O exterior ficou em segundo plano para os ativos brasileiros nesta quinta-feira, que reagiram a dados e notícias positivas para a economia doméstica. Logo no começo da tarde, a Fitch reafirmou a nota do Brasil e teceu comentários positivos sobre o cumprimento do teto de gastos pelo governo. E se isso já havia recebido uma leitura favorável dos investidores, que passaram a "comprar" um pouco mais de Brasil, o superávit primário do governo central em abril, de R$ 16,492 bilhões e perto do teto das estimativas, reforçou o sentimento benigno em relação às contas públicas brasileiras, num momento de revisões em alta para a atividade. Resultado: o real teve o melhor desempenho ante as demais moedas, os juros futuros tiveram baixa firme e a Bolsa, que cedia no começo da etapa vespertina, virou para o azul e lá ficou. Com tudo isso, a alta dos yields dos Treasuries ficou em segundo plano e o dólar terminou o pregão com baixa de 1,09% ante a divisa brasileira, a R$ 5,2553 no mercado à vista. No caso dos juros, se o noticiário fiscal já era encorajador, o câmbio descomprimido deu pique adicional à queda das taxas, que terminaram perto das mínimas e chegaram a devolver quase 20 pontos nos vértices intermediários e longos. Já o Ibovespa avançou 0,30%, aos 124.366,57 pontos, muito mais perto dos pares em Wall Strett, que passaram grande parte do dia em alta e até perderam força à tarde, em meio a um recuo das ações de tecnologia.
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