APÓS VAREJO, BOLSA ENCOSTA NOS 100 MIL PTS E DIS TRAZEM MAIS APOSTAS EM SELIC ESTÁVEL

Blog, Cenário
A Bolsa e os juros futuros tiveram ajustes importantes nesta quarta-feira, em ambos os casos devido aos resultados da Pesquisa Mensal de Comércio de maio. O crescimento das vendas varejistas acima do teto das estimativas trouxe a percepção de que a retomada da economia pode ser mais forte do que o antecipado, o que favoreceu o apetite por risco e a compra de diversas ações, sobretudo às ligadas ao setor, na Bolsa. Ao mesmo tempo, no entanto, os números reforçaram a ideia, que vinha ganhando corpo nos últimos dias, de que o Banco Central poderia deixar a Selic parada em 2,25% em agosto, por causa dessa retomada econômica e de dados de inflação, apesar de ainda muito confortáveis, mais elevados nos últimos dias. Com a melhora dos ganhos em Nova York à tarde, depois de uma manhã volátil, o Ibovespa passou a renovar máximas na última hora de negócios e quase superou os 100 mil pontos, marca não vista desde o início de março, ao subir 2,05%, aos 99.769,88 pontos, depois de tocar na máxima os 99.972,78 pontos. Os juros de curto e médio prazos também passaram a subir mais na reta final, o que elevou as apostas em interrupção no processo de afrouxamento monetário para 75%, com 25% de chances remanescentes de um corte final de 0,25 ponto na Selic. O avanço de casos de covid-19 nos EUA, que injetou cautela nos mercados ao longo do dia, acabou em segundo plano à tarde e, em Wall Street, os principais índices acionários avançaram entre 0,68% e 1,44%, com o Nasdaq em novo recorde, aos 10.492,50 pontos. Até porque, pelo menos por ora, o presidente dos EUA, Donald Trump, tem sinalizado que não pretende recuar na reabertura do país e também surgiram notícias sobre avanços na busca por uma vacina, da Moderna, para combater o coronavírus. Com esse ambiente mais positivo no exterior e aqui, o dólar firmou queda na segunda metade do dia e, após dois pregões de alta, recuou 0,63% ante o real, a R$ 5,3496 no mercado à vista.  
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  BOLSA No dia em que as vendas do varejo surpreenderam muito positivamente, em recuperação de 13,9% em maio ante queda na casa de 16% em abril, ambas na margem, o Ibovespa encontrou fôlego para fechar em alta de 2,05%, aos 99.769,88 pontos, tendo chegado bem perto dos 100 mil, a 99.972,78 pontos na máxima da sessão, por volta das 16h40. O desempenho na B3 foi bem superior ao observado nos mercados do exterior, onde se viram fechamentos negativos na Europa e relativamente moderados em Nova York até perto do fim da sessão, quando os três índices ganharam fôlego, liderados pelo Nasdaq (+1,44%) - o que deu ânimo extra para o Ibovespa.   Tanto a queda de abril como a alta de maio foram as maiores da série histórica do IBGE para o varejo, que retrocede a janeiro de 2000. Comparado a maio de 2019, houve retração de 7% nas vendas este ano, refletindo o estrago da pandemia - algo que já vinha sendo colocado na conta desde o fim de marco, quando o distanciamento social foi iniciado e o mercado passou a se concentrar em leituras na margem para aferir a retomada.   Assim, o desempenho das vendas em maio frente a abril, bem acima do consenso, alimentou a demanda por ações na B3 nesta quarta-feira. Saindo de mínima na abertura a 97.764,95 pontos, o Ibovespa atingiu hoje o maior nível intradia e de fechamento desde 5 de março, respectivamente a 107.216,56 e 102.233,24 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 26,5 bilhões e, na semana, o índice acumula agora ganho de 3,11% - no mês, avança 4,96%, limitando as perdas do ano a 13,73%.   "O mercado quer ver o que viu hoje: dados que reflitam a materialização de uma melhora econômica que faça os 100 mil pontos serem não apenas um ponto (do Ibovespa no gráfico), mas uma consequência", diz Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos. Ele chama atenção para o desempenho também bem superior ao consenso para o varejo ampliado (+19,6% no resultado de maio, o maior da série, desde 2003). O ampliado inclui os segmentos automotivo e de construção civil, de maior valor agregado e sobre os quais "havia um grau maior de dúvida" quanto ao potencial de recuperação em meio à pandemia. "O desempenho do varejo ampliado corrobora a visão de que o fundo do poço já passou", diz Arbetman, acrescentando que, para a PMC de maio, a maior projeção que havia visto para as vendas do varejo como um todo era de 11%. "Veio acima do topo das expectativas."   "Hoje foi varejo na veia, o que se refletiu no avanço de ações como Natura (+6,04%, terceira maior alta do Ibovespa na sessão) e Vivara (+6,86%). Ajudou também a alta de 3,4% no preço do minério de ferro em Qingdao (China), que impulsionou as ações da Vale (+1,69%) e das siderúrgicas (CSN +3,84%). E para complementar, os bancos, de grande peso no Ibovespa, andaram bem hoje (Bradesco PN +3,41%). "Como se vê, há muito entusiasmo para testar os 100 mil pontos logo", diz Márcio Gomes, analista da Necton.   Para que esta marca seja alcançada, o ânimo do investidor doméstico volta a se mostrar fundamental neste início de julho, após o mês anterior ter sido o primeiro desde setembro de 2019 a registrar ingresso líquido de recursos estrangeiros na B3. Neste começo de mês, o investidor estrangeiro volta a demonstrar preferência pela porta de saída. Em julho, a B3 apresenta até o dia 6 saldo negativo de R$ 1,27 bilhão em recursos estrangeiros, resultado de R$ 42,244 bilhões em compras e de R$ 43,515 bilhões em vendas. No acumulado em 2020, os estrangeiros já sacaram R$ 77,774 bilhões do mercado acionário brasileiro.   Na ponta do Ibovespa, Braskem subiu hoje 6,51%, seguida por B3 (+6,09%), No lado oposto, CVC caiu 6,07% e Marfrig cedeu 2,28%. (Luís Eduardo Leal - [email protected])     Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 99769.88 2.05485 Máxima 99972.78 +2.26 Mínima 97764.95 0.00 Volume (R$ Bilhões) 2.64B Volume (US$ Bilhões) 4.95B Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 100020 2.17069 Máxima 100170 +2.32 Mínima 98210 +0.32     JUROS Os juros futuros persistiram em alta nos vencimentos de curto e médio prazo durante à tarde, quando bateram as máximas, em meio a ajustes de posições no fim da sessão refletindo o aumento do conservadorismo no quadro das apostas para a Selic. A percepção de que o ciclo de queda da taxa básica chegou ao fim já vinha ganhando força nos últimos dias e hoje cresceu mais com os dados do varejo acima do esperado. A curva já aponta 75% de chance de manutenção no próximo Copom. Em consequência, os vencimentos longos oscilaram em queda boa parte do dia, mas fecharam perto da estabilidade, dado também que a quarta-feira foi de agenda esvaziada no exterior.   O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) fechou com taxa de 3,08%, de 2,952% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 subiu de 4,063% para 4,17%. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 6,48%, ante 6,513% ontem.   André Rodrigues, economista da MAG Investimentos, destaca o comportamento do DI para janeiro de 2022, vértice que capta as perspectivas para a política monetária até o fim do ano que vem. Foi o vencimento com a alta mais expressiva na curva e forte volume de contrato negociados, de 470 mil, ante média diária de 285 mil nos últimos 30 dias.   "A surpresa na atividade foi o grande driver de hoje. O resultado da PMC foi bastante expressivo. Para além disso, tivemos as falas recentes do Roberto Campos Neto mostrando certo otimismo com a retomada do crescimento", afirmou Rodrigues.   As vendas do varejo restrito e ampliado subiram, em maio ante abril, 13,9% e 19,6%, respectivamente, acima do teto das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de 11,60% e 13,10%. Com o resultado, o UBS Brasil revisou a projeção para o PIB no segundo trimestre, esperando agora queda de 11,5%, menor do que o recuo de 13,5% estimado anteriormente. Além disso, a estimativa atual 2020, de queda de 7,5%, pode ser alterada para uma retração mais branda.   O conjunto de dados recentes, como os do varejo, indústria e Caged em maio, além de indicadores antecedentes já conhecidos em junho, como os da Anfavea, tem levado o mercado a ajustar a expectativa de novos cortes para a Selic. Pela precificação da curva a termo, segundo cálculos do Haitong Banco de Investimentos, a probabilidade de Selic estável em agosto subiu de 70% ontem para 75% hoje, enquanto a chance de corte de 0,25 ponto porcentual recuou de 30% para 25%. Na sexta-feira, serão divulgados os números da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que podem embalar esse movimento.   A quarta-feira teve ainda IGP-DI de junho (1,60%) acima da mediana das estimativas de 1,40%.   Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho, afirma que há cerca de 15 pontos-base de alta precificados na curva para o fim de 2020 e para o fim de 2021 a curva projeta Selic de 5%. "Ou seja, o mercado já começa a colocar alguma chance real de alta de juros este ano, o que vejo como algo muito agressivo", afirma ele, argumentando que nível de ociosidade da economia é elevado e os dados do varejo subiram em bases de comparação muito fracas. "Ainda há um longo caminho a se percorrer", disse. Na sua avaliação, a perspectiva para o médio prazo não é boa, em função da expectativa de deterioração do mercado de trabalho e considerando o caráter temporário das medidas emergenciais nas quais está amparada a melhora da economia no curtíssimo prazo.   Hoje também foi dia de leilão do Tesouro, com oferta de 17 milhões de LTN, um pouco menor do que a de 19,5 milhões na semana passada. A instituição vendeu 15,975 milhões de títulos em três vencimentos. Da oferta de 300 mil NTN-F, foram vendidas 150.400. (Denise Abarca - [email protected])     Operação CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 2.14 Capital de Giro (%a.a) 7.02 Hot Money (%a.m) 0.82 CDI Over (%a.a) 2.15 Over Selic (%a.a) 2.15     MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York fecharam em alta, tendo o setor de tecnologia novamente se destacado, com investidores deixando em segundo plano o contínuo avanço dos casos da covid-19 nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, tem sinalizado que não pretende recuar na retomada das atividades e seu governo agora pressiona pela reabertura das escolas no outono local, que começa em 22 de setembro. Alguns analistas ponderam que os mercados acionários americanos podem ficar mais pressionados adiante, mas por ora o bom humor predominou, em meio também a discursos do Federal Reserve (Fed), com dirigentes em geral otimistas sobre a retomada econômica. Nesse ambiente, o dólar enfraqueceu ante outras moedas principais, mas os juros dos Treasuries subiram, com a menor busca por segurança. O petróleo, por sua vez, mostrou sessão volátil, mas fechou com ganhos modestos.   A postura do governo Trump de evitar novas paralisações econômicas tem agradado a investidores. Mesmo diante de níveis recordes de novos casos de coronavírus no país, o presidente tem insistido que o fato se dá basicamente pela alta testagem e destacado que a mortalidade está baixa. Além disso, a Oxford Economics diz em relatório que as bolsas americanas têm sido as maiores beneficiadas pela "dramática expansão da liquidez" recente, em meio a medidas para apoiar a economia e os mercados. Para a consultoria, porém, com isso há riscos de baixa "elevados" para os índices acionários americanos, já que essa expansão da liquidez "começa agora a desacelerar".   Nas bolsas, o setor de tecnologia continuou a se destacar, levando o Nasdaq a novo recorde histórico de fechamento. O índice Dow Jones registrou alta de 0,68%, em 26.027,28 pontos, o Nasdaq subiu 1,44%, a 10.492,50 pontos, e o S&P 500 avançou 0,78%, a 3.169,94 pontos. A ação da Apple chamou a atenção, em alta de 3,44% e tendo batido seu recorde histórico de valor pouco antes do fechamento, segundo a imprensa americana. O apetite por risco também foi apoiado por avanços em testes para uma vacina contra a covid-19. A farmacêutica americana Moderna informou que deve começar a terceira fase de seu estudo em julho.   Entre os Treasuries, a menor busca por segurança levou os juros dos bônus a avançar: no fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos subia a 0,172% e o da T-note de 10 anos, a 0,657%. A Capital Economics argumenta em relatório que há espaço para os spreads entre os bônus corporativos com grau de investimento e os bônus de governos periféricos da zona do euro recuarem mais, diante da "gradual recuperação" global e do "apoio continuado" dos bancos centrais.   Entre os dirigentes do Fed, James Bullard (St. Louis) disse estar "bastante otimista" sobre a retomada econômica, embora também tenha notado que é preciso "ter cuidado" com o quadro atual. Já Raphael Bostic (Atlanta) considerou que alguns programas fiscais podem ter de ser estendidos. Entrevistada por Ricardo Leopoldo, correspondente em Nova York, a chefe do departamento econômico do Bank of America, Michelle Meyer, previu que o Congresso americano aprove pacote fiscal de US$ 1 trilhão a US$ 1,5 trilhão até agosto.   No câmbio, o maior apetite por risco se traduziu em queda do dólar, com a libra também valorizada após uma rodada de estímulos anunciada mais cedo pelo governo do Reino Unido. No horário citado, o dólar caía a 107,24 ienes, o euro subia a US$ 1,1336 e a libra avançava a US$ 1,2621. O índice DXY recuou 0,47%, a 96,428 pontos.   Entre as commodities, o petróleo WTI para agosto fechou em alta de 0,69%, em US$ 40,90 o barril, na Nymex, e o Brent para setembro subiu 0,49%, a US$ 43,29 o barril, na ICE. Em sessão volátil, o óleo chegou a cair após a divulgação do aumento de mais de 5 milhões de barris nos estoques semanais dos EUA, contrariando a previsão de queda, porém ainda se recuperaram ao longo da tarde, com expectativa pela melhora na demanda.   No fim da tarde, Trump e o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, concediam entrevista coletiva na Casa Branca. Além de celebrar o acordo comercial entre os dois países e o Canadá (USMCA), os líderes fizeram promessas de aprofundar a cooperação, com o presidente americano garantindo que a relação bilateral "está mais forte do que nunca". (Gabriel Bueno da Costa - [email protected])   CÂMBIO O dólar firmou queda nos negócios da tarde, após dois dias de alta. A sessão foi marcada pelo enfraquecimento da moeda americana no exterior, após notícias animadoras sobre uma vacina para combater o coronavírus, mas com o crescimento de casos nos Estados Unidos no radar. A melhora da atividade doméstica, hoje evidenciada por vendas no varejo melhores que o previsto, também ajudou a fortalecer o real, enquanto o Ibovespa voltou a encostar nos 100 mil pontos, que haviam sido perdidos com a pandemia do coronavírus.   Ao mesmo tempo, pesaram nos negócios no mercado de câmbio preocupações com possíveis infecções do coronavírus na cúpula do governo brasileiro após o presidente Jair Bolsonaro ter contraído a doença. Com esse temor, o dólar chegou a operar em alta por alguns momentos e, na máxima, foi a R$ 5,3942 (+0,20%).   No final dos negócios, o dólar à vista terminou em baixa de 0,63%, cotado em R$ 5,3496. No mercado futuro, o dólar para agosto era negociado em baixa de 0,56%, em R$ 5,3505 às 17h, em novo dia de volume fraco de negócios, que somaram apenas US$ 13 bilhões.   As vendas do varejo cresceram 13,9% em maio, acima do previsto e ajudaram a aumentar a visão nas mesas de operação de que o ciclo de cortes de juros pelo Banco Central pode ter chegado ao fim. Nos juros futuros, as apostas de interrupção dos cortes subiram para 75%.   O diretor e economista-chefe para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, avalia que os números do varejo vieram "sólidos" e são um indício de que o fundo do poço da atividade econômica foi em abril. Ele espera que a recuperação prossiga nos próximos meses, mas alerta que o quadro ainda de crescimento dos casos de covid no Brasil pode atrapalhar esta recuperação. Na avaliação de Ramos, a inflação comportada sugere que é mais provável um corte pequeno de juros na reunião de agosto do Comitê de Política Monetária (Copom).   O economista-chefe do BNP Paribas, Gustavo Arruda, destaca que o cenário do banco francês é de dólar enfraquecido na economia mundial, por conta da liquidez em excesso despejada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). "Essa liquidez tende a vazar, ir para outros ativos e mercados. A moeda americana deve ficar um pouco mais fraca", disse ele em entrevista a jornalistas pela internet.   Com o dólar em queda mundial, o economista do BNP acredita que a moeda americana pode cair abaixo de R$ 5,00 aqui no final do ano, desde que a economia doméstica siga se recuperando. Entre as moedas fortes, o BNP prevê que o euro pode ganhar força, batendo em US$ 1,22. Hoje a moeda europeia era cotada em US$ 1,13.   O grupo financeiro XP também prevê uma gradual apreciação do real, com o dólar terminando o ano em R$ 5,20 e em R$ 4,90 no fim de 2021. No curto prazo, o Commerzbank avalia que a tendência é o dólar ficar abaixo da área de resistência das últimas semanas, entre R$ 5,46 e R$ 5,50. O nível de resistência para a baixa tem sido na casa dos R$ 5,1340, alcançada pela última vez no pregão de 23 de junho.   Para o economista do BNP, é importante que o governo retome a agenda de ajuste fiscal e reformas pró-crescimento, especialmente aquelas que deem segurança jurídica para os estrangeiros. A gestora americana Franklin Templeton avalia que o ambiente político no Brasil "melhorou significativamente", com uma "aparente trégua" entre o governo, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Assim, a expectativa é que o Planalto possa tentar retomar a agenda de reformas.   A melhora recente dos ativos domésticos não têm se traduzido em ingresso de recursos externos para o mercado financeiro do Brasil, mostram dados divulgados hoje pelo Banco Central. Ao contrário, as saídas persistem. Somente em junho, houve retirada líquida de US$ 4,742 bilhões pelo canal financeiro. Os dólares que chegam ao Brasil têm vindo via exportações. O canal comercial teve saldo positivo de US$ 1,857 bilhão em junho. (Altamiro Silva Junior - [email protected])     Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.34960 -0.6279 5.39420 5.31970 Dólar Comercial (BM&F) 5.3438 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5340.000 -0.75272 5400.000 5324.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5379.199 01/07        
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