MERCADO VÊ JURO ALTO E DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA, BOLSAS TOMBAM E DÓLAR DISPARA

Depois da bonança, vem a tempestade. O ditado popular invertido se aplica bem aos mercados globais nesta quinta-feira, marcada por forte aversão ao risco. Afinal, se o Fed não deve acelerar o ritmo de alta de juros, o que animou os investidores ontem, e o Banco Central do Brasil avisou que reduzirá a dose do aperto na próxima reunião, também é verdade que os dois bancos centrais enxergam inflação elevada por mais tempo. E isso significa taxas básicas altas por um período mais longo. O problema é que esse cenário se desenha em um momento de desaceleração da economia global e de possível maior pressão sobre os preços, uma vez que a China exibe sinais de fraqueza, em meio aos lockdowns para conter a onda de covid-19. Mas não é só: também há alguns dados decepcionantes da Alemanha e, para piorar, o Banco da Inglaterra, ao subir os juros em 0,25 ponto hoje, passou a prever um cenário de retração da atividade no Reino Unido em 2023. Assim, diante da percepção de que um quadro de estagflação global se desenha adiante, os investidores optaram por buscar segurança, o que fez as bolsas tombarem, enquanto dólar e juros, aqui e lá fora, dispararam. Em Nova York, todos os principais índices caíram mais de 3%, com destaque para o Nasdaq, que despencou 4,99%. Até porque, o setor de tecnologia é um dos que mais sofreria com os juros elevados por mais tempo e forte desaceleração da economia. E o desempenho de Wall Street, onde os yields dos Treasuries disparam diante das apostas em um política monetária apertada, contaminou os ativos ao redor do globo. O Ibovespa desabou 2,81%, aos 105.304,19 pontos – menor valor desde meados de janeiro. No caso dólar, que subiu em todo o mundo, não houve possibilidade de juros maiores no Brasil que desse jeito e a moeda teve valorização de 2,30% ante o real, a R$ 5,0165. Com aversão a risco, câmbio pressionado e o BC deixando a porta escancarada para subir a Selic na próxima reunião, os juros futuros tiveram acumulo importante de prêmios, com as taxas curtas precificando um aperto de 0,50 em junho e uma taxa básica final na casa de 13,50%.

•MERCADOS INTERNACIONAIS

•BOLSA

•CÂMBIO

•JUROS

MERCADOS INTERNACIONAIS

Em dia de forte queda nas bolsas de Nova York, o Nasdaq teve seu maior recuo diário desde 2020, em um cenário no qual a postura do Federal Reserve (Fed) é alvo de atenção, com aumento de apostas em uma alta mais agressiva nos juros. Ações de tecnologia estiveram entre as mais penalizadas, com investidores levando em conta o aperto nas condições que a autoridade deverá realizar para lidar com a inflação. Amanhã, na divulgação do payroll de abril nos EUA, a pressão salarial será um elemento observado com atenção. Neste quadro, os rendimentos dos Treasuries avançaram, com a T-note de 10 anos e o T-bond de 30 anos atingindo as máximas desde 2018. O dólar também subiu, especialmente ante a libra, em dia que contou com elevação de juros pelo Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). O câmbio pressionou o petróleo, que ainda assim fechou em alta, em dia com decisão de exportadores e desdobramentos do possível embargo da União Europeia à Rússia.

Para a Capital Economics, os anúncios do Fed foram bastante agressivos. Mas isso foi bem telegrafado e os investidores começaram a descartar alguma chance de um aumento ainda maior de juros, seja nesta reunião ou no final deste ano. Com o presidente do Fed, Jerome Powell, observando que isso não estava sendo considerado no momento, e nenhum membro do FOMC votando por um aumento maior nas taxas nesta reunião, talvez faça sentido que tenha havido inicialmente um rali de alívio nos mercados de títulos e ações, avalia a consultoria.

A Capital Economics suspeita que o pior da liquidação do mercado de Treasuries deste ano possa ter acabado, mas ainda acredita que os rendimentos de longo prazo não tenham atingido o pico. Seria historicamente incomum que os juros atingissem o pico tão cedo em um ciclo de aperto, pondera. A consultoria prevê que os rendimentos da T-note de 10 anos cheguem a 3,75% em meados do próximo ano, o que ajudará a colocar pressão nas ações. No fim da tarde, o juro da T-note de 2 anos avançava a 2,695% o da de 10 anos tinha alta a 3,047% o do T-bond de 30 anos subia a 3,133%.

Neste quadro, a projeção da consultoria é de uma queda do S&P 500 a 3.750 pontos em meados de 2023. Hoje, ações de grandes empresas de tecnologia estiveram entre os mais principais recuos, incluindo Meta (-6,77%) e Apple (-5,59%). E-commerce foi outro setor com fortes perdas, seguindo especialmente a Amazon, que recuou 7,56%, e Ebay, com queda de 11,72%. Uma exceção foi o Twitter, que subiu 2,65%, em dia marcado pelas notícias de que o CEO da Tesla, Elon Musk, poderá ocupar o comando da empresa, além de que está buscando investidores para concluir a aquisição da companhia. Neste quadro, o Dow Jones caiu 3,12%, a 32.997,97 pontos, o S&P 500 recuou 3,56%, a 4.146,87 pontos, e o Nasdaq teve queda de 4,99%, a 12.317,69 pontos.

O dólar se recuperou em uma perspectiva solidamente agressiva, que diferencia o Fed de seus principais rivais, de acordo com Western Union, que lembra que a libra chegou hoje na sua mínima desde julho de 2020. Hoje, o BoE elevou juros de 0,75% para 1%, em uma decisão dividida, na qual três dos nove integrantes do conselho votaram por uma alta de 0,50 ponto porcentual. Ao fim da tarde, a libra caía a US$ 1,2361, e o DXY, que mede o dólar ante seis rivais, teve alta de 1,14%, a 103,752 pontos.

Mesmo pressionado pela alta da moeda americana, o petróleo foi impulsionado após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) confirmar a decisão de elevar a produção da commodity em 432 mil barris por dia (bpd) em junho, conforme acordo estabelecido anteriormente. Além disso, os países da União Europeia estão “quase lá” em concordar com o novo pacote de sanções proposto pelo bloco contra a Rússia, incluindo um embargo de petróleo, disse o chefe de política externa do bloco, Josep Borrell, nesta quinta-feira. O WTI para junho fechou em alta de 0,42% (US$ 0,45), a US$ 108,26 o barril, enquanto o Brent para o mês seguinte avançou 0,69% (US$ 0,76), a US$ 110,90. (Matheus Andrade – [email protected])

BOLSA

O alívio visto ontem nos mercados globais após a indicação de um ritmo de alta mais suave do que o esperado para a política monetária nos Estados Unidos deu lugar, hoje, a uma fuga por risco acentuada que derrubou as bolsas. O mercado digere o cenário apontado tanto pelo Federal Reserve (Fed), nos EUA, quanto pelo Banco Central brasileiro, de inflação alta por mais tempo, muitas incertezas no caminho e, por isso, juros altos por um período mais longo, o que implica num golpe para a atividade mundial.

Com o apetite para risco prejudicado, o Ibovespa recuou mais de 5 mil pontos desde a abertura (108.336,81) até a mínima do dia (103.923,27). Terminou o dia com um recuo de 2,81%, aos 105.304,19 pontos, menor patamar desde meados de janeiro. O tombo segue a derrocada das bolsas americanas, com Nasdaq caindo 4,99% e S&P500 derretendo quase 4%.

“Mercado com muita volatilidade. Ontem teve alívio, hoje já caiu tudo de novo. Temos Ibovespa com queda muito forte, dólar para cima. O que está pesando são as decisões de política monetária, que a princípio foram interpretadas positivamente, mas hoje mudaram os ânimos. Todo mundo digerindo ainda as decisões de ontem. Mercados negativos no mundo inteiro”, aponta Wagner Varejão especialista da Valor Investimentos.

Aqui, os papéis tinham queda generalizada: apenas quatro ações tinham alta no índice hoje, endossadas por bons resultados corporativos, destacadamente Gerdau (2,63%, preferenciais, e 3,01%, metalúrgica) e Suzano (2,59%). Com minério e petróleo esboçando um dia de fôlego baixo, o cenário se consolidou para levar o principal índice da Bolsa de volta aos 105 mil pontos.

Hoje o barril do Brent fechou em alta de 0,69%. Já o minério foi negociado em alta de 0,7% em Qingdao, na China. A alta magra não foi suficiente para contrabalançar o mau humor global para ativos de risco. Assim, os papéis das petroleiras tiveram um dia negativo, após altas robustas ontem.

Felipe Moura, analista de investimentos da Finacap, complementa que o cenário macroeconômico é ruim e leva o investidor a fugir do risco. “No comunicado do Fed ainda existem diversas preocupações no radar. Ainda tem risco inflacionário muito alto, o mercado não tem segurança de que expectativas de longo prazo de inflação vão ficar ancoradas. Existe um risco muito grande inflacionário. Toda essa questão [da desaceleração] da China e da [guerra na] Ucrânia são coisas que agravam e criam completo desarranjo da cadeia de suprimentos”.

Ele lembra ainda que, num cenário de juros mais altos, o custo de oportunidade de ficar com um papel de maior risco nas mãos é pior. “Você tem taxa livre de risco hoje de 12,75% [a Selic], não é trivial mudar para um ativo de mais risco”, completa.

Especialista em renda variável da Blue3, Dennis Esteves aponta que o movimento de ‘risk-off’ foi intensificado após o rendimento da T-note de 10 anos nos Estados Unidos chegar ao maior nível desde 2018. “Após o otimismo do mercado de ontem, tivemos uma surpresa, com o rendimento dos Treasuries, que bateram máximas. O aumento na rentabilidade nos Treasuries indica de fato que o mercado americano está reduzindo estímulo. E os investidores vão para ativos de menor risco. O que estamos vendo é esse movimento de risk-off estimulado pelo movimento dos Treasuries nos Estados Unidos”, aponta.(Bárbara Nascimento – [email protected])

17:36

 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % 

Último 106800 -2.83843

Máxima 108855 -0.97

Mínima 105070 -4.41

CÂMBIO

A lua de mel dos mercados com o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não durou nem 24 horas. Depois de celebrar ontem a fala do presidente da instituição, Jerome Powell, que tirou do radar uma alta de 0,75 pontos-base da taxa básica em junho, investidores bateram hoje em retirada de ativos de risco e correram para se abrigar no dólar diante do ressurgimento do fantasma da estagflação global.

A combinação de aperto monetário nos Estados Unidos mesmo que ao ritmo de 0,50 ponto por reunião – aliada a dados decepcionantes da atividade na China e na Alemanha – despertam temores de desaceleração abrupta da atividade mundial em meio a uma inflação ainda em níveis elevados. O PMI composto da China – que persiste na política de lockdown para conter a Covid – recuou de 43,9 em março para 37,2 em abril – segunda maior queda da serie histórica. Os gargalos de oferta provocados pela guerra na Ucrânia, que parece longe de um desfecho, e os efeitos colaterais das sanções do Ocidente à Rússia também pesam.

A moeda americana experimentou um forte movimento global de valorização. O índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a seis divisas fortes – trabalhou na maior parte do dia em alta superior a 1% e chegou flertar com os 104,000 pontos ao correr até a máxima de 103,942 pontos. Quem mais apanhou foi a libra, com perdas superiores a 2% ante o dólar. O Banco da Inglaterra (BoE) subiu os juros em 25 pontos-base, como esperado, mas alertou para pressões inflacionárias adicionais e passou a prever retração da economia do Reino Unido em 2023. As divisas emergentes caíram em bloco. O rand sul-africano amargou as perdas mais pesadas, da ordem de 3%. A taxa da T-note de 10 anos, o principal ativo do mundo, voltou a se situar acima de 3%, tendo atingido 3,10% na máxima.

A economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest, afirma que, a despeito de Powell ter afastado uma alta de 0,75 ponto porcentual da taxa básica americana em junho, o mercado se pergunta se o BC americano não vai “precisar em algum momento” promover um ajuste monetário mais agressivo para conter a inflação. “Estamos vendo um movimento de correção em relação a ontem. Os juros dos Treasuries estão subindo bastante e isso impacta de forma negativa as moedas emergentes”, afirma.

No mercado doméstico de câmbio, a corrida pela divisa começou já no início dos negócios, com o dólar abrindo em alta de quase 1%, na casa de R$ 4,95. A barreira dos R$ 5,00 foi superada ainda pela manhã e, no início da tarde, a divisa correu até máxima a R$ 5,0584 (+3,16%) no início da tarde. No fim do dia, com moderação do ritmo de alta da moeda americana no exterior, o dólar à vista era cotado a R$ 5,0165, em alta de 2,30%. No acumulado do ano, as perdas ainda são de dois dígitos (-10,03%).

Para o estrategista-chefe da Inv, Rodrigo Natali, após “erros sucessivos do Fed em diagnosticar a resistência da inflação”, o mercado já não tem tanta confiança de que o BC americano vai conseguir pôr os preços nos trilhos sem uma alta mais agressiva dos juros e consequente desaceleração da atividade. “Essa disparada das taxas dos Treasuries é um claro sinal de que o mercado vê a necessidade de o Fed ir mais rápido. A aposta em alta da taxa em 0,75 ponto, que havia desaparecido ontem após a fala do Powell, voltou com força”, diz Natali.

Em meio à onda global de fuga do risco, eventuais impactos da perspectiva de continuidade do aperto monetário no Brasil, que, em tese, é benéfica para o real, ficaram em segundo plano. Após elevar a taxa Selic ontem em 1 ponto porcentual, para 12,75%, o Copom deixou a porta aberta para alta adicional em junho.

Algumas casas reviram a expectativa para o tamanho total do ciclo após a decisão do Copom. O UBS BB, por exemplo, elevou a previsão da taxa Selic terminal de 12,75% para 13,25%, com alta de 0,50 ponto porcentual em junho. A Renascença DTVM também elevou a projeção para a taxa básica de 12,75% para 13,25%. Já o Credit Suisse reiterou suam perspectiva de taxa Selic a 14%, com elevação de 0,75 ponto em junho e de 0,50 ponto em agosto.

Para Natali, da Inv., com dados positivos da balança comercial, taxa de juros interna elevada e bons resultados fiscais correntes, ainda há espaço para que o dólar volte a se situar abaixo dos R$ 5,00 no curto prazo. “Os mercados locais de bolsa e de renda fixa estão bem mais frágeis. O ‘trade’ mais atraente para os gestores ainda é de aposta na queda do dólar assim que diminuir um pouco o estresse lá fora”, afirma Natali.

Entre os indicadores do dia, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 8,148 bilhões em abril, abaixo da mediana de Projeções Broadcast, de US$ 9,630 bilhões. Foi, contudo, o segundo melhor resultado para o mês da série histórica, atrás apenas de abril do ano passado (US$ 9,963 bilhões). Em 2022, a balança acumula superávit de US$ 19,947 bilhões, crescimento de 10,5% em relação ao ano passado. (Antonio Perez – [email protected])

17:36

 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima 

Dólar Comercial (AE) 5.01650 2.3024 5.05840 4.93350

Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0    

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5064.500 2.07599 5098.000 4972.000

DOLAR COMERCIAL 5003.429 02/05    

JUROS

A fuga do risco na sessão desta quinta-feira impulsionou de ponta a ponta a curva de juros doméstica. Se no curto prazo há o ajuste a um tom um pouco mais hawkish do que era o consenso do comunicado do Copom de ontem, nos níveis intermediários adiante o exterior foi protagonista, ante a percepção de que, lá fora, o aperto monetário está apenas começando.

“É uma fotografia horrível”, sintetizou o economista da MAG Investimentos Felipe Rodrigo de Oliveira, a respeito da curva de juros hoje.

Lá fora, a abertura forte da curva vem em um processo de reinterpretação do mercado acerca das mensagens do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em coletiva após a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

Mesmo com Powell descartando um aumento do ritmo (de 50 pontos-base a 75 pb) de elevação dos Fed funds, o que ontem havia trazido alívio, a percepção do investidor é que o ritmo atual e o compromisso dele de baixar a inflação com uma atuação rápida são sinais de endurecimento da postura do Fed quanto à política monetária.

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos tinha alta a 2,695% (+7 pontos em relação a igual horário de ontem), o da T-note de 10 anos saltava a 3,047% (+13,3 pontos) e o do T-bond de 30 anos avançava a 3,133% (+13,5 pontos).

Tal situação externa, somada à subida do dólar a R$ 5,01, foi o combustível perfeito para a escalada dos juros. “Com o Treasury [de 10 anos] abrindo 15, 16 pontos não tem como a gente não acompanhar”, diz Felipe Oliveira, da MAG. “Pegou no curto prazo essa sinalização do BC de mais juros. Até uma semana atrás, a comunicação oficial era de parada em 12,75%. Agora, deixou a porta aberta para mais. E como ele [o BC] está preocupado com a desancoragem para os próximos anos, a expectativa e de mais juros”, acrescentou.

O DI para janeiro de 2023 subiu de 13,048% a 13,235%. O janeiro 2024 passou de 12,587% a 12,885%. O janeiro 2025 avançou de 12,051% a 12,325%. E o janeiro 2027 foi de 11,905% a 12,19%.

Em termos de precificação, o fato de o Banco Central brasileiro ter desistido formalmente de parar a elevação da Selic no nível de 12,75%, ao usar no comunicado a expressão “provável extensão do ciclo com um ajuste de menor magnitude”, e ter sinalizado que vem mais um pouco de juros por aí alterou bastante a composição da curva.

Ontem, a curva projetava, para junho, Selic entre 13,00% (60%) e 13,25% (40%). Hoje, já ficou entre 13,25% (88%) e 13,50% (12%). Para agosto, a taxa estava entre 13,00% (56%) e 13,25% (44%) e passou a 13,25% (72%) e 13,50% (28%). No encerramento do ano, o juro projetado era de 13,46%, de 13,22%. Os cálculos são do Broadcast, com base em modelo do professor Alexandre Cabral.

No curtíssimo prazo, curva de juros e departamentos econômicos estão afinados. Pesquisa relâmpago do Projeções Broadcast aponta que a maior parte do mercado (40 de 42) espera um aumento de 0,5 ponto porcentual da Selic em junho. Outras 2 casas preveem alta de 0,75 ponto dos juros. A divergência está no fim do ciclo. Enquanto os preços de mercado caminham para a faixa de 13,50%, as projeções estão em 13,25% para encerramento do processo de alta. (Mateus Fagundes – [email protected], colaboraram Cícero Cotrim e Guilherme Bianchini)

17:35

 Operação   Último 

CDB Prefixado dias (%a.a) 12.68

Capital de Giro (%a.a) 6.76

Hot Money (%a.m) 0.63

CDI Over (%a.a) 12.65

Over Selic (%a.a) 12.65