda variável, como afeta negativamente alguns setores dependentes do crédito. Não por acaso, os papéis de construtoras e varejo estiveram entre os destaques de baixa. O real chegou a se aproveitar da perspectiva de que uma Selic mais elevada poderia aumentar o diferencial de juros local e externo, gerando mais atratividade para operações de carry trade. Mas o avanço externo do dólar e o quadro de desconfiança com o Brasil fizeram com que a queda da moeda americana vista em boa parte do dia fosse completamente apagada. Com isso, em um pregão marcado por volatilidade, onde a cotação do dólar oscilou entre R$ 5,15, na mínima, e R$ 5,23, na máxima, a divisa acabou praticamente estável, com leve baixa de 0,05%, a R$ 5,2105. Na semana, contudo, diante do aumento da aversão ao Brasil, subiu 1,86%. Em Nova York, a dinâmica dos ativos foi bastante distinta. Em uma semana que começou com forte baixa dos principais índices acionários e tombo do petróleo, uma série de indicadores e balanços positivos fez com que as principais bolsas americanas terminassem em novas máximas históricas, enquanto os investidores aguardam o desfecho da reunião de política monetária do Fed, na quarta-feira.
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JUROS O IPCA-15 de julho e seus núcleos sacudiram o mercado de juros nesta sexta-feira, com disparada das taxas, sendo que os vértices curtos e intermediários fecharam com alta perto de 30 pontos-base. A reação foi muito além do fato de o índice ter superado a mediana das estimativas, englobando uma abertura considerada bastante negativa e que desencadeou uma série de revisões para cima na inflação e Selic. As apostas de aceleração no ritmo de aperto da taxa básica para 1 ponto porcentual nas reuniões do Copom de agosto e setembro cresceram ainda mais à tarde, atingindo 85% de probabilidade, de 80% pela manhã. Na etapa vespertina, os juros continuaram renovando máximas em sequência, fruto de intenso movimento de stop loss (zeragem de posições) de vendidos que reverberaram por toda a estrutura da curva e catapultaram o volume de contratos negociados. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou em 6,05% (5,835% ontem), pela primeira vez acima de 6% desde março de 2020 (6,20%) quando a pandemia estava começando. A do DI para janeiro de 2023 subiu de 7,193% para 7,47% e a do DI para janeiro de 2025, de 8,115% para 8,34%. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 8,73%, de 8,553%. A inclinação medida pelo spread entre os vencimentos de janeiro de 2022 e janeiro de 2027 caiu de 272 pontos-base ontem para 268 pontos hoje, com queda também em relação à última sexta-feira (280 pontos). O mercado já abriu "rasgando", no jargão das mesas, digerindo o IPCA-15 de 0,72% em julho acima da mediana das estimativas da pesquisa do Projeções Broadcast, de 0,65%, e perto do teto de 0,78%, na maior alta para o mês desde 2004. Parte do mercado já se preparava na tarde de ontem para a possibilidade de um índice salgado, do mesmo modo que havia expectativa negativa para preços de serviços. Mas, ainda assim, a leitura conseguiu surpreender, com preços de abertura piores do que o esperado. Não somente serviços (0,30% para 0,71%), mas também serviços subjacentes (0,54% para 0,60%) e preços livres (0,50% para 0,65%) superaram o teto do levantamento. "O principal ponto foi a abertura, que surpreendeu muito. O qualitativo foi horroroso", disse o gestor de renda fixa da Sicredi Asset, Cássio Andrade Xavier, explicando que as mudanças nos núcleos afetam a dinâmica de outros preços, via inércia. Além disso, a desaceleração esperada para preços de bens não estaria ocorrendo a contento. “Havia uma dúvida de se com a economia reabrindo, a população voltando a comprar serviços, haveria uma desinflação do consumo de bens que compensasse. Não aconteceu nesta leitura. Os bens ficaram perto das máximas históricas, de 2011 a 2016", afirma o economista da Quantitas João Fernandes. O índice desencadeou uma onda de revisões para cima tanto para o dado fechado do mês quanto para 2021 e 2022. O Credit Suisse elevou de 6,9% para 7,2% e de 4,5% para 4,7% suas estimativas para este e o próximo ano. Segundo Xavier, hoje é data crítica para atualização nas projeções do Boletim Focus, o que deve ter turbinado os ajustes na curva. Desse modo, as medianas de IPCA da pesquisa a ser divulgadas na segunda-feira já devem captar os efeitos do número de hoje. Ele não descarta que, mesmo sob o risco de um aperto maior na Selic, a mediana de IPCA para 2022 tenha piora, a partir do que se viu no mercado de NTN-B. "Aumentou muito a demanda pelos papéis até 2024, sobretudo pela B22", disse, reconhecendo que não faz sentido as implícitas subirem com previsão de Selic mas alta. "Mas isso acontece porque o mercado está cético sobre a convergência da inflação à meta", explicou. Na curva a termo, as apostas de alta de 1 ponto em detrimento das de 0,75 ponto vinham perdendo força ao longo da semana, mas hoje voltaram com tudo. Para o Copom de agosto e setembro, voltaram a ser amplamente majoritárias, com probabilidade, ambas, de 85%, contra chance de 15% de 0,75 ponto. Para o encerramento de 2021, a curva precificava 7,60%, de 7,25% ontem. (Denise Abarca - [email protected]) 17:30 Operação   Último CDB Prefixado 31 dias (%a.a) 4.74 Capital de Giro (%a.a) 6.76 Hot Money (%a.m) 0.63 CDI Over (%a.a) 4.15 Over Selic (%a.a) 4.15 BOLSA O Ibovespa encerra a semana acumulando perda de 0,72% no período, vindo de leve ganho de 0,42% na anterior. Hoje, contido pelo IPCA-15 acima do esperado para julho, não conseguiu acompanhar o tom positivo observado no exterior, ao fechar em baixa de 0,87%, aos 125.052,78 pontos, entre mínima de 124.421,52 e máxima de 126.203,87 pontos, saindo de abertura aos 126.139,78 pontos. Nesta sexta-feira, o índice da B3 parecia convergir para o nível de fechamento da primeira sessão da semana (19), em que marcou a mínima intradia deste intervalo, aos 123.317,27, para fechar a segunda-feira aos 124.394,57 pontos (-1,24%). Hoje, o giro financeiro se mostrou ainda mais enfraquecido do que nas últimas sessões, aos R$ 20,7 bilhões - foi o quarto pregão consecutivo em que o volume ficou abaixo dos R$ 30 bilhões. No mês, o índice da B3 cede 1,38%, tendo se mantido na faixa de 124 mil a 126 mil pontos nos fechamentos desta segunda quinzena, após ter chegado a 128,4 mil pontos no melhor momento de julho, aos 128,4 mil pontos no encerramento do último dia 14, saindo de 125,6 mil no primeiro fechamento do período. A perda de vigor do índice coincide com a retirada de recursos estrangeiros da B3: no mês até o dia 21, os saques líquidos se aproximam de R$ 5 bilhões, com ingresso no ano a R$ 43 bilhões. No meio da tarde, o Ibovespa passou a renovar mínimas abaixo dos 125 mil pontos, enquanto o dólar à vista virava para o positivo, a R$ 5,23 na máxima do dia, apesar da reação em alta dos DIs ao IPCA-15 de julho. A recuperação mais nítida dos preços no setor de serviços reforça a perspectiva de Selic mais alta, firmando o ciclo de aperto na política monetária doméstica, o qual afeta diretamente o apetite por renda variável. "Foi a maior variação já registrada pelo índice para um mês de julho desde 2004 (0,93%). O indicador ainda veio acima da expectativa do mercado, pressionado, em julho, pelo aumento das contas de energia elétrica, em meio à crise hídrica no Brasil", diz Thayná Vieira, economista da Toro Investimentos. "Nos 12 meses, o indicador, considerado uma prévia do IPCA, acumula alta de 8,59% e revela que a inflação deve encerrar o ano bem acima do teto da meta", observa Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, destacando a reação do Ibovespa, que mais uma vez testou a linha de 125 mil pontos - "principal suporte de curtíssimo prazo" - e pareceu até perto do fim da sessão a caminho de cedê-la, como na segunda-feira. "Preocupado com os possíveis impactos na inflação para o ano que vem, o BC deve apertar o ritmo de alta da Selic. Essa percepção inclina ainda mais a curva de juros, com os investidores elevando as apostas de alta de 1 ponto porcentual para a Selic na reunião de 3 de agosto e migrando as projeções para encerrar o ano mais próximo de 7%", acrescenta o analista. Assim, o Ibovespa voltou a operar descolado do exterior, onde "os índices acionários europeus tiveram hoje a quarta alta seguida enquanto, em Nova York, o Nasdaq buscava renovar máxima histórica - na semana que vem, a expectativa é pela decisão de política monetária do Federal Reserve", conforme observa Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo Investimentos. Não apenas o Nasdaq, mas também Dow Jones e S&P 500 renovaram recordes de fechamento nesta sexta-feira. Em Nova York, os ganhos chegaram hoje a 1,04% (Nasdaq). Petrobras PN (-0,59%) e ON (-1,33%) mantiveram-se desconectadas da retomada nos preços do petróleo, com o Brent de volta nesta sexta-feira à casa de US$ 74 por barril. Braskem (-5,56%) segurou a ponta negativa do Ibovespa, à frente de Pão de Açúcar (-3,56%) e Magazine Luiza (-2,80%). No lado oposto, Hypera fechou em alta de 3,52%, Usiminas, de 1,41%, e Locamerica, de 1,06%. Vale ON encerrou o dia em baixa de 0,51%, enquanto as perdas no setor de bancos chegaram a 1,03% (Bradesco PN). (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:27 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 125052.78 -0.86715 Máxima 126203.87 +0.05 Mínima 124421.52 -1.37 Volume (R$ Bilhões) 2.06B Volume (US$ Bilhões) 4.00B 17:31 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 125210 -1.0706 Máxima 126940 +0.30 Mínima 124695 -1.48 CÂMBIO Depois de operar em queda firme pela manhã, diante da expectativa de que uma eventual alta mais pronunciada da taxa Selic, na esteira do IPCA-15 de julho, aumente a atratividade da renda fixa brasileira, o dólar ganhou força à tarde e, em meio a muita volatilidade, fechou praticamente estável. A percepção nas mesas de operação é que o comportamento do dólar no exterior, aliado ao quadro político interno conturbado, acabou levando investidores a realizar lucros e recompor posições defensivas, algo típico em véspera de fim de semana. Além disso, a liquidez é reduzida (cerca de US$ 10 bilhões no contrato futuro para agosto), o que torna o mercado muito suscetível a oscilações mais fortes e abruptas. Operadores notaram que a alta do dólar por aqui veio em sincronia com a piora da Bolsa e a diminuição do ritmo de queda da moeda americana em relação ao peso mexicano, o principal par do real. O índice DXY - que mede o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes - opera em leve alta. Com mínima de R$ 5,1590 pela manhã, quando chegou a recuar mais de 1%, e máxima de R$ 5,2330 (à tarde), o dólar à vista fechou praticamente estável, a R$ 5,2105 (-0,05%). A moeda americana encerra a semana com valorização de 1,86%, em razão, sobretudo, do avanço de 2,64% na segunda-feira, 19, no auge dos temores com eventual impacto da disseminação da variante Delta do coronavírus sobre o crescimento global. Em julho, a alta acumulada é de 4,77%. Pela manhã, o real esboçou uma rodada de forte apreciação, na esteira da divulgação de alta de 0,72% do IPCA em julho. Apesar de ter desacelerado em relação a junho (0,83%), o índice veio acima das expectativas, de 0,65%, pela mediana do Projeções Broadcast. Além disso, houve uma aceleração do segmento de Serviços, mais sensível ao ritmo da atividade econômica. Para o sócio e economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, o resultado do IPCA-15 fez o mercado começar a flertar com a possibilidade de a taxa Selic atingir 7% ou 7,5% no fim do ano, em uma eventual aceleração do ritmo de aperto monetário, de 0,75 ponto para 1 ponto porcentual, já na reunião do Copom em agosto. "Isso aumenta a atratividade da renda fixa e ajuda a tirar um pouco de pressão sobre o dólar, o que explica esse alívio pontual da taxa de câmbio mais cedo", diz Velho. Para o economista, uma eventual rodada de apreciação do real esbarra, contudo, em obstáculos externos e domésticos. Por aqui, começa a surgir uma preocupação com a questão fiscal, diante do temor de uma guinada populista do governo Jair Bolsonaro, que deu mais espaço ao Centrão no governo e já se prepara para as eleições de 2022. "É preciso ver com atenção qual vai ser a proposta orçamentária de 2022 e o tamanho do reajuste do Bolsa família para saber a direção que o governo vai tomar", diz Velho, ressaltando que o rearranjo ministerial, com o avanço do Centrão, consolida o apoio político ao presidente Jair Bolsonaro e tira o impeachment do radar, mas pode agravar a pressão por gastos. Velho também destaca que o real pode sofrer com o fortalecimento global do dólar diante da expectativa crescente de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa começar a reduzir o ritmo de estímulos monetários. Isso inibiria as operações de 'carry trade', apesar de a liquidez seguir farta e da expectativa de taxa Selic mais elevada. O economista-chefe da Integral Group, Daniel Miraglia, ressalta que as bolsas americanas se recuperaram da onda de aversão ao risco, mas o índice DXY não "está conseguindo acompanhar", porque a "verdadeira preocupação do mercado" é com o início da redução de compra de bônus pelo Fed, o chamado 'tapering'. "A cepa Delta pode provocar aumento do número de casos, mas não de hospitalizações e mortes, porque as vacinas são eficazes. O que assusta é a inflação nos Estados Unidos e a resposta do Fed", diz Miraglia, que aposta em início do 'tapering' ainda neste ano, o que limitaria espaço para queda adicional do dólar por aqui. Na B3, o dólar futuro para agosto subia 0,13%, a R$ 5,21250, em dia de giro fraco, na casa de 10 bilhões. (Antonio Perez - [email protected]) 17:31 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.21050 -0.048 5.23300 5.15900 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5208.500 0.05763 5236.500 5163.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5229.500 -0.05733 5235.500 5195.000 MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York renovaram recordes históricos de fechamento hoje. Se a semana começou com cautela e menor apetite por risco, com a variante delta da covid-19 em foco, no fim dela prevaleceu o otimismo, amparado por indicadores em geral positivos e por um início de temporada de balanços corporativos considerado forte por analistas. A menor busca por segurança levou os retornos dos Treasuries na maioria para baixo, mas no câmbio o dólar subiu ante outras moedas principais, sem muito impulso. Entre as commodities, o petróleo terminou em alta, após sessão volátil. No radar, mas sem afetar os ativos, o governo dos EUA insistia com o Congresso para elevar logo o teto da dívida, enquanto o G20 divulgou comunicado reforçando compromisso com uma transição adiante em prol de fontes de energia renováveis. A Capital Economics afirma em relatório hoje que a temporada de balanços do segundo trimestre nos EUA exibe "um começo forte". Segundo a consultoria, isso ajuda a consolidar expectativas de que o crescimento do lucro por ação nos próximos anos deve ser "também muito rápido". A BTC Capital Management, por sua vez, exibiu nesta semana levantamento com 20% das companhias que integram o S&P 500 e já divulgaram resultados. "O crescimento no lucro e nas vendas tem se mostrado muito mais forte do que o esperado", ressalta, mencionando os setores financeiro e de energia como alguns dos destaques. A LPL Research destaca a mudança do humor ao longo da semana, com balanços apoiando o sentimento e, segundo ela, destaque para os resultados vindos dos setores de consumo discricionário, tecnologia da informação e serviços de comunicação. Hoje, os resultados da American Express agradaram mais cedo e a ação subiu 1,28%. Entre os três índices, houve recordes históricos no fechamento. O Dow Jones avançou 0,68%, a 35.061,55 pontos, o S&P 500 ganhou 1,01%, a 4.411,79 pontos, e o Nasdaq teve alta de 1,04%, a 14.836,99 pontos. Entre os setores, serviços de comunicação foi o destaque, com Alphabet (+3,58%) e Facebook (+5,30%) entre os papéis que mais subiram. No mercado de Treasuries, houve avanço dos retornos em geral, mas o da T-note de 2 anos oscilou com viés de baixa. No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos caía a 0,202%, o da T-note de 10 anos avançava a 1,278% e o do T-bond de 30 anos subia a 1,923%. A questão do teto da dívida dos EUA continuava no radar. Hoje, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, pediu ao Congresso uma medida rápida para permitir a elevação do teto, alertando para os riscos caso isso não seja feito, e a Casa Branca também insistiu no assunto. Já no câmbio, o dólar teve alta ante outras moedas fortes, com o euro mostrando pouco fôlego, apesar de chegar a ser apoiado por dados da zona do euro melhores do que o previsto. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras divisas principais, subiu 0,10%, a 92,912 pontos. No horário citado, o dólar avançava a 110,54 ienes, o euro avançava a US$ 1,1776, praticamente estável, e a libra caía a US$ 1,3755. Entre as commodities, o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 0,22%, a US$ 72,07 o barril, na Nymex, e o Brent para o mesmo mês avançou 0,42%, a US$ 74,10 o barril, na ICE. Os contratos ainda conseguiram exibir ganhos na semana (de 0,71% e 0,69%, respectivamente), apesar do tombo da segunda-feira. Ainda no noticiário, ministros do G20 divulgaram comunicado reafirmando o compromisso com os objetivos do Acordo de Paris, entre eles uma transição para fontes renováveis de energia. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected])
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